A
alimentação com qualidade de vida se manifesta quando somos capazes de falar
entender as funções da nutrição e a importância dos alimentos para a manutenção
correta do organismo humano. Identificando as necessidades básicas para a nossa
sobrevivência. De fato, quem é que pode viver sem alimentar-se? Correto ou
incorretamente! Este é um problema que cada dia se torna mais difícil de
abordar, exigindo soluções mais concretas e direcionadas para uma alimentação
saudável.
A
grande concentração urbana hoje já é considerada um fator de risco alarmante
para todos os problemas de saúde derivados de uma alimentação incorreta,
associados ao grande consumismo de produtos industrializados que são o
principal objetivo das atividades industriais e comerciais. Desta forma, os
grandes centros necessitam importar das zonas agropecuárias todos os alimentos
necessários, e isso em quantidades exorbitantes.
Com
isso as zonas de produção agropecuária, para atender a grande demanda de
consumo urbano e também seu próprio sustento, começam a visar o lucro rápido e
inseguro, passando a industrializar sua produção, empregando desta forma uma
grande quantidade de fertilizantes químicos e inseticidas.
Tal
necessidade de acompanhar a demanda força os produtores a tomar medidas
extremamente nocivas em dois sentidos distintos e perigosos para a saúde do
consumidor e também para o desenvolvimento biológico do planeta: prejudica
diretamente o equilíbrio ecológico e expõe o consumidor a taxas altíssimas de toxicidade.
Desta forma, estamos sendo envenenados lentos e gradualmente, através da
absorção de produtos químicos de que os alimentos estão sendo submetidos,
afetando diretamente nossa saúde.
Por
isso, a importância de uma orientação alimentar correta, identificando a
importância dos alimentos e quais benefícios meu corpo irá ter se iniciarmos um
processo de reciclagem alimentar na sociedade, começando pelos estabelecimentos
de ensino. Fazendo com que nossos alunos entendam o valor de uma alimentação
saudável, que irá lhes proporcionar uma vida mais duradoura.
A
solução estaria na prática natural da agricultura, porém utilizando-se de
metodologias científicas de reaproveitamento orgânico para manter a constante
produção que irá suprir as exigências da sociedade. Utilizando fertilizantes
naturais, tecnicamente balanceados de acordo com cada produção alimentar
aplicada em diversas regiões.
Combatendo
às pragas por meio do reforço da cadeia alimentar natural, deixando prevalecer
às matas para que as pragas de lavouras tenham os insetos como seus inimigos
naturais e pássaros predadores de alguns parasitas vegetais, auxiliariam na
manutenção da produção e automaticamente respeitariam a lei natural do
ambiente.
Isso
seria voltar aos métodos da Natureza, mas com uma diferença: utilizar das
técnicas visando à produção agrícola, mas não esquecendo de valorizar o ser
humano, a alimentação saudável, que irá nos garantir uma vida plena e livre
talvez de futuras doenças ocasionadas por uma alimentação contaminada por produtos
químicos e pelo descaso humano.
Com
este estudo da importância dos alimentos, poderemos identificar até onde o solo
útil para a produção agrícola já foi prejudicado pelos agrotóxicos? E nós seres
humanos? E os animais de uma maneira geral? O que nós reserva o futuro quanto à
demanda da produção de alimentos? Que tipo de vida deixará para nossos
descendentes? Será que foi a mesma que nossos ancestrais nos deixaram?
Para
nós alimentarmos é necessário cultivar o solo, mas antes de cultivá-lo devemos
conservar os pequenos resquícios naturais que ainda dispomos como recursos
alimentares, visando uma vida saudável e um bem estar coletivo, livre de
doenças e futuros problemas ocasionado por uma alimentação inadequada.
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação:
Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e
Institucional