PERGUNTANDO
SOBRE O PLOBLEMA
SE
EDUCAR DÁ PARA EVITAR
As Doenças sexualmente
transmissíveis são transmitidas de pessoa a pessoa através do contato sexual,
portanto é possível evitá-la, bastando, para isso, não manter relação sexual
com pessoas portadoras de tais doenças. Algumas pessoas não sabem que são
portadoras dessas moléstias, pois não apresentam manifestações evidentes no
corpo e por vezes desconhecem estas manifestações. As principais doenças
sexualmente transmissíveis serão descritas de maneira bem reduzida.
DIAGNÓSTICO/TRATAMENTO
Em muitos casos, o
médico diagnostica a doença no momento da consulta; são solicitados exames
laboratoriais para confirmação diagnóstica. Sempre que possível, os parceiros
sexuais devem comparecer à consulta para investigação clínica. Na maioria dos
casos, o tratamento é fácil e normalmente as manifestações clínicas desaparecem
em curto espaço de tempo.
SÍFILIS
Também conhecida com
Lues, começa com uma discreta lesão (pequena ferida) nos órgãos genitais
(pênis, vulva, vagina, colo uterino) que não causa dor, geralmente única, que
aparece 20 a 30 dias após a relação sexual contaminada.
Esta pequena lesão é
chamada de Cancro Duro, que desaparece espontaneamente em 1 mês. Depois de aproximadamente
10 dias do aparecimento do Cancro Duro, surgem caroços nas virilhas (as ínguas)
que somem, apesar de não tratadas. Fica-se algum tempo (30 dias) sem
manifestações para então aparecerem manchas avermelhadas na pele, que parecem
uma alergia, porém com uma diferença: geralmente não coçam.
Daí, então, a doença
evolui com aparecimento eventual de alterações na pele e mucosa, principalmente
ao redor dos órgãos genitais. Depois de 1 a 2 anos de evolução, a doença entra
na fase de latência (ausência de manifestações no corpo). Depois desse período,
a doença pode evoluir para fase tardia, principalmente com lesões no coração e
cérebro.
A doença só continua
quando não ocorre tratamento adequado. As gestantes com Sífilis podem abortar
ou gerar crianças com graves problemas ou mesmo mortas, quando não tratadas. A
Sífilis tem como agente causador uma bactéria espiroqueta, Treponema pallidum.
Existe um exame de
sangue (sorologia) que serve para fazer o diagnóstico e controlar a cura da
doença. O importante é que este exame só fica positivo após 5 semanas do
contato sexual contaminante e sua negativação, em muitos casos, só ocorre
vários meses após o tratamento. Em algumas pessoas, este exame pode ficar
positivo (em concentração muito baixa) por toda a vida, mesmo depois da cura
completa da doença. É sempre necessário orientação do médico, pois só ele sabe
interpretar os resultados de sorologia para Sífilis.
GONORRÉIA
No homem inicia-se após
um período que varia de 2 a 10 dias do contato sexual, com uma secreção
amarelada e viscosa na uretra (canal do pênis), seguida de ardência e dor ao
urinar. Já na mulher pode não haver manifestações (forma assintomática),
contudo, quando os apresenta, os problemas são traduzidos por corrimento
vaginal amarelado, bem viscoso e quase sempre com odor desagradável.
Não sendo prontamente
tratada, pode haver complicações. No homem leva à infecção na próstata e nos
testículos. Na mulher, freqüentemente é causa de salpingite (infecção nas
trompas), que causa fortes dores na barriga. A salpingite pela Gonorréia
complica-se com obstrução das trompas, sendo causa de esterilidade
(impossibilidade de ficar grávida). Embora seja raro a Gonorréia pode evoluir
para causar lesões em articulações, fígado e até no cérebro.
Durante o parto, a mulher
com Gonorréia transmite a doença ao bebê, podendo a criança apresentar
problemas nos olhos. A Gonorréia é uma das Doenças Sexualmente Transmissíveis
mais freqüente. O causador é uma bactéria, Neisseria gonorrhoeae
(Gonococo).
