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(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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terça-feira, 24 de abril de 2012

Alfabetização: Uma Perspectiva Histórica

            A alfabetização é um processo que inicia na Educação Infantil, onde se observa que cada vez mais cedo o bombardeamento de informação visual e sonora nos meios de comunicação, aliado ao tipo de trabalho proposto pelas escolas de Educação Infantil estimula as crianças a chegarem às próximas séries lendo e, o professor nas séries iniciais seguintes assume a tarefa de manter a curiosidade/vivacidade desses alunos acesa, a fim de aperfeiçoar-lhes na escrita e compreensão da língua materna, além, é claro, de conquistá-los definitivamente para a leitura.
            No processo de escrita pode-se afirmar, portanto, que tão importante quanto à informação visual é a informação não visual. Assim, o ato de escrever se associa diretamente com o ato de ler, que é basicamente a construção do sentido do texto a partir do passado, das lembranças e do conhecimento do leitor, que, quando ativados durante o processo de leitura, permite que a compreensão do texto se efetive facilitando o desenvolvimento da escrita.
            Com o surgimento da escola nova modificações se apresentaram distintamente no desenvolvimento do processo de escrita, onde o erro se tornou uma condição para ler e conseguir escrever. Aprendendo a tolerar os erros na escrita somos capazes de identificar com maior facilidade as dificuldades neste processo.
A percepção e o esforço para a compreensão de um texto e o desenvolvimento da escrita implicam riscos, implica o perigo de errar e frustrar-se momentaneamente. Varia de indivíduo para indivíduo o nível de risco que aceitamos correr. A leitura não se tornou um saber, mas uma prática necessária, portanto é lendo que a conseguimos aprender a mobilizar as estratégias básicas para o ato de escrita: verificação, antecipação e identificação dos fatos que serão abordados.
            Podemos dizer com certeza que cabe ao educador descobrir a motivação e o interesse dominante do leitor, que através da leitura poderá expandir a sua escrita; compreendendo e inserindo-se no mundo global. A missão primordial da escola na contemporaneidade e de acordo com a legislação pertinente é, promover o pleno desenvolvimento do educando, preparando-o para a cidadania e qualificando-o para a busca de uma colocação profissional.
            Visando desenvolver uma reflexão sobre a função social da escola, devemos considerar hoje, que a escola situa-se entre o ato tradicional e a modernidade, trabalhando com o acesso aberto a todas as fontes de informação social e conhecimento; e a absoluta ausência de condições primárias de estudos em algumas localizações do país e do mundo. Deixando a desejar entre o social e o individual humano, trabalhando com as perspectivas em longo prazo e as necessidades imediatas; a competição e a igualdade de oportunidades; a economia globalizada e a valorização da micro-produção e por fim entre o universal e o local.
            Sendo assim, em nossa sociedade vivemos uma grande crise de paradigmas, com aspectos modernistas e pós-modernistas, a escola tradicional e a escola nova sempre atenderam alunos com dificuldades de aprendizagem em diferentes tempos culturais, convivendo com a coexistência de características ora modernas, ora pós-modernas. Para realizar esta transição histórica nos sistemas de ensino, alguns conceitos importantes foram se formando ao longo dos anos: multiculturalismo, diversidade, autonomia, conteúdos significativos e adaptativos, uma relação mútua de cumplicidade entre história e sujeito; juntamente com uma visão de mundo abrangente.


Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional


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