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“Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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sábado, 28 de abril de 2012

Documentário: Quem Somos Nós?

De onde viemos? Para onde vamos?
“Abra sua mente para novas possibilidades”
O ser humano vive rodeado por pontos de interrogação, quando o assunto se relaciona aos mistérios da origem da vida: De Onde Viemos? Para Onde Vamos? Qual nosso papel neste mundo? E partindo destas indagações o documentário busca desvendar esses mistérios através da Física Quântica, chegando ao maior de todos os questionamentos de todos os seres humanos: Quem Somos Nós? Com esta questão nos deparamos com uma mistura de ficção e documentário, demonstrando que esta realidade, na qual estamos acostumados, é ilusória, criada através de nossa própria demanda, e através desses novos pensamentos adquirimos uma nova visão sobre esta realidade.
            A maioria dos físicos, filósofos afirmam que a matéria não é sólida, tal qual afirmada diariamente: mas sim, mutável e etérea, e que nossas demandas e pensamentos podem alterá-la, podendo controlar através de nosso próprio corpo, as doenças e as emoções, escolhendo com precisão a realidade em que gostaríamos de viver e assim alterando a rotina de nossas vidas.
            O adjetivo quântico vem da palavra latina quantum, que indica uma quantidade, algo que pode ser medido ou contado. Também pode ser explicada como: a mais baixa denominação de energia ou de outras quantidades físicas que podem ser relacionadas. Na física, ela é um termo geral para unidade indivisível de qualquer forma de energia. Assim, a física quântica ou ondulatória é um conjunto de teorias que incluem os fenômenos da estrutura íntima da matéria: partículas com probabilidades e possibilidades.
            Esse documentário exige atenção muito grande por parte daquele que assiste, e assim mesmo ficamos um pouco perdidos e necessitamos assistir outras vezes para que tenhamos um melhor entendimento sobre o assunto abordado, através disso conseguiremos identificar uma nova forma de encarar o mundo.
Quanto mais se estuda a física quântica, mais misteriosa e fantástica ela se torna, e mais questionamentos surgem em nossas mentes. A física quântica, falando de uma maneira bem simples, é uma física de possibilidades, que busca identificar nossas demandas, questões pertinentes de como sentimos o mundo ao nosso redor. Se existe uma diferença entre o modo que o mundo nos acolhe e como ele realmente surgiu. Com isso, devemos parar e pensar como que os pensamentos são feitos?
Em todas as épocas e gerações surgem interpretações diversas: O mundo é plano, o mundo é redondo, o mundo é o mundo. Será? Existem milhares de suposições que acreditamos ser “verdadeiras”, mas que podem ou não ser verdadeiras, isso depende das interpretações lançadas pelas diferentes mentes que geraram essa quantidade enorme de teorias na qual a maioria da sociedade dispõe para interpretações, que na maioria dos casos não são verdadeiras. Se avaliarmos a história como um guia, podemos identificar que muitas coisas em que acreditamos sobre o mundo podem ser falsas. Por quê? Na maioria das vezes pelo fato de estarmos presos a certos preceitos sem saber disso realmente.
Existe um grande paradoxo que se apóia no materialismo moderno que tira das pessoas a grande necessidade de se sentirem responsáveis pelos seus próprios atos e fatos do cotidiano, a física quântica coloca as responsabilidades em nossas mãos, com isso se chega à conclusão de que o mundo é extenso e cheio de mistérios. Devemos buscar soluções e não unicamente respostas prontas: Por que continuamos recriando nossa mesma realidade repetitivamente? Por que continuamos tendo os mesmos relacionamentos? Sabemos que existem inúmeras alternativas que desconhecemos, mas continuamos a estimular os mesmos pensamentos, estamos tão acostumados com essa rotina, presos a uma forma única de criação de nossas próprias vidas, compramos e assumimos a idéia de que não temos controle algum sobre nossas vidas.
Estamos enclausurados me nosso próprio ego, crendo que o mundo externo é mais real que o interno, mas para a ciência moderna é teoricamente ao contrário. A ciência nos afirma que é através dos procedimentos e experimentos científicos que o ser humano vive conectado com esta sociedade acostumada com os questionamentos seqüenciais impostos pelo nosso cérebro através das imagens repetitivas que teimamos em manter em nossas mentes. A real verdade é que o nosso cérebro não diferencia os ambientes muito menos aquilo que se lembra deles, pois os mesmo neurônios e as mesmas sinapses são realizados ao mesmo tempo para as mesmas atividades cotidianas.
Nossa sociedade nos bombardeia com uma grande quantidade de informação que, quando entram em nossas mentes, são processadas pelos nossos órgãos sensoriais, e a cada passo algumas partes dessas informações coletadas vão sendo descartadas e outras revistas, aquelas informações que guardamos em nossas mentes, são as que registraram alguma característica com a qual nos identificamos o que facilita sua permanência. Cientificamente o ser humano processa milhões de informações em um espaço curto de tempo, mas identificamos dentro desses milhões um quantidade estimada de duas mil informações, isso é o que geralmente está mais próximo de nós, envolvendo nosso corpo e tempo.
Essa pequena quantidade de informações que identificamos pode ser comparada à ponta de um grande iceberg, pois sabemos que a realidade está nos circundando todos os dias e todo momento em nossos cérebros, mas não absorvemos, ou, na maioria das vezes não buscamos ou não queremos absorver. Nossos olhos funcionam como a lente de uma câmera, registra tudo e todos ao mesmo tempo, mas o que realmente está enxergando e o nosso córtex cerebral, e sobre ele que devemos ter controle, o ser humano não vive apenas através das visualizações, mas sim das atuações, e quando se atua e aplica o pensamento com um direcionamento correto conseguimos atrair a materialização daquilo que era apenas fragmentos contidos dentro de nosso cérebro.
É possível que nossos olhos, ou no caso mencionado no documentário bem no inicio, nossa câmera, consiga enxergar mais do que nosso próprio cérebro e disponibilize de habilidades conscientes de projetar essas imagens e identificar no nosso córtex cerebral, pois, da maneira que nosso cérebro funciona, somente conseguimos ver aquilo que acreditamos ser possível ou cientificamente comprovado, pois a sociedade nos impõe padrões, onde o determinismo está explicitamente impregnado naquilo que achamos ser aplicável, correto e possível, não buscamos o impossível por que não soubemos de sua existência.
Outro fator marcante do documentário é quando o autor menciona sobre os índios americanos nas Ilhas do Caribe, o fato é que aqueles seres humanos (cérebros) não estavam acostumados com as visões das grandes naus de Colombo e por este motivo eles não conseguiam enxergá-las no horizonte, pois em seus cérebros não haviam registro sobre algo parecido, essa inexistência de registros e a falta de experiências fez com que os mesmos acreditassem que navios não existiam.
Mas, através do relato do documentário e das possibilidades alavancadas pela física quântica, é possível entender tal procedimento, pois, um dos índios iniciou um processo de identificação de pequenas ondulações no oceano, ele não via navios, mas imaginava o que causava aquilo, essa persistência de saber a causa desse efeito e a observação diária iniciou um processo de identificação fazendo com que o cérebro se acostume com aquela imagem até que enxergasse realmente o navio.