CANCRO
MOLE
Popularmente chamado
Cavalo, é causado por uma bactéria, Haemophilus ducreyi, e apresenta nos órgãos
genitais várias feridas ulceradas, dolorosas, que são acompanhadas de (íngua na
virilha (bubão) e desaparecem quando são tratadas. O bubão geralmente se rompe
com orifício único.
CONDILOMA
ACUMINADO
Ou Crista de Galo, é
uma doença causada por um vírus, o Papillomavírus humano. As lesões do
Condiloma, também nos órgãos genitais, são do tipo verrugas, lembrando
couve-flor. Contudo, em algumas manifestações clínicas podem ser bem
diferentes. Em outras ocasiões, um dos parceiros pode apresentar lesões típicas
(tipo couve-flor), enquanto o outro parceiro pode não ter lesão evidente, mas
ser portador do vírus, também conhecido como HPV.
O tratamento do
Condiloma Acuminado é feito com substâncias ou intervenções que só os médicos
devem manusear, pois podem causar sérios problemas quando usadas sem os
cuidados necessários.
LINFOGRANULOMA
VENÉREO
Também chamado Mula, é
causado por uma bactéria, que é a Chlamydia trachomatis. Inicia-se com discreta
lesão nos órgãos genitais, que na maioria dos casos nem é percebida. Causa
grande íngua na virilha (bubão), que tende a se romper em múltiplos orifícios.
Sua evolução é muita lenta e pode causar elefantíase, que é um aumento acentuado
dos órgãos genitais externos. Na mulher, na fase bem avançada da doença, pode
também causar estreitamento do ânus.
HERPES
GENITAL
É causado por um vírus
e sua manifestação maior é a formação de vesículas (pequenas bolhas) que se
rompem causando dor, tipo queimação e ardência nos órgãos genitais. A doença
aparece e desaparece espontaneamente, estando ligada a fatores desencadeantes
como o Stress.
Apesar de não se ter,
até hoje, uma medicação para o tratamento do Herpes, é errado pensar que a
doença não tem cura. É relatado que, afastando os fatores irritantes e
traumáticos, a doença pode ficar sob o controle, até que o próprio organismo
desenvolva um mecanismo interno de defesa.
URETRITE
NÃO GONOCÓCICA
Infecção na uretra, mas
que não é gonorréia pode ser causado por vários germes. A maioria dos homens
com Uretrite não gonocócica apresenta uma leve secreção na uretra (canal do
pênis), sente pouca dor e discreta ardência ao urinar. Pode ser uma doença
grave quando não tratada. A maior parte das mulheres não possui sintomas da
doença; porém, elas podem transmitir a moléstia a seu parceiro.
INFECÇÕES
VAGINAIS
São causadas por
diferentes germes que provocam corrimento branco-amarelado ou acinzentado,
coceira, dor durante a relação sexual, ardor e odor ativo. Na maioria das
vezes, os parceiros sexuais não apresentam sintomas, mas podem ser portadores
de tais germes. Por isso, pode ser indicado exame médico e consequente
tratamento dessas pessoas.
CANDIDÍASE
A candidíase é uma
infecção causada por fungo do gênero Cândida. A candidíase é uma micose que tem
aumentado muito a sua freqüência nos últimos tempos. Constitui-se atualmente em
um dos tipos mais comuns de vulvovagininite e é mais frequente na mulher
grávida.
Atualmente, se aceita
como frequente a transmissão pela via sexual, embora contaminação, a partir do
sistema gastrintestinal, seja bastante comum.
A recidiva ou
reinfecção constitui-se um problema crucial da candidíase vulvovaginal. Se
aceita como causas importantes de reinfecção a contaminação a partir do sistema
digestivo ou a partir do parceiro sexual. Na candidíase vulvovaginal
recidivante recomenda-se o tratamento da forma vaginal e intestinal e do
parceiro
Visando melhorar a
eficácia da terapêutica, devem ser observadas: higiene íntima diária com sabão
neutro e água, ferver roupas íntimas, proporcionar boa aeração vulvar, evitar
uso de roupas de fibras sintéticas ou vestimentas apertadas, e afastar tanto
quanto possível, os fatores predisponentes. O sofrimento e a angústia, causados
pela recidiva ou persistência dos sintomas, podem produzir desajuste conjugal e
necessitar apoio psicoprofilático.
