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(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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terça-feira, 24 de abril de 2012

Avaliação Escolar

            Avaliar é demonstrar através de questionamentos e notas o momento em que se encontra o processo de ensino e aprendizagem dos estabelecimentos de ensino, sendo o nosso principal objetivo o educando, utilizando metodologias educacionais que proporcione a construção do conhecimento alicerçada nos pilares que regem a educação. A avaliação está interligada a situação do educador e do educando, se tornando um dos fatores mais explícitos que levam o educando a esquematizar questionamentos referentes ao processo de avaliação escolar. Há, porém contradições em relação à aplicabilidade da avaliação educacional, demonstrando as diferenças individuais dos educandos, valorizando sua criatividade e consciência crítica, trabalhando com o objetivo de executar os conteúdos homogeneamente para se realizar uma avaliação que identifique a real capacidade do educando.
O educando necessita construir o conhecimento e necessita entender o processo de avaliação e identificar sua real importância dentro do processo de ensino e aprendizagem. O ato de avaliar tem sido associado constantemente à prática de fazer provas e exames, para a atribuição de notas que irão repetir ou dar continuidade no ensino no próximo ano letivo. Quando o educador utiliza o processo de avaliação como um ato de transmissão e memorização das informações repassadas, o educador transforma o educando em um ser paciente e receptivo, bloqueando em alguns sentidos o processo de análise crítica.
Na educação contemporânea o processo de avaliar é realizado na maioria dos casos de forma contínua e sistemática dentro da maioria dos estabelecimentos de ensino, diagnosticando a aprendizagem do aluno e visando apenas o programa curricular das escolas. A avaliação deve ser reavaliada e desenvolvida pensando em uma nova prática de investigação disciplinar trabalhando os conhecimentos e as dificuldades de uma forma dialógica.
O processo de avaliação incorreto passa a ser reconhecido como um indicativo de que o educando está relacionando melhor novos conceitos em relação ao processo avaliativo, auxiliando no processo de construção e reconstrução das práticas e metodologias de ensino, deixando de representar a avaliação de forma inadequada. Todo processo disciplinar avaliativo deve ter uma resposta adequada às metodologias propostas, um ponto inicial, demonstrando que novos conhecimentos foram construídos e avaliados adequadamente pela instituição, ocasionando novas possibilidades nas tomadas de decisões que envolvem o processo disciplinar avaliativo.
De acordo com a Lei 9.394/96, a LDB, o sistema avaliativo não é priorizado como algo rigoroso e estático, visando um sistema educacional que trabalhe com notas parciais e médias finais no processo de avaliação escolar sistematizada. A própria LDB quando se refere ao conhecimento transmitido pela instituição de ensino, estabelece parâmetros que visam à avaliação contínua e cumulativa da atuação do educando em sala de aula e na escola como um todo, salientando os aspectos qualitativos do ensino sobre os quantitativos e buscando resultados ao longo do desenvolvimento do ano escolar, não apenas visando as temíveis provas finais.
     Os aspectos que devem ser levados em consideração não são apenas os valores numéricos, mas sim, os registros de desenvolvimento individual do educando dentro dos conteúdos propostos pelo educador e a instituição. No momento em que o educando recebe uma orientação correta sobre como foi avaliado e de qual forma poderá melhorar seu desempenho, saber identificar os pontos onde necessita aprimorar o conhecimento, avaliando o que construiu até aquele momento e tudo que ainda precisa construir e alicerçar com uma base de conhecimento talvez diferenciado.
  Desta forma, se desenvolve novas atitudes práticas que aprimoram o sistema de ensino e aprendizagem, sendo necessário estabelecer novas metas para desenvolver a avaliação através de uma educação com um diálogo aberto e livre para aceitações, estabelecendo trocas de idéias e opiniões através de conversas construtivas que não visem o insucesso do aluno devido a metodologias de ensino tradicionais. Quando nossos educandos se frustram por determinadas questões escolares, acaba gerando um insucesso coletivo, onde educadores e educandos se expõem dentro do ambiente escolar.


Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional


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