Esse fator de observar e identificar, para depois gerar a imagem é extremamente importante e necessário para que o cérebro possa criar a imagem desejada por nós, pois, na verdade somos nós que criamos a realidade em que vivemos, o que causa uma grande barreira entre esse processo de identificação são as máquinas que foram criadas por nós e nos proporcionam realidades abstratas o tempo inteiro, na maioria das vezes não perseguimos as imagens contidas em nossa memória. Se estivermos ou não vivendo em um grande mundo virtual, é uma pergunta quase sem resposta, pois, além de toda essa maquinaria existente algo deve estar por trás desse imenso contexto filosófico e religioso algumas vezes, e devemos lidar e nos acostumar com ele conforme o que a ciência diz do mundo.
Devemos ser observadores da ciência, mas ficamos limitados na maioria das vezes ao que o cérebro humano capta e transmite para nosso cotidiano. Está é a única forma prática de visualizarmos e percebermos as coisas que fazemos, por isso, existe a possibilidade de que tudo seja uma grande ilusão de ótica, na qual estamos acondicionados e não conseguimos sair para ver a verdadeira realidade dos fatos, por que somos prisioneiros de nossas próprias mentes. Nosso cérebro não distingue o que está acontecendo do lado de fora do que acontece do lado de dentro.
Não existe o “lá fora” independente do que está acontecendo aqui, por isso, a uma necessidade muito grande do ser humano aprender a pensar e direcionar, filtrando o bom e o ruim das coisas, avaliando pesos e medidas para tentar compreender esta complexidade que é a mente humana e até mesmo a própria origem de todos os organismos vivos do planeta.
O mundo subatômico se alicerça em uma teoria criada por físicos que tentam entender o que realmente acontece quando realizam pequenas experiências com grandes energias em pequenos espaços e em curtos espaços de tempo, criando situações quase inexplicáveis e tornando a física subatômica à alternativa para uma explicação plausível sobre a criação do universo, estando sujeita aos mais variados tipos de hipóteses, pensamentos, sentimentos, intuições, para se descobrir o que realmente acontece no universo e em nossas mentes, e qual a melhor alternativa para se viver melhor.
A matéria anteriormente era vista como algo estático e previsível, suas partículas ocupavam um espaço insignificante dentro das moléculas e átomos que nos rodeiam a todos os momentos, são partículas de fundamental importância para nossa existência, todo o resto faz parte do grande vácuo. Mas fica um grande questionamento que rodeia qualquer pessoa: Parece que essas pequenas e insignificantes partículas aparecem e desaparece o tempo todo. Se isso realmente ocorre, para onde vão quando não estão aqui? Esse é um dos questionamentos que não se cala a um longo período de tempo entre a humanidade.
Outro fato importante abordado no documentário é a direção do tempo imposta por nós através de nossos pensamentos, isso por que a nossa lei da física não distingue passado e futuro. Com este fator lançado pelo documentário conseguimos identificar uma diferença entre o espaço cósmico e o ser humano, pois somos capazes de lembra do passado, porém, não temos o mesmo acesso aos nossos processos mentais quando falamos em futuro. O fato de termos um acesso constante para o passado e o futuro, o controle de nossas ações está sobre o futuro e nunca sobre o passado, isso faz a diferença sobre a forma com que identificamos o mundo a nossa volta, o ser humano não ter conhecimento e curiosidade sobre isso é como estar morto atomicamente.
Imaginamos o espaço vazio e a matéria sólida desenvolvida por ele, mas, na verdade, não existe a matéria em questão, pois não possui substância. No documentário o átomo é comparado a uma bola sólida, que na verdade é um pequeno ponto com uma quantidade de matéria densa no centro, rodeado por uma nuvem de elétrons que aparecem e desaparece, essa é a nossa concepção baseada em algumas teorias científicas, que também não estão corretas. O núcleo é um bom exemplo disso, pensávamos que fosse denso, mas também pode apresentar estas características, a coisa mais sólida que pode existir dentro desse turbilhão de matéria é o pensamento, que seria informações concentradas e direcionadas a um objetivo específico. O que geras as coisas são as idéias que direcionamos os conceitos e a informação. Nós não tocamos em nada, os elétrons se encarregam de criar uma carga que afasta outros elétrons antes que se toquem, materializando o pensamento.
Todos esses fatos começam a ser desvendados através de dois princípios básicos: Princípio da Complementaridade de Niels Bohr e Princípio da Incerteza de Heisenberg.
No principio da complementaridade Bohr, afirma ser necessário um paradoxo entre os diversos complementos, ou seja, uma ligação entre a compreensão e a descrição dos fenômenos atômicos, aceitando as divergências entre os pontos, porém, afirma que podemos ter uma objetividade completa, pois o pensamento está sempre em construção. Não podemos afirmar que existe matéria em pontos específicos do espaço, mas podemos afirmar que existem tendências para que isso aconteça, e as tendências podem materializar-se em fatos concretos.
Com o princípio da incerteza Heisenberg, afirma que tudo que pensamos existe através de inúmeras suposições, onde a demanda por possíveis localizações se manifesta quando olhamos através das melhores lentes do universo, nossos olhos, desta forma aquilo que olhamos está sendo registrado para se transformar em matéria, passando apenas por uma das possíveis posições dentro do universo atômico.
Pensamos erroneamente que todas as coisas que existem são objetos que estão materializados sem a nossa contribuição mental, devemos banir esse pensamento, pois todo o mundo material que nos cerca, são frutos dos possíveis movimentos da minha consciência, nos escolhemos momentos para manifestar essa consciência, tudo é uma questão de aplicabilidade do pensamento, Heisenberg depois da descoberta dos processos da física quântica, afirma que os átomos não são meros objetos, mas sim, tendências de nossos próprios pensamentos.
A maioria das pessoas não se impressiona muito com esse tipo de assunto, talvez por que não tenham conhecimento suficiente para entender, o que acaba deixando todos confusos, pois existe um grande mistério circundando tais fatos que acaba gerando um bloqueio que impossibilita compreender o quão fantástico são toda essas possibilidades norteadas no pensamento humano.
O documentário aborda diretamente a física quântica que trabalha com possibilidades, mas se o ser humano aceitar e compreender essa teoria, os questionamentos vão mudar de direção, passando a ser: que tipo de escolha devemos fazer para nos beneficiarmos das possibilidades das experiências? E nesse momento chegamos ao ápice de todos os questionamentos: A nossa consciência deve estar envolvida diretamente dentro do processo de materialização daquilo que desejamos.
Sendo assim, sabemos que o ser humano busca encontrar essas respostas ao longo dos séculos, entramos nas mentes humanas, utilizamos diversos recursos para tentar achar a ponta do grande iceberg do universo, mas nosso cérebro se mostra vazio e inconstantemente incompreendido. Não existindo nada talvez nas regiões do córtex, ou, nosso córtex é nosso grande observador, porém, não o identificamos desta forma. Mas a sensação está presente em nossas mentes, talvez fosse esse o nosso observador natural?
Realmente é extremamente complicado entender esse mundo de partículas e a maneira particular na qual reagem através de nossos próprios pensamentos, sejam eles conscientes ou não, nos tornamos os observadores de nós mesmos, ou seja, o espírito presente dentro de nossa massa biológica. É como ter um grande fantasma em nosso inconsciente, e a nossa consciência guia-o até os locais sombrios de nossa mente, fazendo com que tenhamos a capacidade de selecionar nossos pensamentos.
Somos seres dotados de uma imensa capacidade interior de identificar nessas camadas de nossas mentes a verdadeira atuação do pensamento humano, ou seja, somos seres dotados de todos os tipos de sistemas próprios e aptos para captarem todas as informações que nos rodeiam, tudo é apenas uma questão de seleção e aplicabilidade.


Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional



Os Dez Mandamentos Ambientais


Nossa espécie tem usado mais a capacidade de modificar o meio ambiente para piorar as coisas que para melhorar. Agora precisamos fazer o contrário, para nossa própria sobrevivência. Reveja seu dia-a-dia e tome as atitudes ecológicas que julgar mais corretas e adequadas. Não espere que alguém venha fazer isso por você. Faça você mesmo.

1 - Estabeleça princípios ambientalistas
Estabeleça compromissos, padrões ambientais que incluam metas possíveis de serem alcançadas.

2 - Faça uma investigação de recursos e processos
Verifique os recursos utilizados e o resíduo gerado. Confira se há desperdício de matéria-prima e até mesmo de esforço humano. A meta será encontrar meios para reduzir o uso de recursos e o desperdício.

3 - Estabeleça uma política ecológica de compras
Priorize a compra de produtos ambientalmente corretos. Existem certos produtos que não se degradam na natureza. Procure certificar-se, ao comprar estes produtos, de que são biodegradáveis. Procure por produtos que sejam mais duráveis, de melhor qualidade, recicláveis ou que possam ser reutilizáveis. Evite produtos descartáveis não reciclados como canetas, utensílios para consumo de alimentos, copos de papel, etc.

4 - Incentive seus colegas
Fale com todos a sua volta sobre a importância de agirem de forma ambientalmente correta. Sugira e participe de programas de incentivo como a nomeação periódica de um 'campeão ambiental' para aqueles que se destacam na busca de formas alternativas de combate ao desperdício e práticas poluentes.