TRICOMONÍASE
A tricomoníase é uma
infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis no trato
gênito-urinário da mulher e do homem. É o tipo mais frequente de vulvovaginite
na mulher adulta. A via de transmissão principal é o contato sexual, em
condições especiais é possível outras formas de transmissão, contudo são
estatisticamente desprezíveis.
A tricomoníase é a
infecção que mais se associa a outras DST.
No
homem
- Na quase totalidade dos casos é assintomático, mas alguns apresentam quadro
clínico típico de uma uretrite não gonocócica acrescido de prurido no meato
uretral ou sensação de fisgadas na uretra.
Na
mulher
- A ausência de sintomas ocorre com freqüência nas mulheres infectadas de
Tricomonas. Entretanto como estas são capazes de transmitir a doença e a
maioria apresentarão manifestações clínicas, devem ser tratadas.
O tratamento deve ser
simultâneo para os parceiros sexuais. Procure serviços de saúde em caso de
duvidas.
SIDA/AIDS
A Sida/AIDS (Síndrome
de Imunodeficência Adquirida) é uma doença causada pelo vírus da
imunodeficiência humana (VIH ou HIV) que infecta principalmente as células
necessárias à defesa do organismo, permitindo que outros vírus, fungos,
bactérias ou protozoários causem a morte do indivíduo. O HIV transmite-se
através da relação sexual sangue contaminado e por via placentária.
Adoecem mais
facilmente:
Ø Os homens com hábitos homossexuais
porque a mucosa do intestino, inclusive o reto, tem receptores para o vírus.
Ø As pessoas transfundidas com sangue
e derivados contaminados, já que uma única transfusão é suficiente para
infectar o indivíduo.
Ø Os usuários de drogas por via
venosa que fazem uso em grupo (cocaína, heroína, etc., suprimem fortemente a
imunidade);
Ø Os parceiros sexuais dos pacientes
contaminados HIV positivos;
Ø As crianças que nascem de mães
infectadas.
As mulheres mesmo não
sendo boas transmissoras do vírus podem contaminar seus parceiros, contudo são
receptoras naturais do esperma contaminado.
O período de incubação
varia de algumas semanas a alguns meses, dependendo da via de contaminação.
Após este prazo o doente pode apresentar a fase aguda cujos sintomas variam
desde uma simples gripe até formas com febre, diarréia, aumento de gânglios,
infecções de garganta, fígado e baço aumentados, meningites, etc.
Depois de trinta dias,
aparecem os anticorpos contra o HIV e o paciente fica sem sintomas, apesar de
contaminante, por vários anos, até que fatores externos (outras viroses, outras
causas) diminuam a sua resistência, facilitando as infecções oportunistas e os
cânceres característicos da Aids.
Os primeiros sintomas
desta síndrome podem ser febre elevada e contínua, diarréias intermitentes e
prolongadas, emagrecimento acentuado e mais tarde o aparecimento das outras
infecções, sendo a mais comum a candidíase oral (sapinho na boca).
O tratamento inclui a
manutenção do bem-estar do doente, o controle da multiplicação do vírus, o
controle das infecções oportunistas e das neoplasias.
Não há até o momento
nenhum medicamento que elimine o HIV.
Na prevenção da doença,
destacam-se:
Ø O uso de preservativos (camisinha)
e espermaticidas nas relações sexuais com parceiros mal conhecidos;
Ø A redução do número de parceiros
sexuais;
Ø Fazer teste de cada sangue doado
com provas de antígenos e anticorpos do HIV;
Ø O uso de seringas e agulhas esterilizadas
ou descartáveis individuais para quem é dependente de drogas injetáveis; assim
como em todas as injeções;
Ø Facilitar os métodos
anticoncepcionais para diminuir possibilidades de gravidez em mulheres
infectadas, em idade fértil.
IMPORTANTE
A Sida/AIDS não pega
pela convivência em casa ou no trabalho, nem pelo beijo, abraço, aperto de mão,
uso de banheiros, toalhas, roupas, talheres, copos e pratos, doação de sangue e
picadas de insetos.
O
QUE É O TESTE SOROLÓGICO PARA SÍFILIS?
