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“Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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terça-feira, 26 de junho de 2012

Dez passos iniciais para uma alimentação saudável

ü  Faça pelo menos 3 refeições (café da manhã, almoço e jantar) e 2 lanches saudáveis. Não pule as refeições;
ü  Inclua diariamente 6 porções do grupo do cereais (arroz, milho, trigo: pães e massa), tubérculos como as batatas e raízes como o aipim nas refeições. De preferência aos grãos integrais e os alimentos na sua forma mais natural;
ü  Coma diariamente pelo menos 3 porções de legumes e verduras como parte das refeições e 3 porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches;
ü  Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, 5 vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa;
ü  Retire a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação.
ü  Fique atento aos rótulos dos alimentos e escolha aquele com menores quantidades de gordura trans;
ü  Evite refrigerantes e sucos industrializados, biscoitos doces e recheados, doces e outras guloseimas como regra da alimentação;
ü  Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa. Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, charque, salgadinhos, molhos e temperos prontos;
ü  Beba pelo menos 2 litros (6 a 8 copos) de água por dia;
ü  Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo.
       Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
       Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
      Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
       Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

O que são as Tecnologias no Contexto Educacional?


Devemos fazer uma reflexão sobre a possibilidade de inclusão digital tanto de professores, quanto de alunos na perspectiva de um aprendizado contextual do local e global.
Podemos perceber que todos nós enfrentamos muitas dificuldades para nos familiarizar com tantas modernidades: com chat, lista de discussão, blog. A inclusão é possível desde que tomamos consciência da necessidade de fazermos parte desse processo. Percebemos também, que não será fácil a participação de nossos alunos no mundo digital, mas tomando esse desafio como parte da proposta educacional que é o nosso papel, isso poderá ser concretizado.
Sabemos que deve existir uma mudança constante na dinâmica de relação entre professores e alunos . Surge então a compreensão de que o professor não é o único detentor do conhecimento. Com essa atividade, sabemos que os meninos irão dar show, ou seja, alguns deles têm um domínio maior e mais facilidade em lidar com a máquina do que os próprios professores. Penso que precisamos quebrar esses paradigmas.
Sabemos que os educadores precisam dar abertura para que os alunos sejam protagonistas dessa aprendizagem, tornando mais significativa à participação dos alunos com o computador sendo assim, uma forma mais dinâmica de buscar informações e conhecimentos.
É possível perceber o papel da tecnologia no meio educacional, possibilitando a construção de conhecimento e de cultura. Quando pensamos em colocar os nossos alunos interagindo com essas tecnologias, enfrentamos várias dificuldades, vemos que é possível a reflexão, a produção de conhecimento em conjunto, bem como a interação com as tecnologias. Esse trabalho modifica o modelo de ensino, permitindo a participação dos alunos de forma mais intensa e produtiva, e do professor que não atua como transmissor de conhecimento, sendo estes, vistos nesse processo como participantes da dinâmica pedagógica.
Conhecer os alunos é um dos desafios atuais da educação. Por isso que o professor conheça características, desejos e habilidades de seus alunos, bem como a forma de pensar , de sentir e agir.
Os jovens não vivenciam regras prontas e acabadas, ou seja, postas de cima para baixo. Eles sentem necessidade de participar, decidir, questionar, opinar, desenvolvendo suas criatividades.
Em sala de aula, os grupos são formados por afinidades e amizades já estabelecidas. Nas demais atividades como passeios, recreio, tendem a ficar juntos e os que não pertencem a esse grupo ficam de fora, formando um novo grupo com os que sobraram.
Os jovens por serem estimulados a pensar no futuro, aceitam a realidade da escola que têm que é muito diferente da escola que queriam ter. Em nome desse futuro acaba matando os desejos e as necessidades do presente. Outro argumento que reforça essa idéia de que é preciso suportar a escola, é a visão ideológica da classe média, pois acreditam que é preciso suportar tudo para que o status possa ser mantido. Fica, portanto explicitado que estudar em outra escola não daria a eles as referencias que necessitam para ter esse futuro desejado.
Os alunos precisam que as aulas sejam divertidas, criativas, com os professores interagindo, propondo atividades envolventes que os faça experimentar, vivenciar situações e se surpreendam pela novidade, pois não querem ficar o dia todo com tarefas escolares, pois precisam brincar e se divertir com os amigos. Eles preferem atividades relacionadas com a sociabilidade e a troca com os amigos bem com aqueles que envolvem, além da corporeidade, as relações grupais.
Os educandos são capazes de criar, fazer, desde que sejam desafiados. Eles se organizam, buscam formas de melhor realizar as tarefas mesmo sem a presença do professor. É preciso, portanto quem o professor abra espaços para interagirem com maior intensidade, estabelecer link, propõem. Nesse sentido, percebemos a importância do outro para a produção do conhecimento, para a constituição dos sujeitos.
Os jovens alunos Relacionam-se e gostam mais das tecnologias digitais do que das analógicas. Segundo Tapscoot (1999, p.37), para os jovens, o visível da tecnologia não é o recurso em si, e sim o que podem fazer com ele, ou seja, os jovens vêem, informação, jogos, aplicações, serviço, amigos e protagonistas. Os alunos enfatizam que a internet serve para buscar informações, para fazer pesquisas, que para eles se limitavam a navegar e coletar informações que seriam repassadas ao professor em forma de trabalho.
Há algum tempo os jovens não tinham espaço e não era permitida a expressão de seus desejos e características. Os jovens não aceitam mais o modelo da recepção passiva, e estão mais familiarizados e são mais habilidosos que os adultos com as tecnologias. Mesmo no mundo empresarial, são eles que vêm se projetando. Outras características dos alunos, destacadas por alguns professores, são o individualismo, a competitividade, o consumismo, a discriminação, a falta de respeito.
O que os professores e a escola necessitam é fazer um esforço no sentido de compreender os desejos, os medos, as limitações e potencialidades dos jovens com os quais se relacionam. A escola necessita estar aberta para perceber essas perspectivas indicadas pelos jovens.
Sendo assim, devemos fortalecer e enriquecer a teoria e prática politica-pedágogica dos professores e alunos possibilitando meios de desenvolvimento de idéias e transportando para prática todo conhecimento adquirido fazendo com que os alunos utilizem a máquina como objeto e informação e cultura e não como mero instrumento de diversão.

