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“Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Você concorda? ou... Você compreende?


De muitos modos podemos estar diante de um Ensinamento transmitido pelos que alcançaram conhecimentos universais e cósmicos. Concordar é bem diferente de compreender. Conforme Agni Yoga, ciência conhecida dos estudiosos das coisas do espírito, “é preciso distinguir entre os que compreendem e os que concordar.
Os que compreendem o Ensinamento não tardarão a aplicá-lo na vida. Os que concordam balançarão a cabeça e exaltarão o Ensinamento como sabedoria maravilhosa, contudo não aplicarão essa sabedoria na vida.”
Os que concordam são muitos, porém, como uma floresta seca, infrutíferos e sem sombra. Aceitam prontamente as vantagens, mas ficam amedrontados ao primeiro obstáculo. Os que compreendem são poucos, mas, como uma esponja, absorvem o conhecimento e estão prontos a lavar os males do mundo com o líquido precioso. Quem compreende não pode deixar de aplicar o Ensinamento, pois, compreendendo o seu ajustamento ao objetivo, aceita-o como solução para a vida. E você? Como recebe o Ensinamento?
A vida interior consciente é de importância suprema para o conseguimento espiritual, e a vida exterior só tem valor na medida em que a exprime. E isso se logrará no novo ser humano.
(Do livro O Campanário Cósmico, de Trigueirinho / Boletim Sinais de Figueira Nº 2)
Reflita brevemente!
“Siga tranquilamente entre a inquietude e a pressa, lembrando-se de que há sempre paz no silêncio.  Tanto quanto possível sem humilhar-se,  mantenha-se em harmonia com todos que o cercam. Fale a sua verdade, clara e mansamente. Escute a verdade dos outros, pois eles também têm a sua própria história.” (Desiderata – Chico Xavier / Emmanuel)

Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

As Quatro Estações da Vida...


Você já notou a perfeição que existe na natureza? Uma prova incontestável da harmonia que rege a criação. Como um poema cósmico, Deus rima a vida humana com o ritmo dos mundos.
Ao nascermos, é a primavera que eclode em seus perfumes e cores. Tudo é festa. A pele é viçosa. Cabelos e olhos brilham, o sorriso é fácil. Tudo traduz esperança e alegria.
Delicada primavera, como as crianças que encantam os nossos olhos com sua graça. Nessa época, tudo parece sorrir. Nenhuma preocupação perturba a alma.
A juventude corresponde ao auge do verão. Estação de calor e beleza, abençoada pelas chuvas ocasionais. O sol aquece as almas, renovam-se as promessas.
Os jovens acreditam que podem todas as coisas, que farão revoluções no mundo, que corrigirão todos os erros.
Trazem a alma aquecida pelo entusiasmo. São impetuosos, vibrantes. Seus impulsos fortes também podem ser passageiros... como as tempestades de verão.
Mas a vida corre célere. E um dia – que surpresa – a força do verão já se foi.
Uma olhada ao espelho nos mostra rugas, os cabelos que começam a embranquecer, mas também aponta a mente trabalhada pela maturidade, a conquista de uma visão mais completa sobre a existência. É a chegada do outono.
Nessa estação, a palavra é plenitude. Outono remete a uma época de reflexão e de profunda beleza. Suas paisagens inspiradoras – de folhas douradas e céus de cores incríveis – traduzem bem esse momento de nossa vida.
No outono da existência já não há a ingenuidade infantil ou o ímpeto incontido da juventude, mas há sabedoria acumulada, experiência e muita disposição para viver cada momento, aproveitando cada segundo.
Enfim, um dia chega o inverno. A mais inquietante das estações. Muitos temem o inverno, como temem a velhice. É que esquecem a beleza misteriosa das paisagens cobertas de neve.
Época de recolhimento? Em parte. O inverno é também a época do compartilhamento de experiências. Quem disse que a velhice é triste? Ela pode ser calorosa e feliz, como uma noite de inverno diante da lareira, na companhia dos seres amados.
Velhice também pode ser chocolate quente, sorrisos gentis, leitura sossegada, generosidade com filhos e netos. Basta que não se deixe que o frio enregele a alma.
Felizes seremos nós se aproveitarmos a beleza de cada estação. Da primavera levarmos pela vida inteira a espontaneidade e a alegria.
Do verão, a leveza e a força de vontade. Do outono, a reflexão. Do inverno, a experiência que se compartilha com os seres amados.
A mensagem das estações em nossa vida vai além. Quando pensar com tristeza na velhice, afaste de imediato essa ideia.
Lembre-se que após o inverno surge novamente a primavera. E tudo recomeça.
Nós também recomeçaremos. Nossa trajetória não se resume ao fim do inverno. Há outras vidas, com novas estações. E todas iniciam pela primavera da idade.
Após a morte, ressurgiremos em outros planos da vida. E seremos plenos, seremos belos. Basta para isso amar. Amar muito.
Amar as pessoas, as flores, os bichos, os mundos que giram serenos. Amar, enfim, a Criação Divina. Amar tanto que a vida se transforme numa eterna primavera.
(Redação do Momento Espírita)

Eis aqui o mistério da existência!!! Feliz aquele que passar pelas quatro estações. Amém!!!

Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

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