Sífilis é uma doença
causada por uma bactéria, Treponema pallidum, que na maioria das vezes, é
transmitida através da relação sexual. O tratamento é fácil e barato, quando
realizado em tempo e de maneira eficaz, sendo a cura completa.
Inicialmente, apresenta
ferida nos órgãos genitais, que não dói e desaparece sem qualquer tratamento.
Posteriormente, surgem manifestações na pele, que podem lembrar intoxicação por
alimentos ou alergias. Estas também podem desaparecer sem tratamento, o que não
quer dizer que a doença tenha sido curada. Ela continua a evoluir, atacando o
organismo por dentro e causando lesões importantes, podendo até levar à morte.
Tudo isso quando não
houver tratamento.
A frequência da sífilis
e maior que imaginamos e uma das maneiras de descobri-la e através de um exame:
sorologia para sífilis ou sorologia para lues ou VDRL. Este exame detecta e
quantifica os anticorpos (soldados de defesa do organismo) que aparecem no sangue
em torno de cinco semanas após a contaminação. Portanto, testes realizados
muito antes deste tempo podem não ter valor.
Após o tratamento, e necessário
que o paciente seja submetido ao teste periodicamente, para se avaliar a eficácia
do tratamento.
É comum a pessoa que
teve a doença e que fez o tratamento correto apresentar teste reator,
(positivo), porém com pequena quantidade de anticorpos. É o que se chama de
"cicatriz" sorológica e indica que o paciente teve sífilis, mas este
curado.
Nosso Setor faz de rotina a
sorologia para sífilis dos pacientes que nos procuram, e que desejam,
contribuindo dessa forma para diagnosticar cada vez mais pessoas com a doença e
promover a diminuição da incidência da sífilis, doença tão antiga e bastante
grave, quando não tratada.
PREVENINDO
O CÂNCER
É fundamental que as
mulheres procurem auxílio médico, para, uma vez por ano, serem submetidas a
exame ginecológico e exame das mamas.
Mesmo as que não
mantenham relação sexual, deve fazer preventivo todos os anos.
Os homens devem vencer
os preconceitos e procurar auxílio médico para exame da próstata a cada um ano,
principalmente após os 45 anos de idade.
NÃO
ESQUEÇA
Essas doenças podem
acometer a todos nós, por isso não fique com vergonha. Não procure um amigo
leigo ou uma farmácia, pois isso fará aparecer erros grosseiros no diagnóstico
e tratamento. O prejudicado será você. PROCURE
UM SERVIÇO DE SAÚDE.
Não mantenha relação
sexual DE MANEIRA ALGUMA, caso seja
portador de uma Doença Sexualmente Transmissível. Avise o parceiro sexual, caso
você apresente algumas dessas doenças, para que ele também possa procurar um
médico. SEMPRE. Cumpra rigorosamente o que seu médico aconselhar. ESSAS DOENÇAS PODEM AGRAVAR-SE MUITO.
Quanto mais parceiros
sexuais um pessoa possui, maior a possibilidade de contrair tais doenças. O
homem pode diminuir o contágio usando preservativo de látex (camisinha). Para
os dois sexos, a lavagem com água e sabão dos órgãos genitais antes e após a
relação é uma medida excelente. "Camisinha" ou preservativo vem
enrolado e tem em sua parte superior uma saliência, onde se depositará o
material ejaculado.
Deverá ser desenrolado
sobre o pênis ereto, mantendo-se a saliência comprimida para retirar o ar antes
de se iniciar a relação sexual. Desenrole a camisinha até a base do pênis,
deixando-a ainda um pouco enrolada para pressionar e mantê-la segura. Se você
tiver fimose, rebaixe o prepúcio antes de desenrolar a camisinha.
Caso você ache que a
lubrificação que já vem na camisinha seja pouca, passe mais lubrificante á base
de água depois de desenrolá-la. Não lubrifique o pênis antes de vestir a
camisinha. O pênis deve ser retirado ainda ereto da vagina, firmando-se a parte
final do preservativo, segurando-a pela base para que a camisinha não fique
dentro do parceiro. Depois de retirada, dê um nó e jogue-o no cesto de lixo.