Resumindo:
“Todo o homem (ser humano) recebe duas espécies de educação: a que lhe é dada pelos outros, e, muito mais importante, a que ele dá a si mesmo.” (Edward Gibbon)
Reflitam!!!

Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

Sarafina: O Som da Liberdade x Tecnologia Educacional

Navegar pelos conhecimentos da tecnologia hoje é uma grande necessidade, a ajuda das máquinas para as comunicações em menos tempo por meio de chats, fóruns, lista de discussão e blogs, dentre tantos possam ser percebidos como elementos que nos assumimos frente a ele. As novas perspectivas abertas pela tecnologia da informação e da comunicação são dadas atenção especial à função do desempenho, nas empresas como elementos de competitividade e suporte a gestão do conhecimento.
            A mudança se tornou uma categoria central no mundo atual, intimamente associada com o comportamento das pessoas na sociedade e nas organizações. Esse fato não se constitui apenas em uma novidade mais é relevante é o terreno da comunicação e da linguagem como define o ser humano, é a transformação do mundo.
            O universo gerado com as tecnologias de informação e comunicação (TIC) surge as nossas ações e decisões no dia a dia, quer em termos coletivos ou individuais.
Desta forma, possibilita que nossas tecnologias surgidas nesta época de rápida evolução tecnológica, seja um desafio o desejo humano de descobrir, de investigar de romper com a inércia imposta pelas soluções definitivas para as questões que temos.
             A característica fundamental, e a tensão entre a aceleração desse processo e a capacidade das instituições e dos indivíduos em geral de se adaptarem a tecnologia. Daí a mudança entre o passado e o presente deixa uma demanda nos sentidos. Com essa transformação o homem aparece com a divisão dos trabalhos nas suas tarefas, e como coletor de informações, num conceito inclusivo de “cultura”. Mudando a visão da classe trabalhadora, como o trabalhador apêndice da máquina, ou como escravo do produto do seu trabalho.
            Um ponto importante a considerar no atual contexto mundial é a desigualdade. As transformações sobre um conjunto heterogêneo de culturas, riquezas naturais, sistemas políticos e diferenciadas capacidades produtivas. Com diferenças marcantes na renda de analfabetos, e acesso ao saneamento básico em diversos países do mundo.
            Trata-se, por isso, da ordenação informacional e comunicacional do mundo, da realidade de tudo, porque hoje tudo nos surge no âmbito da tecnologia mundial.
Políticas Públicas em Educação
O filme Sarafina, O som da liberdade, sendo um drama, com duração de 98 minutos, na direção de Darrel James Boodt, ano de 1993, EUA, com o elenco formado por: Whoopi Goldberg, Leteti Kahumalo e Mirian Makeka, diz de um movimento ocorrido na África do Sul, onde uma professora ensinava jovens alunos negros a lutarem por seus direitos. Para uma aluna em especial essas lições serão um rito de iniciação na vida adulta, de uma forma brutal tomada de consciência a respeito da realidade que a cerca.
A África do Sul tem merecido nos últimos tempos a atenção mundial. No noticiário internacional há sempre comentários sobre a situação do país. O Aparthaid, regime racista sul-africano, é uma situação das mais lastimáveis possíveis. Os negros sul-africanos, maior parte da população do país, estão subordinados por brancos, que são uma minoria, estando submetidos a todos os tipos de violências, sendo seus direitos humanos inteiramente ignorados.
