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“Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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Ciências Biológicas

Significado do Símbolo da Biologia
O círculo. Na simbologia das formas, representa a união e perfeição, daquilo que começa e acaba em si mesmo. Assim, ele condiz com a proposta do próprio Conselho, somando e interligando valores, laços e vínculos entre os profissionais representados por essa instituição. Também representa o movimento, a atividade, reproduzindo a busca por melhores dinâmicas entre as relações dos biólogos.
O azul, usado de forma mais clara no círculo, é uma cor profunda e calma, que a princípio, representa a água, mas que também passa a idéia de maturidade. O azul também é a cor da biologia. A estrutura do DNA traz à tona um elemento sempre presente no cotidiano do profissional da área de biologia. A base de sua estrutura forma um espermatozóide, que fecundando o óvulo (círculo azul) dá origem a uma nova vida, com toda sua complexidade – a essência da profissão do biólogo.
Fator de grande importância para qualquer ser vivo, sendo a base dos estudos biológicos, a natureza é representada pelas folhas da base do círculo. Sua cor, não poderia ser outra, senão o verde, pois é a cor universal para a representação da natureza, passando a idéia de frescor, harmonia e equilíbrio.
A espiral, que se encontra dentro das folhas, é o símbolo da evolução e do progresso. O biólogo sempre deve buscar novos estudos e pesquisas que possam atualizar seus conhecimentos e acrescentar informações úteis a sua profissão. Esse elemento também possui uma interpretação mais subjetiva, podendo ser traduzido de diferentes formas, como por exemplo, a representação de um caracol ou da asa de uma borboleta, mostrando a interação do biólogo com a biodiversidade e o Planeta, na busca de sua conservação, manejo e sustentabilidade.
O símbolo traduz conceitos que envolvem o cotidiano do biólogo e também a importância da vida para esses profissionais. Ao agregar valores de união e evolução à marca CFBio, busca-se demonstrar a forma dinâmica e pró-ativa de relacionamento do Sistema CFBio / CRBios com o biólogo e a sociedade. 
Torres, M. do Sul / RS, 04 de maio de 2012

Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

Entendendo um pouco a Evolução
O LEGADO DE DARWIN
A viagem de Darwin, aos 22 anos de idade, foi decisiva não somente para culminar com sua obra-prima, publicada décadas depois, mas para, lentamente, conhecer o universo teórico do materialismo cartesiano e das referências de Thomas Malthus, importantes para a realização do conceito de Seleção Natural. A América do Sul, dada sua imensa diversidade natural, levou o jovem pesquisador a realizar comparações simples, mas detalhadas: afinal, porque existem semelhanças entre gigantescos fósseis pré-históricos com alguns animais vivos? Porque algumas aves, aparentemente da mesma espécie, não voavam e outras sim? Como as espécies mudam com o tempo? Tais semelhanças não acabavam por aí. Após realizar a circunavegação pelo globo, Darwin reconheceu alguns exemplares muito parecidos em regiões diferentes. Os anos de aventuras em alto-mar e as centenas de anotações guardadas durante décadas ainda não encontravam repostas, ou novas perguntas que realmente pudessem abrir a chave de alguma compreensão teórica. Tal feito só ocorreria muito tempo depois, com a leitura dos escritos do economista Malthus.
As observações de Malthus se inscrevem na teologia natural. O conceito da “luta pela existência” é uma expressão já existente na obra de outros autores que também a emprega, mas sem ênfase particular. Ela fundamenta o modelo econômico e liberal, perfeitamente adaptada aos interesses do capitalismo nascente. Da economia à “economia da natureza”, só há um passo; a analogia é eficaz e, de fato, já fora difundida nas obras dos naturalistas. Darwin se apropria dela e redimensiona-a. Sem aprofundar as complexas perspectivas teóricas, que não caberiam aqui, o naturalista percebeu essa vantagem adaptativa, e o resultado dessa luta ensejaria a formação de uma nova espécie, construindo uma árvore genealógica, transmitida de geração em geração.
As tartarugas das Ilhas de Galápagos foram fundamentais para as teorias de Darwin.
Um Paraíso Científico
O período que Darwin assistiu poderia ser chamado de grandes feitos científicos. As inovações teóricas de Descartes evolucionou o mundo. O nobre naturalista não poderia deixar de entrar nessa nova era. Alguns renomados cientistas, e por alguns mais refutáveis do que aclamados, sustentam que alguns alicerces teóricos que engrenam várias ciências (humanas, biológicas, sociais, etc) já estão obsoletas, e que novas perspectivas teóricas deveriam ser testadas, como ocorre com a física quântica.
Algumas críticas contra a idéia da evolução linear dentro de uma cadeia hereditária, ou que cada componente de um organismo cumpre uma função dentro da célula, como uma indústria (extraído do projeto cartesiano), são perspectivas interessantes. O problema está em apresentar um novo projeto epistemológico.
Entretanto, a ciência ainda colhe seus frutos, mantendo séculos de idéias modernas, como a bióloga, imunologista e professora titular da Faculdade de biociências da PUCRS, Cristina Bonorino: “O que eu acho fascinante no trabalho de Darwin é que, ao formular a hipótese da Seleção Natural, ele chegou a uma lei universal que tinha alcance muito a maior do que ele mesmo conseguia imaginar na época. Ele não tinha noção do alcance a que aquilo poderia ser aplicado.
Dou um exemplo da minha área de pesquisa, que é a imunologia.
Quando uma infecção se instala e o corpo produz anticorpos, células diferentes produzem anticorpos diferentes. Os mais adaptados para combater aquela infecção são as que sobrevivem. Uma vacina contra um microorganismo é uma forma de ampliar os números de células aptas a produzir aquele anticorpo.”
Darwin continua influenciando gerações de pesquisadores, e seu valor, ao que parece, permanecerão por longo tempo, dados sua aplicabilidade, conforme Francisco Salzano, da UFRGS, biólogo e especialista em Genética e Evolução Humana: “a presença de Darwin e do princípio da seleção natural é avassaladora no que se refere ao conhecimento atual da evolução, tanto em nível de organismo quanto em nível molecular. A imagem dele permanece tão viva como há 150 anos.”
 Os Pilares do Darwinismo
A EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS
O mundo não foi criado por ninguém, nem é imutável. Os organismos estão em um lento e constante processo de mutação.
O ANCESTRAL COMUM
Cada grupo de organismo descende de um ancestral comum. Todos os grupos, incluindo animais, plantas e microorganismos, remetem a uma única origem da vida na Terra- ameba original.
A MULTIPLICAÇÃO DAS ESPÉCIES
As espécies tendem a se diferenciar, criando novas espécies. O isolamento geográfico de determinada população, por exemplo, resulta ao longo do tempo no surgimento de uma nova espécie.
O GRADUALISMO
As populações se diferenciam gradualmente, de geração em geração, até que novas espécies que seguiram por um 'galho' da árvore da vida não pertençam à mesma espécie do 'tronco' e de outros 'galhos'.
A SELEÇÃO NATURAL
Os seres vivos sofrem mutações genéticas e podem passá-las a seus descendente. Cada nova geração tem sua herança genética posta à prova pelas condições ambientais em que vive.
Confusões entre a Ciência e o Criacionismo
A briga entre os evolucionistas e criacionistas não se encerrou no século XIX. A contenda continua ampliando para políticas públicas, como nos EUA, de onde a teoria da evolução está sendo gradualmente banida dos bancos escolares, contra a teoria docriacionismo.
Existem tambem intelectuais universitários criacionistas, que apontam fragilidades estruturais na teoria darwinista, como a falta de comprovação fóssil para alguns enigmas, assim como a desconsideração dada pelas substâncias intracelulares, como enzimas e outras proteínas que, à luz da época, também não eram conhecidas. Mas na tentativa de invalidar o evolucionismo, se envereda para o campo da idéia do Grande Planejador, por assim dizer, Deus. Na dúvida científica dos porquês da existência de tal espécie.
A antiga questão que aflige os seres humanos sobre a nossa origem mais ancestral estanca na linguagem pseudo-científica, que muda de direção e erra o alvo, na medida em que a idéia central de Darwin não é questionar se o Divino existe ou não, e sim, como as espécies se mantêm em nosso universo, através de adaptações e lutas pela sobrevivência.
Talvez, para Darwin, a grande questão não está em saber se é Deus ou não o Grande Planejador. Existem estudos para tais argumentações, dirigidas para Filosofias distintas. O grande problema é tentar unir o conhecimento científico com o teológico com vistas a comprovar a veracidade de um ou outro campo.
O Darwinismo explica porque...
...temos cóccix - localizado na base da coluna, é um indício de que os ancestrais humanos tinham rabo. Como nem chimpanzés nem gorilas têm cauda, é provável que o rabo tenha desaparecido muito cedo, no ancestral comum entre o homem e os grandes primatas...
...temos dentes de siso - enquanto o crânio aumentou, a mandíbula diminuiu. Desprezados por todos, excetuando-se os dentistas, os dentes de siso daam da época em que os homens possuíam mandíbulas maiores...
...sofresse de apendicite - em anumais cuja alimentação consiste de plantas, o apêndice é bem maior que o humano e auxilia na digestão. Indica que algum ancestral nosso era herbívoro. Para o homem, essa estrutura serve apenas para abrigar infecções...
...sentimos arrepios - em resposta ao medo, gatos, cães e outros mamíferos eriçam o pelo, parecendo maiores diante do inimigo. A seleção natural removeu os pelos dos seres humanos, mas manteve o mecanismo que os deixa eriçados, causando o arrepio...
...sentimos as dores do parto - para abrigar o cérebro avantajado, o crânio do bebê é grande em relação ao corpo. Já o canal da bacia, por onde o bebê passa durante o parto, não pode aumentar na mesma proporção, porque a posição ereta do ser humano exige uma pélvis relativamente estreita. Um bebê com crânio grande, tendo que passar por um canal pequeno, para completar o nascimento...
Bibliografia:
DARWIN, Charles. A Origem das Espécies. Texto integral. Tradução: John Green
Revista Veja.Editora Abril,edição 2099-ano 42-6 fev.2009.
Revista Scienfic American Brasil.Editora Duetto
Zero Hora.Caderno de Cultura.14 d fevereiro de 2009.pg 04 e 05
Imagens do site Darwin on-line.dez 2008
Documentários Globo News darwin 200 anos 21-28/1 e 04-11/02 de 2009
National Geografic21/02/2009
 Torres, M. do Sul / RS, 04 de maio de 2012


Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional


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