5 - Não Desperdice
Ajude a implantar e participe da coleta seletiva de lixo. Você estará contribuindo para poupar os recursos naturais, aumentar a vida útil dos depósitos de lixo, diminuir a poluição. Investigue desperdício com energia e água. Localize e repare os vazamentos de torneiras. Desligue lâmpadas e equipamentos quando não estiver utilizando. Mantenha os filtros do sistema de ar-condicionado e ventilação sempre limpos para evitar desperdício de energia elétrica.
Use os dois lados do papel, prefira o e-mail ao invés de imprimir cópias e guarde seus documentos em disquetes, substituindo o uso do papel ao máximo. Promova o uso de transporte alternativo ou solidário, como planejar um rodízio de automóveis para que as pessoas viajem juntas ou para que usem bicicletas, transporte público ou mesmo caminhem para o trabalho. Considere o trabalho à distância, quando apropriado, permitindo que funcionários trabalhem em suas casas pelo menos um dia na semana utilizando correio eletrônico, linhas extras de telefone e outras tecnologias de baixo custo para permitir que os funcionários se comuniquem de suas residências com o trabalho.

6 - Evite Poluir Seu Meio Ambiente
Faça uma avaliação criteriosa e identifique as possibilidades de diminuir o uso de produtos tóxicos. Converse com fornecedores sobre alternativas para a substituição de solventes, tintas e outros produtos tóxicos. Faça um plano de descarte, incluindo até o que não aparenta ser prejudicial como pilhas e baterias, cartuchos de tintas de impressoras, etc. Faça a regulagem do motor dos veículos regularmente e mantenha a pressão dos pneus nos níveis recomendáveis. Assegure-se que o óleo dos veículos está sendo descartado da maneira correta pelos mecânicos.

7 – Evite riscos
Verifique cuidadosamente todas as possibilidades de riscos de acidentes ambientais e tome a iniciativa ou participe do esforço para minimizar seus efeitos. Não espere acontecer um problema para só aí se preparar para resolver. Participe de treinamentos e da preparação para emergências.

8 - Anote seus resultados
Registre cuidadosamente suas metas ambientais e os resultados alcançados. Isso ajuda não só que você se mantenha estimulado como permite avaliar as vantagens das medidas ambientais adotadas.

9 – Comunique-se
No caso de problemas que possam prejudicar seu vizinho ou outras pessoas, tome a iniciativa de informar em tempo hábil para que possam minimizar prejuízos. Busque manter uma atitude de diálogo com o outro.

10 - Arranje tempo para o trabalho voluntário
Não adianta você ficar só estudando e conhecendo mais sobre a natureza. É preciso combinar estudo e reflexão com ação. Considere a possibilidade de dedicar uma parte do seu tempo, habilidade e talento para o trabalho voluntário ambiental a fim de fazer a diferença dando uma contribuição concreta e efetiva para a melhoria da vida do planeta.
Você pode, por exemplo, cuidar de uma árvore, organizar e participar de mutirões ecológicos de limpeza e recuperação de ecossistemas e áreas de preservação degradados, resgatar e recuperar animais atingidos por acidentes ecológicos ou mesmo abandonados na rua, redigir um projeto que permita obter recursos para a manutenção de um parque ou mesmo para viabilizar uma solução para problema ambiental, fazer palestras em escolas, etc.
Biologia é uma arte: a arte de viver.



Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

Documentário: Super Size Me - A Dieta do Palhaço


“Polêmico, instigante e desafiador”
Veja o que o fast food pode fazer com você!
Vencedor de inúmeros prêmios, Super Size Me é um filme sério e divertido, trágico e cômico. Afinal, a saúde é alvo de grande preocupação do homem moderno. Morgan Spurlock se propôs a comer por 30 dias apenas itens do cardápio do Mc Donalds para provar os efeitos nocivos desse tipo de comida no corpo humano. Sem perder o humor conseguiu atrair a atenção de uma das redes de faz food mais famosas do mundo, que inclusive vem alterando seu cardápio com itens mais saudáveis depois do sucesso mundial do alerta de Super Size Me. Sucesso no mundo inteiro vai fazer você rir muito... e pensar também.
E agora?
O que podemos fazer enquanto educadores (as)?
Quais as atitudes que poderíamos tomar para que nossos alunos (as) tivessem uma qualidade de vida melhor, quando pensamos em alimentação saudável?
            A qualidade de vida alimentar de nossos educandos está estritamente relacionada à atuação da família e do educador. Muitos de nossos adolescentes trocariam de bom grado a refeição caseira por um lanche com hambúrguer ou cachorro quente, batata frita e refrigerante (Super Size).
            O problema é que esse tipo de refeição, chamada de fast food (comida rápida), não preenche todas as necessidades vitamínicas de nosso organismo. Além disso, há muita caloria em forma de gordura, que pode levar à obesidade ou ao aumento do colesterol de nossos alunos, sem falar do excesso de sal e da baixa quantidade de fibras presentes nestes fast food.
            Para os adolescentes ir à lanchonete é um programa legal, assim como, para nós adultos também. Mas esse ato não deve substituir com freqüência uma alimentação variada e equilibrada. Ao comer fora, seria interessante pensar em outras opções também, como saladas, hábito que não é muito comum entre a maioria dos jovens.
            O processo de educação alimentar deve envolver toda família, pois servem de modelo para nossos alunos. Um importante desafio trata de promover uma alimentação saudável é a mudança de hábito, que deve vir de dentro da família buscando apoio no sistema educacional. As práticas alimentares inapropriadas de nossos alunos representam o baixo nível de informação da população em relação a atitudes que podem melhorar as condições de saúde entre as quais se inclui a atividade física podem ser identificadas por todos nós.
            A desnutrição ou a alimentação inadequada estão em constante ligação com nossa sociedade. No entanto, os problemas decorrentes de carência nutricional não estão relacionados especificamente à falta de alimentos.
            Na hora de propor alterações no cardápio de nossos alunos, é necessário respeitar as particularidades, também é preciso ter em mente que essas mudanças de hábitos serão possíveis se houver, de fato, uma compreensão de sua importância para a saúde, o que passa pela socialização do conhecimento sobre alimentos e nutrição.
            A escola representa um ambiente favorável e privilegiado para o estímulo à formação de hábitos saudáveis ou correção no que diz respeito á alimentação de nossos alunos. Na maioria das vezes a falta de referência para uma boa alimentação é agravada pela ação da mídia na divulgação de produtos comerciais nem sempre nutritivos (Super Size). O impacto negativo que a propaganda pode ter nos hábitos alimentares da população será tanto maior se crianças e jovens não forem educados para escolher adequadamente os alimentos que irão consumir. O estudo e a realização de debates sobre alimentação e nutrição adequada na escola, levando em conta o desenvolvimento de outras atividades educativas, propiciam ao aluno condições de assumir uma postura crítica diante das informações que são lançadas até ele através dos educadores.
            Sendo assim, a oferta de uma alimentação equilibrada na vida particular de nosso aluno está relacionada aos conhecimentos que lhe são passados e atribuídos como corretos, e a criação de hortas escolares e uma maneira de trabalhar a questão da alimentação sadia, deixando de ser apenas um discurso e partindo diretamente para prática, com o acompanhamento nutricional.
No caso das hortas escolares, além de propiciar à orientação sobre a importância de verduras, legumes e frutas, o educador abre a possibilidade de ajudar a suprir as deficiências nutricionais de nossos alunos e até mesmo da população mais carente da comunidade.
A hora do lanche pode ser transformar em um momento para exercitar o conhecimento adquirido em relação aos alimentos e nutrição, deixando de lado qualquer tipo de alimentos no estilo Super Size.


Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

Documentário: A Carne é Fraca!


“A influência da criação de animais ao meio ambiente”
Comer carne é um hábito banal, mas pouco é divulgado sobre o grande impacto que ele tem sobre nossa saúde, o meio ambiente e o bem estar dos animais. Por que acreditamos que todos têm o direito de saber – para ter a liberdade de escolher, estamos divulgando essas informações neste documentário.
(Instituto Nina Rosa – Projetos por amor à vida)
Alimentação Saudável
Alimento é vida, é energia, é a força motora do nosso corpo, é fator de geração de saúde física, mental e emocional.  Tudo o que ingerimos passa a fazer parte do nosso organismo, dos ossos, do sangue, dos tecidos, da essência mais sutil de nosso metabolismo bioquímico. A alimentação tem ação direta sobre o nosso humor, temperamento, impulsos e pensamentos. Determina a qualidade de nossa vida como um todo e a nossa saúde em particular.
Alimentar-se é um ato de extrema importância para a manutenção da vida, no entanto, cada vez mais nos afastamos das leis naturais ingerindo alimentos recheados de agrotóxicos, promotores de crescimento, conservantes e demais aditivos antinaturais. Assim, pouco a pouco, o alimento gerador de vida, passa a ser um nefasto fator de geração de doenças.
O corpo humano reconhece os alimentos naturais. Quando nos alimentamos o organismo absorve o que necessita e elimina o que não lhe serve. Quando ingerimos química, ele não reconhece estas substâncias e então armazena. É um processo cumulativo, todos os dias um pouquinho. Chega um determinado momento em que o armazém fica cheio e, para preservar a vida, o organismo promove um processo de limpeza. Erroneamente chamado de doença. A carne está ligada a uma série de doenças, desde solitária, gripe do frango, vaca louca até colesterol alto e câncer, entre outras.
Não respeitamos as necessidades naturais. E assim, ingerimos muitos alimentos que fazem mal ao corpo. Entre esses alimentos a carne é um dos mais prejudiciais. Tanto faz carne vermelha como a carne branca. Os possíveis malefícios da carne estão ligados à ingestão excessiva e predominantemente realizada com cortes mais gordos. Estes são ricos em gorduras saturadas e colesterol, porém, se forem consumidos com moderação e principalmente em equilíbrio com demais tipos de alimentos, por meio de uma alimentação balanceada, não influenciarão em larga escala para uma vida saudável.
Alimentos fonte de carne branca, como frango e peixes, são conhecidos por apresentarem “alguns benefícios” em relação ao consumo de carne vermelha, dentre eles a menor quantidade de lipídeos, gorduras saturadas e colesterol em sua composição.
A quantidade de hormônio contida na carne hoje em dia é impressionante, pois é usado para triplicar o peso dos animais em tempo recorde para melhorar o seu valor de mercado. Muitos animais morrem antes de chegar à fase adulta vítimas de ataques cardíacos produzidos por causa do confinamento e dos hormônios.
Por conta dessas mortes, uma grande quantidade de antibióticos é administrada aos animais para que eles resistam mais. Consumindo carnes, consumimos também essas substâncias e assim aumentamos a resistência dos vírus, por isso nossos remédios são cada vez mais fortes.
Dentro de uma dieta balanceada, devemos priorizar as proteínas de alto valor biológico nas principais refeições, tendo sempre cuidado com os exageros, uma vez que, em excesso, podem causar malefícios citados anteriormente. O importante é que seja a nossa escolha consciente, sabendo o que é a carne (ou qualquer outro alimento), como é feita, produzida, comercializada, o que faz para nosso corpo e mente, o que faz ao planeta, ao meio ambiente, o que acontece com os animais, como são tratados, comercializados, etc.
Sendo assim, devemos ter a consciência que não reciclar o lixo é uma forma de violência, jogar lixo na rua, não usar produtos biodegradáveis também. Mas existem muitas outras formas de violência, comer carne em exagero é apenas mais uma delas. Eu acredito que essas razões já sejam suficientes para uma mudança de atitude se você deseja fazer desta a sua filosofia de vida.


Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
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O Lixo Urbano e os Poluentes Radioativos


            A maioria dos problemas ambientais que ocorrem no planeta poderia ser evitada se o homem tivesse consciência de seus atos e fatos. Hoje, o interesse pela orientação consciente dos efeitos da poluição e da real importância  da biodiversidade para o equilíbrio do planeta, já é considerado a maior demanda da sociedade. São vários os poluentes que contaminam nossa “mãe terra”. Nossa água, no ar, o solo onde pisamos e criamos raízes, estão sendo diariamente contaminada por inúmeras substâncias não biodegradáveis, que irão afetar as cadeias alimentares por muito tempo.
            O lixo urbano é um dos principais poluentes de nosso ambiente, constituindo um grave problema em especial para as grandes cidades. É composto de diversos materiais degradáveis, como restos de comida, fezes etc., mas, também é constituído de materiais não biodegradáveis como plásticos, latas etc., e isso é perigoso, pois alguns desses materiais podem levar centenas de anos para entrar em processo de decomposição. Na maioria das vezes tenta-se resolver o problema criando outro ainda maior, os lixões a céu aberto que são permitidos por lei, porém; o mau cheiro, a proliferação de vetores e doenças, contaminação de nossos lençóis freáticos, permanecem.
Uma solução mais aplausível é os aterros sanitários onde o material é sobreposto por camadas de areia intercaladas, porém, necessita-se de uma grande área para a realização desse trabalho. Outro processo que pode ser utilizado é a incineração, em especial para lixos hospitalares, mas, a solução pode virar problema – poluição do ar.
            A solução mais viável e ecologicamente saudável, é a reciclagem. Com o lixo orgânico, cria-se a compostagem, que se transformara em fertilizante natural para o solo. Mas, o problema do lixo urbano, tem outro fator gravíssimo associado, a ação dos poluentes radioativos, altamente nocivos para qualquer organismo, então, batemos de frente com as usinas nucleares.
Os poluentes radioativos contaminam o ar, o solo e a água mediante explosões atômicas, como exemplo, podemos lembrar a Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando os E.U.A, lançaram sobre Hiroxima, no Japão, a bomba atômica, causando inúmeros estragos e deixando várias seqüelas entre a população, que até hoje ainda estão presentes no ambiente atingido pela radioatividade.
            Os reatores dessas usinas são resfriados com água, que se for lançada no meio ambiente iram causar catástrofes ambientais. Hoje se enterra esse lixo em grandes tanques de aço e cimento; permanecendo lá até o final do processo de desintegração, quando irão transformar-se em átomos não radioativos.
            Alguns poluentes radioativos como o estrôncio 90, contaminam a cadeia alimentar, alojando-se nos ossos por serem semelhantes ao cálcio, e, se atingirem a medula óssea, interfere na produção de hemácias no organismo, levando o indivíduo a um estado de anemia profunda, provocando na maioria dos casos a leucemia. Já o iodo 131 aloja-se na glândula tireóide, causando desequilíbrios no processo metabólico. O césio 137, já tem um efeito mais drástico; causa queimaduras na pele, invalidez, podendo levar o indivíduo a uma morte mais rápida, dependendo da quantidade de material concentrado no organismo.
            Os poluentes radioativos também podem causar alterações genéticas, causando mutações que poderão ser transmitidas a futuras gerações, dependendo das células que forem atingidas pela contaminação. A terra já presenciou alguns acidentes nucleares, como o de Chernobyl, na Ucrânia; mas em Goiás, mais precisamente em Goiânia; uma bomba de césio 137 usada para o tratamento de câncer, foi aberta causando contaminações.
            Outros acidentes têm ocorrido em várias partes do mundo; provocando a morte de inúmeras pessoas e contaminando o nosso meio ambiente, o qual continua sofrendo os efeitos desastrosos e desumanos impostos por aqueles que são os maiores causadores – o ser humano.
            Sendo assim, deve-se lançar uma proposta aberta e criativa, onde todos aqueles que ainda acreditam na capacidade de mudança do homem, possam participar da elaboração de um novo projeto, que desperte o censo comum, buscando uma socialização democrática entre os governantes, onde a qualidade de vida seja o lema de nossa bandeira, e para isso necessita-se com urgência de Educação Ambiental.



Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional


Documentário: Uma Verdade Inconveniente


Um AVISO Global
 (Al Gore)
O ex-vice-presidente dos Estados Unidos Al Gore relata uma análise da problemática questão do aquecimento global, invocando os possíveis mitos e equívocos existentes em torno do tema e também possíveis saídas para que o planeta não passe por uma catástrofe climática nas próximas décadas.
Al gore sempre foi um ecologista em grande escala. Vice-presidente nos dois governos de Bill Clinton, tornou-se conhecido mundialmente devido à árdua disputa nas eleições americanas, na qual tornou-se muito popular e recebeu uma quantidade maior de votos mais acabou perdendo as eleições para o atual presidente americano George W. Bush. E a partir deste momento, muito pouco se ouviu falar de Al Gore, ressurgindo das cinzas com Uma Verdade Inconveniente. Voltando às origens, pode-se dizer, pois o documentário é basicamente uma palestra que Al Gore costuma ministrar sobre a nossa influência no clima do planeta terra.
O documentário Uma Verdade Inconveniente é de caráter didático, ilustrado através de gráficos, fotos e estudos científicos sobre o atual problema mundial, o Aquecimento Global. Deixando bem claro a intenção de alertar o público mundial sobre a temática, mas nota-se uma maior dedicação ao público norte-americano, talvez pelo simples fato de os Estados Unidos não ter assinado o Protocolo de Kyoto. Alertando os americanos do erro cometido por eles mesmos, gerando com isso uma pressão no atual governante Georg W. Bush, esta é uma das intenções do documentário, mostrado indiretamente, é a recolocação de Al Gore no atual cenário político americano, os minutos finais do filme exemplificam claramente um dos seus reais interesses na divulgação do documentário.
Um ponto deve ser ressaltado nesse documentário de Al Gore, é a maneira insignificante e desleixada com que ele trata os continentes da América do Sul e da África, o tema Aquecimento Global é de caráter mundial, abordando de várias formas e com situações precisas e minuciosas o que aconteceria em várias partes do planeta, se o descaso e a acomodação toma-se conta dos habitantes da terra.
Em nenhum momento do documentário Al Gore exemplifica o que ocorreria em algum ponto da América do Sul e da África, se a situação piorasse, será que esses dois continentes não fazem parte da nação global, ou, não tem uma real importância em sua promoção política. A América do Sul é mencionada em um lapso muito pequeno de tempo, quando Al Gore relata a passagem do Furacão Catarina que atingiu a Costa Brasileira no ano de 2004. Vários outros exemplos de catástrofes ecológicas foram citadas no documentário, com ocorrência em vários países ou continentes como a Índia, China, Europa, Japão, Estados Unidos, México etc. Todos estes países foram exemplificados com avidez por Al Gore, ressaltando os danos do Aquecimento Global e em conseqüência disso, o continente da América do Sul e da África é deixado de lado, como se fossem nações inclusas em uma redoma de vidro, onde o Aquecimento Global não penetrasse, será que conseguimos de certa forma um privilégio com o Meio Ambiente, estamos absolvidos de nossos pecados ecológicos, ou isso é conseqüência de uma insatisfação política que Al Gore tem com a América do Sul e a África.
Para nós que já conhecemos a situação climática do Planeta “Uma Verdade Inconveniente” não nos surpreende tanto, talvez nos comove, alerta e reforça um pouco mais a temática, mas mesmo assim é muito interessante os dados e exemplos citados por Al Gore, porém, muita coisa deve ser filtrada, se ele tem um real interesse político está implícito nas entrelinhas, o que sei é que as conseqüências do Aquecimento Global qualquer pessoa leiga está percebendo no seu dia-a-dia, o ponto mais positivo é a abordagem da temática, um tanto assustadora; mas é real. Isso pode fazer com que certas pessoas acordem pra realidade, e tenham a consciência de que isto realmente está ocorrendo e cada vez mais próximo e que é preciso acordar e fazer a sua parte.
            Um ponto negativo do documentário de Al Gore, são os detalhes e depoimentos minuciosos de sua vida, fazendo com que o documentário se apresente de uma forma maçante e pretensiosa. Mas, também tem seu lado positivo, é um documentário impactante, que cativa o espectador de todas as idades de uma maneira simplificada e ao mesmo tempo “alerta” para uma questão primordial, que seria a sobrevivência dos seres vivos no planeta. Analisando de uma maneira científica e não política, devia ser de caráter obrigatório a divulgação do documentário, não só nas escolas e universidades, mas para todos os governantes das grandes nações e por todos os responsáveis pelo aumento da poluição, principalmente pela emissão de CO2 na atmosfera do planeta, ressaltando é claro os grandes industriais.
E se os continentes da América do Sul e África tem pouca importância para Al Gore, talvez seja pelo simples fato de reconhecer que os principais vilões do Aquecimento Global estão no hemisfério norte do planeta. Estados Unidos e China, principalmente, poluem muitos além dos países de terceiro mundo, mas não podemos deixar de mencionar que todo o tráfego das grandes cidades e as estúpidas e desordenadas queimadas da Amazônia, contribuem muito para o Aquecimento Global.
            As “atitudes” ficam para quem a pratica. Se forem boas atitudes porque não merecer nosso reconhecimento e receber os elogios a que têm direito, Al Gore com este documentário teve sem dúvida uma excelente atitude, quando se fala de Aquecimento global, a intenção de alertar o mundo é válida, mas a visão “norte-americanizada” de enxergar e agir em certos momentos prejudicou um pouco a realidade do documentário. Pois, em nenhum momento menciona na real ferida do que realmente prejudica o meio ambiente e provoca o Aquecimento Global, ou seja, a grande parcela do consumismo exagerado da sociedade americana, que a transforma em um dos maiores pólos de poluição do planeta, isso lhe retrata um caráter omisso, menosprezando seus reais princípio e idéias referentes à temática em questão.
            Em suma, todos temos o deve de contribui conforme as possibilidades individuais e coletivas que temos. Nossos pequenos gestos insignificantes, como, por exemplo, guardar um papel de bala no bolso, torna-se extremamente importante quando praticado por milhões de pessoas. Mas, isso é difícil e complicado, pois estamos inclusos em uma sociedade na qual a maioria das pessoas não promovem esses atos, somos capitalistas e individualistas, não ensinamos nossas futuras gerações à pensar no NÓS, antes do EU; não medimos as conseqüências que irão acontecer a médio e longo prazo, nos interessa apenas o agora, e por isso estamos pagando um alto preço pelo nosso descaso com o Meio Ambiente em que vivemos.
            Nem toda pessoa, tem uma consciência formada sobre o assunto, os exemplos e motivações deveriam vir de cima, dos governantes, o que raramente acontece. Mas, com ou sem exemplos, temos de ter a consciência do estado em que estamos colocando o planeta, e para onde caminhamos se a nossa consciência e visão não se alterar. Devemos buscar a motivação no estudo do Meio Ambiente, para o que temos de fazer para amenizar os efeitos do mal que já praticamos coletivamente. Temos como reverter uma grande parcela desse quadro e que cada um de nós pode fazer algo, talvez podemos afirmar que todos que assistiram ao documentário saíram com esse pensamento.
            De certa forma, no mundo atual estamos inseridos em um ambiente socialmente inseguro e é importante que uma pessoa de destaque como o ex-vice-presidente americano Al Gore levante a bandeira para salvar o planeta. Infelizmente a ganância do ser humano acabará com a vida na terra em um espaço de tempo muito menor do que está sendo anunciado.
            E só por isso “Uma Verdade Inconveniente” já é válida, independentemente da impressão política que o documentário tenha causado a alguns, creio que a intenção foi mesmo conscientizar as pessoas as quais assistiram ao filme, e por esse motivo é uma iniciativa que merece aplausos.


Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional


Sermão da Quarta-Feira de Cinzas


(Fragmento)
            Ora suposto que já somos pó, e não pode deixar de ser, pois Deus o disse: perguntar-me-eis, e com muita razão, em que nos distinguimos logo os vivos dos mortos? Os mortos são pó, nós também somos pó; em que nos distinguimos uns dos outros? Distinguimo-nos os vivos dos mortos, assim como se distingue o pó de pó. Os vivos são pó levantado, os mortos são pó caído; os vivos são o pó que anda, os mortos são pó que jaz: Hic Jacet. Estão essas praças no verão cobertas de pó: dá um pé-de-vento, levanta-se o pó no ar e que faz? O que fazem os vivos, e muitos vivos.
Não aquieta o pó, nem pode estar quedo; anda, corre, voa; entra por esta rua, sai por aquela; já vai adiante, já torna atrás; tudo enche, tudo cobre, tudo envolve, tudo perturba, tudo toma, tudo cega, tudo penetra: em tudo e por tudo se mete, sem aquietar e sossegar um momento, enquanto o vento dura. Acalmou o vento: cai o pó, e onde o vento parou, ali fica; ou dentro de casa, ou na rua, ou em cima de um telhado, ou no mar, ou no rio, ou no monte, ou na campanha. Não é assim? Assim é. E que pó, e que vento é este? O pó somos nós: Quia pulvis es; o vento é a nossa vida: Quia ventus est vita mea. Deu o vento, levantou-se o pó; parou o vento, caiu. Deu o vento, eis o pó levantado; estes são os vivos. Parou o vento, eis o pó caído; estes são os mortos. Os vivos pó, os mortos pó; os vivos pó levantado, os mortos pó caído; os vivos pó com vento, e por isso vãos; os mortos pó sem vento, e por isso sem vaidade.
Está é a distinção, e não há outra.
(Padre Antonio Vieira)


Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

Ser Biólogo...


Biólogo não cheira, estimula os bulbos olfativos.
Biólogo não toca, recebe estímulos táteis.
Biólogo não respira, quebra carboidratos.
Biólogo não tem depressão, tem disfunção no hipotálamo.
Biólogo não admira a natureza, analisa o ecossistema.
Biólogo não elogia, descreve processos.
Biólogo não tem reflexos, tem mensagens transmitidas involuntariamente.
Biólogo não facilita discussões, catalisa substratos.
Biólogo não transa, copula.
Biólogo não admite algo sem resposta, diz que é hereditário.
Biólogo não fala, coordena vibrações nas cordas vocais.
Biólogo não pensa, faz sinapses.
Biólogo não toma susto, recebe respostas galvânicas incoerente.
Biólogo não chora, produz secreções lacrimais.
Biólogo não espera retorno de chamadas, espera feedbacks.
Biólogo não se apaixona, sofre reações químicas.
Biólogo não perde energia, gasta ATP.
Biólogo não divide, faz mitose.
Biólogo não falece, tem morte histológica.
Biólogo não beija, permuta microorganismos.

(desconheço autor)
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
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Agora Gosto de Mim...

AGORA GOSTO DE MIM
Quando vir a auto-imagem de uma criança começar a se aperfeiçoar,
você verá significativos progressos na área das realizações, mas,
mais importante, verá uma criança que está começando a apreciar mais a vida.
Tive uma grande sensação de alívio quando comecei a entender
que um jovem precisa de mais do que apenas um assunto.
Sei bem matemática e a ensino bem.
Eu achava que isso era tudo o que eu precisava fazer.
Agora, ensino crianças, e não matemática.
Aceito o fato de que posso ter sucesso apenas parcial com algumas.
Quando não tenho que saber todas as respostas, parece que consigo
ter mais respostas do que quando tentava ser o especialista.
O jovem que realmente me fez entender isso foi Eddie.
Certo dia, perguntei-lhe por que achava que estava muito melhor
do que no ano anterior.
"É porque agora gosto de mim quando estou com você", disse ele.
(desconheço autor)


Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional


Música I

Metade
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio.

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é silêncio.

Que a música que ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso e a outra metade é um vulcão.

Que o medo da solidão se afaste, que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso
Que eu me lembro ter dado na infância
Por que metade de mim é a lembrança do que fui
Mas a outra metade eu não sei.

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço.

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
Porque metade de mim é a platéia
A outra metade é a canção.

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.
(Composição: Oswaldo Montenegro)


Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
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