Devemos
fazer uma reflexão sobre a possibilidade de inclusão digital tanto de
professores, quanto de alunos na perspectiva de um aprendizado contextual do
local e global.
Podemos
perceber que todos nós enfrentamos muitas dificuldades para nos familiarizar
com tantas modernidades: com chat, lista de discussão, blog. A inclusão é
possível desde que tomamos consciência da necessidade de fazermos parte desse
processo. Percebemos também, que não será fácil a participação de nossos alunos
no mundo digital, mas tomando esse desafio como parte da proposta educacional
que é o nosso papel, isso poderá ser concretizado.
Sabemos
que deve existir uma mudança constante na dinâmica de relação entre professores
e alunos . Surge então a compreensão de que o professor não é o único detentor do
conhecimento. Com essa atividade, sabemos que os meninos irão dar show, ou
seja, alguns deles têm um domínio maior e mais facilidade em lidar com a
máquina do que os próprios professores. Penso que precisamos quebrar esses
paradigmas.
Sabemos
que os educadores precisam dar abertura para que os alunos sejam protagonistas
dessa aprendizagem, tornando mais significativa à participação dos alunos com o
computador sendo assim, uma forma mais dinâmica de buscar informações e
conhecimentos.
É
possível perceber o papel da tecnologia no meio educacional, possibilitando a
construção de conhecimento e de cultura. Quando pensamos em colocar os nossos
alunos interagindo com essas tecnologias, enfrentamos várias dificuldades,
vemos que é possível a reflexão, a produção de conhecimento em conjunto, bem
como a interação com as tecnologias. Esse trabalho modifica o modelo de ensino,
permitindo a participação dos alunos de forma mais intensa e produtiva, e do
professor que não atua como transmissor de conhecimento, sendo estes, vistos
nesse processo como participantes da dinâmica pedagógica.
Conhecer
os alunos é um dos desafios atuais da educação. Por isso que o professor conheça
características, desejos e habilidades de seus alunos, bem como a forma de
pensar , de sentir e agir.
Os jovens não vivenciam regras prontas e acabadas, ou seja, postas de cima para baixo. Eles sentem necessidade de participar, decidir, questionar, opinar, desenvolvendo suas criatividades.
Em sala de aula, os grupos são formados por afinidades e amizades já estabelecidas. Nas demais atividades como passeios, recreio, tendem a ficar juntos e os que não pertencem a esse grupo ficam de fora, formando um novo grupo com os que sobraram.
Os jovens não vivenciam regras prontas e acabadas, ou seja, postas de cima para baixo. Eles sentem necessidade de participar, decidir, questionar, opinar, desenvolvendo suas criatividades.
Em sala de aula, os grupos são formados por afinidades e amizades já estabelecidas. Nas demais atividades como passeios, recreio, tendem a ficar juntos e os que não pertencem a esse grupo ficam de fora, formando um novo grupo com os que sobraram.
Os
jovens por serem estimulados a pensar no futuro, aceitam a realidade da escola
que têm que é muito diferente da escola que queriam ter. Em nome desse futuro
acaba matando os desejos e as necessidades do presente. Outro argumento que
reforça essa idéia de que é preciso suportar a escola, é a visão ideológica da
classe média, pois acreditam que é preciso suportar tudo para que o status possa
ser mantido. Fica, portanto explicitado que estudar em outra escola não daria a
eles as referencias que necessitam para ter esse futuro desejado.
Os
alunos precisam que as aulas sejam divertidas, criativas, com os professores
interagindo, propondo atividades envolventes que os faça experimentar,
vivenciar situações e se surpreendam pela novidade, pois não querem ficar o dia
todo com tarefas escolares, pois precisam brincar e se divertir com os amigos.
Eles preferem atividades relacionadas com a sociabilidade e a troca com os
amigos bem com aqueles que envolvem, além da corporeidade, as relações grupais.
Os educandos são capazes de criar, fazer, desde que sejam desafiados. Eles se
organizam, buscam formas de melhor realizar as tarefas mesmo sem a presença do
professor. É preciso, portanto quem o professor abra espaços para interagirem
com maior intensidade, estabelecer link, propõem. Nesse sentido, percebemos a
importância do outro para a produção do conhecimento, para a constituição dos
sujeitos.
Os
jovens alunos Relacionam-se e gostam mais das tecnologias digitais do que das
analógicas. Segundo Tapscoot (1999, p.37), para os jovens, o visível da
tecnologia não é o recurso em si, e sim o que podem fazer com ele, ou seja, os
jovens vêem, informação, jogos, aplicações, serviço, amigos e protagonistas. Os
alunos enfatizam que a internet serve para buscar informações, para fazer pesquisas, que
para eles se limitavam a navegar e coletar informações que seriam repassadas ao
professor em forma de trabalho.
Há
algum tempo os jovens não tinham espaço e não era permitida a expressão de seus
desejos e características. Os jovens não aceitam mais o modelo da recepção
passiva, e estão mais familiarizados e são mais habilidosos que os adultos com
as tecnologias. Mesmo no mundo empresarial, são eles que vêm se projetando. Outras
características dos alunos, destacadas por alguns professores, são o
individualismo, a competitividade, o consumismo, a discriminação, a falta de
respeito.
O
que os professores e a escola necessitam é fazer um esforço no sentido de
compreender os desejos, os medos, as limitações e potencialidades dos jovens
com os quais se relacionam. A escola necessita estar aberta para perceber essas
perspectivas indicadas pelos jovens.
Sendo
assim, devemos fortalecer e enriquecer a teoria e prática politica-pedágogica
dos professores e alunos possibilitando meios de desenvolvimento de idéias e
transportando para prática todo conhecimento adquirido fazendo com que os
alunos utilizem a máquina como objeto e informação e cultura e não como mero
instrumento de diversão.
Resumindo:
“Todo
o homem (ser humano) recebe duas espécies de educação: a que lhe é dada pelos
outros, e, muito mais importante, a que ele dá a si mesmo.” (Edward Gibbon)
Reflitam!!!
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional
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