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(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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terça-feira, 26 de junho de 2012

O que são as Tecnologias no Contexto Educacional?


Devemos fazer uma reflexão sobre a possibilidade de inclusão digital tanto de professores, quanto de alunos na perspectiva de um aprendizado contextual do local e global.
Podemos perceber que todos nós enfrentamos muitas dificuldades para nos familiarizar com tantas modernidades: com chat, lista de discussão, blog. A inclusão é possível desde que tomamos consciência da necessidade de fazermos parte desse processo. Percebemos também, que não será fácil a participação de nossos alunos no mundo digital, mas tomando esse desafio como parte da proposta educacional que é o nosso papel, isso poderá ser concretizado.
Sabemos que deve existir uma mudança constante na dinâmica de relação entre professores e alunos . Surge então a compreensão de que o professor não é o único detentor do conhecimento. Com essa atividade, sabemos que os meninos irão dar show, ou seja, alguns deles têm um domínio maior e mais facilidade em lidar com a máquina do que os próprios professores. Penso que precisamos quebrar esses paradigmas.
Sabemos que os educadores precisam dar abertura para que os alunos sejam protagonistas dessa aprendizagem, tornando mais significativa à participação dos alunos com o computador sendo assim, uma forma mais dinâmica de buscar informações e conhecimentos.
É possível perceber o papel da tecnologia no meio educacional, possibilitando a construção de conhecimento e de cultura. Quando pensamos em colocar os nossos alunos interagindo com essas tecnologias, enfrentamos várias dificuldades, vemos que é possível a reflexão, a produção de conhecimento em conjunto, bem como a interação com as tecnologias. Esse trabalho modifica o modelo de ensino, permitindo a participação dos alunos de forma mais intensa e produtiva, e do professor que não atua como transmissor de conhecimento, sendo estes, vistos nesse processo como participantes da dinâmica pedagógica.
Conhecer os alunos é um dos desafios atuais da educação. Por isso que o professor conheça características, desejos e habilidades de seus alunos, bem como a forma de pensar , de sentir e agir.
Os jovens não vivenciam regras prontas e acabadas, ou seja, postas de cima para baixo. Eles sentem necessidade de participar, decidir, questionar, opinar, desenvolvendo suas criatividades.
Em sala de aula, os grupos são formados por afinidades e amizades já estabelecidas. Nas demais atividades como passeios, recreio, tendem a ficar juntos e os que não pertencem a esse grupo ficam de fora, formando um novo grupo com os que sobraram.
Os jovens por serem estimulados a pensar no futuro, aceitam a realidade da escola que têm que é muito diferente da escola que queriam ter. Em nome desse futuro acaba matando os desejos e as necessidades do presente. Outro argumento que reforça essa idéia de que é preciso suportar a escola, é a visão ideológica da classe média, pois acreditam que é preciso suportar tudo para que o status possa ser mantido. Fica, portanto explicitado que estudar em outra escola não daria a eles as referencias que necessitam para ter esse futuro desejado.
Os alunos precisam que as aulas sejam divertidas, criativas, com os professores interagindo, propondo atividades envolventes que os faça experimentar, vivenciar situações e se surpreendam pela novidade, pois não querem ficar o dia todo com tarefas escolares, pois precisam brincar e se divertir com os amigos. Eles preferem atividades relacionadas com a sociabilidade e a troca com os amigos bem com aqueles que envolvem, além da corporeidade, as relações grupais.
Os educandos são capazes de criar, fazer, desde que sejam desafiados. Eles se organizam, buscam formas de melhor realizar as tarefas mesmo sem a presença do professor. É preciso, portanto quem o professor abra espaços para interagirem com maior intensidade, estabelecer link, propõem. Nesse sentido, percebemos a importância do outro para a produção do conhecimento, para a constituição dos sujeitos.
Os jovens alunos Relacionam-se e gostam mais das tecnologias digitais do que das analógicas. Segundo Tapscoot (1999, p.37), para os jovens, o visível da tecnologia não é o recurso em si, e sim o que podem fazer com ele, ou seja, os jovens vêem, informação, jogos, aplicações, serviço, amigos e protagonistas. Os alunos enfatizam que a internet serve para buscar informações, para fazer pesquisas, que para eles se limitavam a navegar e coletar informações que seriam repassadas ao professor em forma de trabalho.
Há algum tempo os jovens não tinham espaço e não era permitida a expressão de seus desejos e características. Os jovens não aceitam mais o modelo da recepção passiva, e estão mais familiarizados e são mais habilidosos que os adultos com as tecnologias. Mesmo no mundo empresarial, são eles que vêm se projetando. Outras características dos alunos, destacadas por alguns professores, são o individualismo, a competitividade, o consumismo, a discriminação, a falta de respeito.
O que os professores e a escola necessitam é fazer um esforço no sentido de compreender os desejos, os medos, as limitações e potencialidades dos jovens com os quais se relacionam. A escola necessita estar aberta para perceber essas perspectivas indicadas pelos jovens.
Sendo assim, devemos fortalecer e enriquecer a teoria e prática politica-pedágogica dos professores e alunos possibilitando meios de desenvolvimento de idéias e transportando para prática todo conhecimento adquirido fazendo com que os alunos utilizem a máquina como objeto e informação e cultura e não como mero instrumento de diversão.

Resumindo:
“Todo o homem (ser humano) recebe duas espécies de educação: a que lhe é dada pelos outros, e, muito mais importante, a que ele dá a si mesmo.” (Edward Gibbon)
Reflitam!!!

Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

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