            De acordo com Freire, educar é construir, é libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da história e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua dimensão individual, como na classe dos educandos, é essencial à prática pedagógica proposta. Sem respeitar essa liberdade, sem autonomia, sem levar em conta as experiências vividas pelos educandos antes de chegar à escola, o processo será inoperante, somente meras palavras despidas de significação real. A educação é ideológica, mas dialogante, pois só assim pode se estabelecer à verdadeira comunicação da aprendizagem entre seres constituídos de almas desejos e sentimentos.
            A educação compete alem de isso fazer dos educandos agentes críticos, no processo civilizatório. A humanização mínima necessária para uma inclusão efetiva na sociedade que permita a todos usufruir constantemente de valores e culturas comuns a toda humanidade, participarem de sua formação mediante consciência crítica para mudança e posse dos meios de envolver a formulação de objetos educacionais. A educação tem o poder de transformar uma sociedade, pois trata de educar o cidadão para a construção de novos caminhos, ela é direito de todos, é tarefa dos poderes públicos.
            A educação é um direito fundamental, universal inalienável e constitui um dever do Estado. A educação é aqui entendida como instrumento de formação amplo, de luta pelos direitos da cidadania e da emancipação social, preparando as pessoas e a sociedade para a responsabilidade de construir, coletivamente, um projeto de inclusão e de qualidade social para o país. Ao Estado cabe a responsabilidade de assegurar e a cada cidadão o direito de exigir educação de qualidade, social, igualitária e justa.
            O sistema escolar é um sistema aberto que tem por objetivo proporcionar a educação, ele cuida de um aspecto especial da educação que se poderia chamar de escolarização. A educação proporcionada pela escola assume um caráter intencional e sistemático que dá especial relevo ao desenvolvimento intelectual sem descuidar de outros aspectos, tais como: físico, emocional, moral e social.
            A escola foi criada para cuidar do desenvolvimento intelectual,  sendo forçada a atender aos aspectos da educação por razoes de ordem social. A educação é um processo integral, não podendo desenvolver em setores isolados. O sistema escolar compreende uma rede de escola e sua estrutura de sustentação. 
È um fenômeno, uma prática muito complexa, é produto do trabalho de seres humanos pelos desafios de diferentes contextos políticos e sociais, que tem sido empregado para traduzir esta valorização e que perpassam as políticas públicas, as universidades, as escolas e que inclusive adentram os meios de comunicação.
Referências:
VALENTE, Ana Lúcia . E.F Ser negro no Brasil hoje. São Paulo. Edição,12ª pág. 6. Editora Moderna.

            Quando pensamos seriamente em educação, somos capazes de lembra Vygotsky: Que partia do pressuposto que o aprendizado seria um processo profundamente social e o desenvolvimento seria um “complexo processo dialético”, caracterizado pela periodicidade, irregularidade no desenvolvimento das diferentes funções, metamorfose ou transformação qualitativa de uma forma em outra, entrelaçamento de fatores externos e internos e processos adaptativos constantes.
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
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