“Costuma-se
atribuir á palavra homem duas origens. A primeira do grego ânthropos - que
significa rosto de varão -, por oposição à palavra homem enquanto o indivíduo
masculino, da espécie humana, e quer dizer: que tem valor, virtude e qualidade.
Nessa concepção, homem distinguiu-se dos demais seres. A segunda, do latin
humus, que significa terra.”
Estas
são duas das varias visões que podemos ter do homem, ou seja para se analisar,
ou estudar o homem, ou seja para analisar ou estudar o homem, é necessário
observa-lo de várias maneiras.
Em
pesquisa, observou-se que, detendo-se atentamente em seu aspecto biológico,
teremos uma estrutura celular; se considerarmos a suas origens chegarão às
teorias fixistas e a do evolucionismo: observando-o pelo meio ambiente
encontraremos a antropologia filosófica que determina esses seguintes pontos de
classificação:
A Antropologia
Cultural: diz que o homem é possuidor e criador da cultura,
interessando-se pelas ideias, pelas manifestações artísticas revelados no
conhecimento a cerca das habilidades, das técnicas, das normas de comportamento
e do modo de ser de cada comunidade;
A Antropologia Física:
Estuda o homem desde a sua origem, evolução e diferenças, em tipo racial,
abrangendo assim a paleontologia;
A Antropologia Social:
Preocupa-se com as estruturas sociais, com a dos povos primitivos, com a das
comunidades rurais, com a dos meios de vida urbanos. Em razão disso, investiga
a família, o casamento, o divorcio e as formas de parentescos;
A Antropologia
Estrutural: é a expressão usada por Claude
Levis-Strauss para designar seu modo de compreender as coisas a antropologia,
desvinculando-a do determinismo biológico e das generalizações de qualquer
natureza;
A Antropologia
Filosófica: procura refletir sobre a concepção do
homem das diferentes períodos da história da comunidade e nas diversas
filosofias.
Evolucionismo
A
natureza muda e, assim como tal, o homem também, isso se chama evolucionismo.
Onde encontramos duas formas de se estuda: o Heráclito e o Demócrito. Heráclito
idealizando que as espécies existentes são variações de espécies antecedentes;
e o Demócrito, admitindo que a matéria fosse formada por átomos, que as
espécies teriam surgido umas das outras e que apenas sobreviveram aquelas que
adquiriram meio mais adequados de adaptação.
No
entanto foi com Lamarck e Darwin que as ideias evolucionistas foram
sintetizadas, e tiveram seus postulados estudados cientificamente.
Jean
Baptiste de Monet Lamarck, criador da teoria da evolução gradual, onde se
faziam 4 pontos:
·
Principio
Vital, onde os organismos modificaram-se quando o meio
ambiente lhes é desfavorável, procurando a todo custo, adaptar-se a nova
situação;
·
A
função cria o órgão, que dizia que as mudanças na espécie
são decorrentes do uso ou desuso de órgãos;
·
Geração
espontânea, cada espécie surge do “nada”;
·
Hereditariedade:
as características adquiridas em sua estrutura e costumes, por um indivíduo
durante a vida, são transmitidas hereditariamente a seus descendentes.
Dessas
teses, apenas a referente à adaptação dos organismos ao meio ambiente
circundante foram consideradas uma contribuição relevante.
Charles
Robert Darwin foi o criador do principio da seleção natural, ou seja, o ser
maior sempre será superior ao menor, ou seja, “ o maior come o menor”.
Charles
Darwin também defendia outras teses:
·
O mundo está em constante modificação;
não é estático;
·
A evolução ocorre gradualmente; não dar
saltos;
·
A evolução segue a linha comum; não
existe geração espontânea;
·
A evolução e seleção natural; não existe
impulso vital.
Vários
outros homens elaboraram suas teorias, exemplos deles são, Jacques Monod, que
reconheceu a teoria da evolução de Darwin; Gregor Johann Mendel, que comprovou
as teorias da hereditariedade; Thomas Hunt Morgan, que comprovou as ideias de
Mendel, conseguindo mapear em cada uma das unidades cromossômicas, os genes a
eles associados; James Dewey Watson e Francis Henry Compton Crick. Eles foram
descobridores do código genético - DNA -, caractere de transmissão hereditária;
Teilhard de Cardin, criador de mais um ponto nas teorias evolucionistas. A
teleanomia externa, que informa a obediência da evolução, dos seres vivos, a um
fim.
Fatos Psíquicos
A
sensação, percepção, recordação, pensamento, etc, são os principais elementos
que os fatos psíquicos se referem. Esses por sua vez são partes do interior de
cada indivíduo. Os fatos psíquicos podem ser cognitivos, onde encontramos
exatamente aos pontos citadas (percepção, recordação, etc); ou da vontade, que
são aqueles em que o indivíduo dá respostas as coisas conhecidas, seja para
acolher ou repetir, sempre mediante atos voluntários (apetite, sede, intenção,
etc).
A
Sensação: principal elemento psíquico, com que se
trabalha de duas formas. Uma a percepção e a outra a imagem.
A Percepção:
é a capacidade que cada um tem de perceber o que está ao seu redor, e assim, responder
à isto, que atinge a alguns de nossos órgãos de nosso sentido.
A imagem:
e a captação direta de um objeto pela vista, ou qualquer outro órgão sensitivo.
As propriedades da imagem são:
Intensidade:
este depende do interesse de cada um para que a mesma seja mais intensa ou mais
apagada;
Duração:
é o tempo em que mantemos a imagem em nosso subconsciente guardada;
Afetividade:
são as reações á que nos levam as imagens, a sentirmos respostas diferentes a
cada objeto, assim como alegria, tristeza ou indiferença;
Dinamismo:
é a capacidade de que a imagem tem de quando invocada, apresentar-se acompanha
de atitude, assim como esta frase: “Pesquei um peixe deste tamanho”.
Subjetividade:
a imagem é produzida pelo sujeito, somente ele participa da experiência. Ela e
pessoal e intransferível.
Convencional:
e a memorização da imagem no tempo e no espaço, conforme cada indivíduo.
As
imagens podem se apresentar nestas formas: Sensitivas, conforme a recepção ela
pode ser visual, sonora, auditiva ou olfativa; Eidéticas são imagens não
visuais, que se criam na cabeça de cada um; Icônica, são imagens que
rapidamente são esquecidas ou perdem detalhes; Fantásticas, são imagens que
reproduzem a realidade em função dos desejos ou frustrações do sujeito;
Ipnogôgicas são aquelas que ocorrem quando se está dormindo. Às vezes, em face
do realismo, são confundidas com alucinação.
Memória:
é a faculdade que permite a representação das experiências vivenciadas pelo
indivíduo, num determinado tempo concreto.
A
recordação é o ato de atualização da memória. É ela que traz ao presente da
consciência as vivências passadas, uma vez que a faculdade da memória é apenas
a fixação e conservação do passado, mas, sobretudo, a possibilidade do ato de
recordá-lo.
Bibliografia:
NIELSEN, Henrique Neto. Filosofia
da Educação. Editora Melhoramentos.
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional