“Polêmico,
instigante e desafiador”
Veja
o que o fast food pode fazer com você!
Vencedor de inúmeros
prêmios, Super Size Me é um filme sério e divertido, trágico e cômico. Afinal,
a saúde é alvo de grande preocupação do homem moderno. Morgan Spurlock se
propôs a comer por 30 dias apenas itens do cardápio do Mc Donalds para provar
os efeitos nocivos desse tipo de comida no corpo humano. Sem perder o humor
conseguiu atrair a atenção de uma das redes de faz food mais famosas do mundo,
que inclusive vem alterando seu cardápio com itens mais saudáveis depois do
sucesso mundial do alerta de Super Size Me. Sucesso no mundo inteiro vai fazer
você rir muito... e pensar também.
E
agora?
O
que podemos fazer enquanto educadores (as)?
Quais
as atitudes que poderíamos tomar para que nossos alunos (as) tivessem uma
qualidade de vida melhor, quando pensamos em alimentação saudável?
A
qualidade de vida alimentar de nossos educandos está estritamente relacionada à
atuação da família e do educador. Muitos de nossos adolescentes trocariam de
bom grado a refeição caseira por um lanche com hambúrguer ou cachorro quente,
batata frita e refrigerante (Super Size).
O
problema é que esse tipo de refeição, chamada de fast food (comida rápida), não
preenche todas as necessidades vitamínicas de nosso organismo. Além disso, há
muita caloria em forma de gordura, que pode levar à obesidade ou ao aumento do
colesterol de nossos alunos, sem falar do excesso de sal e da baixa quantidade
de fibras presentes nestes fast food.
Para
os adolescentes ir à lanchonete é um programa legal, assim como, para nós
adultos também. Mas esse ato não deve substituir com freqüência uma alimentação
variada e equilibrada. Ao comer fora, seria interessante pensar em outras
opções também, como saladas, hábito que não é muito comum entre a maioria dos
jovens.
O
processo de educação alimentar deve envolver toda família, pois servem de
modelo para nossos alunos. Um importante desafio trata de promover uma
alimentação saudável é a mudança de hábito, que deve vir de dentro da família
buscando apoio no sistema educacional. As práticas alimentares inapropriadas de
nossos alunos representam o baixo nível de informação da população em relação a
atitudes que podem melhorar as condições de saúde entre as quais se inclui a
atividade física podem ser identificadas por todos nós.
A
desnutrição ou a alimentação inadequada estão em constante ligação com nossa
sociedade. No entanto, os problemas decorrentes de carência nutricional não
estão relacionados especificamente à falta de alimentos.
Na
hora de propor alterações no cardápio de nossos alunos, é necessário respeitar
as particularidades, também é preciso ter em mente que essas mudanças de
hábitos serão possíveis se houver, de fato, uma compreensão de sua importância
para a saúde, o que passa pela socialização do conhecimento sobre alimentos e
nutrição.
A
escola representa um ambiente favorável e privilegiado para o estímulo à
formação de hábitos saudáveis ou correção no que diz respeito á alimentação de
nossos alunos. Na maioria das vezes a falta de referência para uma boa
alimentação é agravada pela ação da mídia na divulgação de produtos comerciais
nem sempre nutritivos (Super Size). O impacto negativo que a propaganda pode ter
nos hábitos alimentares da população será tanto maior se crianças e jovens não
forem educados para escolher adequadamente os alimentos que irão consumir. O
estudo e a realização de debates sobre alimentação e nutrição adequada na
escola, levando em conta o desenvolvimento de outras atividades educativas,
propiciam ao aluno condições de assumir uma postura crítica diante das
informações que são lançadas até ele através dos educadores.
Sendo
assim, a oferta de uma alimentação equilibrada na vida particular de nosso
aluno está relacionada aos conhecimentos que lhe são passados e atribuídos como
corretos, e a criação de hortas escolares e uma maneira de trabalhar a questão
da alimentação sadia, deixando de ser apenas um discurso e partindo diretamente
para prática, com o acompanhamento nutricional.
No caso das hortas
escolares, além de propiciar à orientação sobre a importância de verduras,
legumes e frutas, o educador abre a possibilidade de ajudar a suprir as
deficiências nutricionais de nossos alunos e até mesmo da população mais
carente da comunidade.
A hora do lanche pode
ser transformar em um momento para exercitar o conhecimento adquirido em
relação aos alimentos e nutrição, deixando de lado qualquer tipo de alimentos
no estilo Super Size.
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação:
Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e
Institucional
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