Instrumento de óptica
destinado à ampliação e observação de pequenos objetos. A ampliação consiste no
aumento em grande proporção dos diâmetros aparentes dos objetos a observar.
A dois tipos básicos de
microscópios: os simples e os compostos.
Microscópio simples,
também conhecidos como lupas, ampliadores ou lentes de ampliação, contam de
lentes que eqüivalha a esse tipo. Algumas são montadas em suportes para maior
facilidade de manuseio e melhor observação; tais suportes podem ser fixos ou
portáveis, como os usados nas lentes destinados à leitura, sendo classificadas,
por alguns autores, em quatro grupos: lentes para leitura, ampliadores de
bolso, lupas de relojoeiro e lupas de suportes especiais.
O microscópio composto consta, em
essência, de um sistema óptico formado por dois conjuntos de lentes. Esses
conjuntos são os da objetiva, voltada para o objeto e que forma no interior do
aparelho a imagem do mesmo, e a ocular, que permite ao observador ver essa
mesma imagem. A objetiva é fortemente convergente e tem pequena distância
focal; já a ocular é menos convergente que a objetiva.
A objetiva e a ocular
são colocadas nas extremidades diametralmente opostas de um tubo, o canhão,
constituído de duas partes encaixadas, concêntricas, de maneira que se pode
alongá-lo e encurtá-lo à vontade, como os tubos telescópios. Essa variação do
comprimento do canhão resulta na aproximação ou afastamento conjunto objetiva /
ocular do objeto a ser observado.
Tal movimento é
possibilitado por dois parafusos, o macrométrico e o micrométrico, conforme
seja rápido ou lento. A distância entre os dois sistemas de lentes é constante,
a fim de que a imagem se forme sempre a distância mínima de visão distinta.
O canhão é montado numa
armação articulada que sustenta também a platina, chapa sobre o qual é colocada
a lâmina de vidro com o objeto a ser observado. O objeto é iluminado pelos
raios luminosos provenientes de uma fonte qualquer, natural ou artificial, e
concentrados no mesmo por meio de um espelho chamado refletor, que é móvel, e
por uma pequena lente, que constitui o condensador.
Para ser ampliado, é
necessário que o objeto em observação seja colocado a uma distância do
instrumento, pouco maior que a distância focal da objetiva. A ampliação obtida
é função das distâncias focais dos dois sistemas de lentes e das distâncias que
os separa.
Os microscópios mais
antigos eram dotados de uma objetiva simples e, muitas vezes, sistemas de
prismas eram usados para fornecer ao instrumento visão binocular. Ainda hoje
esse tipo de microscópio é usado, mas seu emprego tem cedido terreno ao
microscópio de dupla objetiva, dotado de visão binocular, inventado por
Greenough em 1897. Tal aparelho é constituído de dois microscópios, um para
cada olho do observador e montado de tal maneira que os raios luminosos que os
atravessam se vão concentrar todos no foco comum aos dois sistemas ópticos. O
microscópio de objetiva pode ser dotado de visão estereoscópica, para o que são
empregados primas especiais.
Os microscópios fazem uso de grande
número de acessórios, que tornam possível o emprego do aparelho em serviços
especializados e onde se exige grande precisão. Entre eles contam-se: filtros,
discos micrométricos, oculares micrométricas, polarizadores, analisadores e muitos
outros. São intensivamente usados nos mais diversos ramos da ciência, tais como
biologia, metalurgia, espectroscopia, medicina, geologia e pesquisa científica
em geral.
Microscópio eletrônico: O microscópio eletrônico pode ser definido como um aparelho de natureza eletrônica, cuja finalidade é a obtenção de imagens enormemente ampliadas de pequeníssimos objetos. O primeiro aparelho desse tipo apareceu em 1940, tendo sido consideravelmente desenvolvido a seguir. São muitíssimos mais potentes que os microscópios ópticos e a dinâmica, que possibilita o uso das ações de campos magnéticos e elétricos sobre os elétrons.
Microscópio eletrônico: O microscópio eletrônico pode ser definido como um aparelho de natureza eletrônica, cuja finalidade é a obtenção de imagens enormemente ampliadas de pequeníssimos objetos. O primeiro aparelho desse tipo apareceu em 1940, tendo sido consideravelmente desenvolvido a seguir. São muitíssimos mais potentes que os microscópios ópticos e a dinâmica, que possibilita o uso das ações de campos magnéticos e elétricos sobre os elétrons.
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Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional
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