Nunca usar o preservativo mais de uma vez. Utilize apenas lubrificantes
solúveis em água.
PRESERVATIVO
FEMININO
Conhecida como FEMIDON,
a camisinha feminina é um método recente, que ainda não está aprovado pelo
Ministério da Saúde, pois está em fase de testes em São Paulo, tendo conseguido
os seguintes resultados, de 96 mulheres das diversas camadas sociais, 75%
gostaram muito, 17,5% dos homens afirmaram que não gostaram nada; do total
quase 90% das mulheres e 62,6% dos homens disseram que gostariam de continuar
usando o método.
Sua apresentação é
parecida com um saco plástico, lubrificado, que deve ser inserido dentro da
vagina se adaptando anatomicamente ao colo do útero, não deixando os
espermatozóides passarem, no lado de fora fica um anel bem acomodado na região
da vulva.
Como todo produto
contraceptivo há suas vantagens e desvantagens. Como vantagens maiores podem
citar a proteção contra as DST, porém sendo um pouco desconfortável, possui
colocação demorada e requer um pouco de pratica.
ATENÇÃO
Com tantos locais
disponíveis fazendo o teste anti-HIV (inclusive o Setor de DST/UFF), e Bancos
de sangue, não se justifica o temor de doar sangue. No caso da AIDS, a doação
de sangue não representa risco para o doador.
É necessário que o
doador tenha consciência desses fatos e não transforme uma ação humanitária em
risco para o doente que irá receber o sangue. Se o estilo de vida do doador
coloca em risco de contágio, deve-se evitar a doação. Por outro lado, se tal
risco não existe não se deve negar a vida aos que precisam. Não se justifica a
procura de um Banco de Sangue, para doação, com a única finalidade de fazer o
exame.
ASPECTOS
PSICOSSOCIAIS DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Relatos nos esclarecem que
a maioria das pessoas reage à notícia de que estão com uma DST, com
incredulidade e raiva. Infelizmente, algumas pessoas mostram-se tão relutantes
em admitir que possam estar com uma DST, que adiam a ida ao médico como meio de
negar a realidade da situação, como se fingir que uma doença não existe a
fizesse ir embora, visto que a maioria dos sintomas das DST desaparece em
poucas semanas, esses indivíduos enganam a si mesmos pensando que "afinal
de contas não foi nada": continuam a abrigar a doença no corpo e expõe
também os parceiros sexuais ao risco de uma infecção.
Algumas pessoas relutam
em ir a um médico quando apresentam sintomas de uma possível DST, porque têm
receio de receber um sermão ou preocupam-se com o sigilo com que o caso será
tratado.
Nem sempre uma infecção
ou outra alteração nos órgãos genitais interfere na sexualidade do indivíduo
acometido ou de seu parceiro sexual. Tal aspecto varia para cada pessoa onde
sofre influência do tipo da doença adquirida, da reação emocional desencadeada
em si e/ou em seu parceiro, possibilidade de atenção médica, psicológica,
social adequada e rápida, da possibilidade imediata de diagnóstico, tratamento
e acompanhamento, segurança na confiabilidade do atendimento, entre outros.
Embora as DST
normalmente não interfiram com o componente físico da atividade sexual, algumas
pessoas se vêem com dificuldades sexuais devidos aos efeitos psicológicos
trazidos pela descoberta de que estão com uma DST. Muitas vezes, esses
indivíduos sentem-se culpados e constrangidos em relação ao que aconteceu.
Por vezes, concluem que
a doença foi uma maneira de Deus adverti-los ou puni-los por transgressões
sexuais. Visto que igualam sexo a pecado, não é de surpreender que essas
pessoas manifestem, ocasionalmente, inibições sexuais.
Para que as pessoas
possam pensar com naturalidade a respeito do sexo, é necessário que tenham
recebido orientação e informações sobre sexualidade e que essas informações
tenham sido passadas adequadamente, a fim de que se possa dizer que os
indivíduos, que as receberam, foram educados sexualmente.
VENCER
PRECONCEITOS É FALAR DE FRENTE.
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Ouro da Evolução – O Triunfo de uma idéia. Edição Especial. Rio de Janeiro:
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Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional
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