Para se aprender a fazer devemos
primeiro aprender a conhecer os pilares da educação, um é completamente
dependente do outro. Quando se debate sobre aprender a fazer, estamos falando
com uma maior precisão da formação profissional do indivíduo. Através disso
buscamos o conhecimento (Aprender a conhecer) e colocamos em prática. Devemos
ampliar os horizontes quando falamos em aprender a fazer, pois não
desempenhamos apenas uma tarefa material, iremos através disso erguer sobre os
pilares da educação, o aprender a fazer, os valores éticos e morais. Por isso
devemos sempre nos atualizar de acordo com o desenvolvimento sócio-econômico e
industrial.
Devemos realizar o trabalho com
competência, principalmente na indústria, especialmente quando somos os
operadores e os técnicos do fazer. Hoje o meio industrial está fixando e
substituindo suas tarefas que antes exigiam grandes esforços físicos, por
tarefas que necessitam do uso intelectual e mental de cada indivíduo. Por isso
existe a necessidade de nos atualizarmos perante a sociedade moderna, nosso
corpo e nossa mente devem trabalhar juntos, pois são engrenagens e necessitam
um do outro simultaneamente, com isso obteremos um comportamento social
adequado, desenvolveremos nosso sentido de equipe e seremos capazes de
iniciativas concretas.
No meio empresarial, o sentido do
“Saber fazer”, está ligado a duas qualidades distintas: “O Saber Ser” e o
“Saber”. Primeiros devem “Saber Ser” seres conscientes e críticos, para através
disso absorvermos o “Saber”, o conhecimento necessário para aplicarmos em
nossas atividades sociais do dia-a-dia e através disso desenvolveremos o “Saber
Fazer”, que é a nossa capacidade de se comunicar, trabalhar em grupo, criar e
resolver conflitos, tudo isso apoiado pela educação.
A
“desmaterialização” do trabalho e a importância dos serviços entre as
atividades assalariadas.
A
desmaterialização do trabalho não produz um bem material, ela produz valores
que necessitam ser aplicados em nossa sociedade. Muitos serviços são definidos
pela produção material, deixando de lado as relações interpessoais com o
indivíduo. Antes de desenvolvermos qualquer trabalho material, devemos
primeiramente cultivar as relações e os valores humanos, os quais não eram
colocados em prática pelas formações tradicionais, que são necessárias e geram
a capacidade de manter relações de estabilidade e eficiência com os indivíduos.
Com
isso, nas organizações ultratecnicistas do futuro iremos nos deparar com um
problema, teremos déficits relacionais, que irão gerar conflitos que
necessitarão de novas qualificações, com uma base mais comportamental do que
intelectual.
Aprender
a ter intuição, jeito, capacidade de julgar e capacidade de manter unida uma
equipe, não é uma qualidade ligada a pessoas com altos estudos. Os conteúdos de
formação, as capacidades ou aptidões requeridas, não pode ser apenas deduzido
através de teses, mas sim dominada e aplicada por pessoas capazes de “Saber
Fazer”.
O Trabalho na Economia Informal
Nos
países de subdesenvolvimento predomina a economia tradicional de subsistência.
A educação aplica-se mais como qualificação social do que profissional. Os
países em desenvolvimento buscam a cultura científica, que lhe dará acesso a tecnologia sem ser
negligentes com as capacidades específicas de inovação e criação ligadas ao
contexto local.
Países desenvolvidos e em
desenvolvimento:
Como
aprender a comportar-se, eficazmente, numa situação de incerteza, como
participar na criação do Futuro?
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional