A alfabetização é um processo que
inicia na Educação Infantil, onde se observa que cada vez mais cedo o
bombardeamento de informação visual e sonora nos meios de comunicação, aliado
ao tipo de trabalho proposto pelas escolas de Educação Infantil estimula as
crianças a chegarem às próximas séries lendo e, o professor nas séries iniciais
seguintes assume a tarefa de manter a curiosidade/vivacidade desses alunos
acesa, a fim de aperfeiçoar-lhes na escrita e compreensão da língua materna,
além, é claro, de conquistá-los definitivamente para a leitura.
No processo de escrita pode-se
afirmar, portanto, que tão importante quanto à informação visual é a informação
não visual. Assim, o ato de escrever se associa diretamente com o ato de ler,
que é basicamente a construção do sentido do texto a partir do passado, das
lembranças e do conhecimento do leitor, que, quando ativados durante o processo
de leitura, permite que a compreensão do texto se efetive facilitando o desenvolvimento
da escrita.
Com o surgimento da escola nova
modificações se apresentaram distintamente no desenvolvimento do processo de
escrita, onde o erro se tornou uma condição para ler e conseguir escrever.
Aprendendo a tolerar os erros na escrita somos capazes de identificar com maior
facilidade as dificuldades neste processo.
A
percepção e o esforço para a compreensão de um texto e o desenvolvimento da
escrita implicam riscos, implica o perigo de errar e frustrar-se
momentaneamente. Varia de indivíduo para indivíduo o nível de risco que
aceitamos correr. A leitura não se tornou um saber, mas uma prática necessária,
portanto é lendo que a conseguimos aprender a mobilizar as estratégias básicas
para o ato de escrita: verificação, antecipação e identificação dos fatos que
serão abordados.
Podemos dizer com certeza que cabe
ao educador descobrir a motivação e o interesse dominante do leitor, que
através da leitura poderá expandir a sua escrita; compreendendo e inserindo-se
no mundo global. A missão primordial da escola na contemporaneidade e de acordo
com a legislação pertinente é, promover o pleno desenvolvimento do educando,
preparando-o para a cidadania e qualificando-o para a busca de uma colocação
profissional.
Visando desenvolver uma reflexão
sobre a função social da escola, devemos considerar hoje, que a escola situa-se
entre o ato tradicional e a modernidade, trabalhando com o acesso aberto a
todas as fontes de informação social e conhecimento; e a absoluta ausência de
condições primárias de estudos em algumas localizações do país e do mundo.
Deixando a desejar entre o social e o individual humano, trabalhando com as
perspectivas em longo prazo e as necessidades imediatas; a competição e a
igualdade de oportunidades; a economia globalizada e a valorização da
micro-produção e por fim entre o universal e o local.
Sendo assim, em nossa sociedade
vivemos uma grande crise de paradigmas, com aspectos modernistas e
pós-modernistas, a escola tradicional e a escola nova sempre atenderam alunos
com dificuldades de aprendizagem em diferentes tempos culturais, convivendo com
a coexistência de características ora modernas, ora pós-modernas. Para realizar
esta transição histórica nos sistemas de ensino, alguns conceitos importantes
foram se formando ao longo dos anos: multiculturalismo, diversidade, autonomia,
conteúdos significativos e adaptativos, uma relação mútua de cumplicidade entre
história e sujeito; juntamente com uma visão de mundo abrangente.
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação:
Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e
Institucional
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