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“Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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sábado, 28 de abril de 2012

Não se é professor por acaso!


O que temos de mais sagrado em nossas vidas?
Nossa família, nosso berço.
Infeliz daquele que dispensou, por motivos outros e fúteis,
a alavanca e o alicerce que o regaço familiar nos oferece,
sem nada cobrar, somente nos fornecendo bases sólidas
para enfrentar o mundo.
      E esta, que é a maior e a mais importante célula da sociedade,
somente conta com um profissional que tem a legitimidade e a
dignidade suficientes para complementar e enriquecer a
tarefa árdua de educar: o professor.
Dá pra imaginar o tamanho desta responsabilidade?
Este professor tem que se misturar à educação fornecida
pelos pais e por toda a família de seu aluno, que possuem
uma história de gerações passadas, com características
individuais e diversas.
Esta responsabilidade não é esforço a mais para ele porque
ele exerce sua profissão com entrega total, e os pesos se
tornam diminutos diante da vocação.
Saibamos todos, principalmente os professores iniciantes,
que se o trabalho em qualquer área se tornar um fardo,
urgirá a revisão de nossa vida, para que diretrizes
sejam repensadas.
Muito mais isto é válido para um professor.
O professor, se não estiver encharcado da vontade de
ensinar, de educar, de se doar, não conseguirá o respeito
de seus alunos, de seus pares, muito menos de
toda a sociedade.
Não se é professor por acaso!
Quando meio que corajosamente, este cronista lançou
     seus dois livros, além de seus familiares e alguns amigos
mais profundos, quem mais se orgulhou deste fato?
Seus ex- professores; todos que ficaram sabendo se
revelaram  recompensados e orgulhosos de um de seus
alunos ter  lançado dois livros.
Aí está a grande obra de um professor.
Acolher seu aluno dentro de seu coração com total paixão,
fazendo dele parte de sua própria existência.
Isto é para poucos e bons!
Se condoer com as desgraças alheias é fácil.
A lágrima é gratuita.
     Eu quero ver é rir e se alegrar com as conquistas alheias.
Como já escrevi: a alegria é esterilizada, a dor contamina.
No caso dos nossos mestres, a nossa vitória se transforma
na alegria deles também, porque vocês, professores,
nos amam de verdade.
Aos professores que já exercem esta profissão há um
médio tempo, é hora de se fazer um balanço das atitudes
tomadas até agora.
Há de se fazer dos acertos, missões, e dos erros, lições.
Triste é a nação que não privilegia o ensino.
O grande exemplo são os E.U.A.
     A página negra do destrato com os professores está
sendo virada.
Então, você, professor que já lecionou por alguns anos,
tenha certeza que sua luta valeu e valerá a pena.
A visão histórica jamais poderá ser esquecida por causa
de motivos imediatistas, principalmente por um professor.
É líquido e certo que as reivindicações, os protestos,
as greves, não foram em vão e, sim, servirão para a grande
arrancada que o Brasil sofrerá a partir da valorização
da educação e do educador.
Você, professor mais antigo, que já viveu dias melhores,
é justo o desânimo, mas não o suficiente para derrubá-lo.
     Apesar de tudo, eu tenho a certeza que Piaget e Freire
sempre foram os seus guias.
     Mas talvez a maior homenagem que um professor possa
receber esteja num fato corriqueiro que acontece no nosso
dia a dia e que ilustra bem o significado desta profissão.
Quando queremos elogiar alguém de maneira superlativa,
grandiosa, mesmo que esta pessoa não seja formada, como
é que nós a chamamos: "ei mestre", ou então, "ei professor!"
     É o maior elogio que se faz a alguém.
(desconheço o autor)


Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

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