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“Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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sábado, 30 de junho de 2012

Árvores...


Dirige-te às árvores altaneiras
E, diante de uma delas,
Bela, alta e possante,
Dize estas palavras:
Eu te saúdo!
Ó Árvore viva e boa,
Feita pelo Criador.

Antigamente, quando a Criação era nova,
A terra estava cheia de árvores gigantescas,
Cujos galhos pairavam acima das nuvens,
E nelas moravam nossos Pais Antigos,
Que caminhavam com os Anjos
E viviam segundo a Lei Sagrada.
À sombra dos seus ramos todos os homens
caminhavam em paz,
Possuíam a sabedoria e o conhecimento
E tinham a revelação da Luz Infinita.
Através das suas florestas fluía o Rio Eterno,
Em cujo centro se erguia a Árvore da Vida,
Que não se escondia deles.
Eles comiam à mesa da Mãe Terrena
E dormiam nos braços do Pai Celestial,
Aliados para a eternidade com a Lei Sagrada.
Naquele tempo as árvores eram irmãs dos homens,
E muito longa era a duração de sua vida na terra,
Tão longa quanto o Rio Eterno,
Que fluía sem cessar
Desde a Fonte Desconhecida.
Agora o deserto varre a terra com areia ardente,
As árvores gigantescas fizeram-se poeira e cinzas,
E o vasto rio é uma lagoa lodosa,
Pois a aliança sagrada com o Criador
Foi rompida pelos filhos dos homens,
Que foram banidos de seu lar nas árvores.
Agora o caminho para a Árvore da Vida
Se esconde dos olhos dos homens,
E a tristeza enche o céu vazio,
Onde antes pairavam os galhos altaneiros.
Agora ao deserto ardente
Chegaram os Filhos da Luz
Para trabalhar no Jardim da Irmandade.
A semente que plantam no solo árido
Se transformará em grande floresta,
E as árvores se multiplicarão
E estenderão as asas virentes
Até que toda a terra se cubra outra vez.
A terra toda será um jardim,
E as árvores sobranceiras cobrirão a terra.
Nesse dia, os Filhos da Luz entoarão um novo cântico:
Minha irmã Árvore!
Não deixes que eu me esconda de ti,
Mas partilhemos o alento de vida
Que nos deu nossa Mãe Terrena.
Mais bela que a jóia mais fina
Da arte do tapeceiro
É a alcatifa de folhas verdes sob meus pés nus;
Mais majestosa que o dossel de seda
Do rico mercado
É a tenda de galhos acima da minha cabeça,
Através da qual dão luz as estrelas faiscantes.
O vento entre as folhas dos ciprestes
Faz um som como de um coro de anjos.
Através do carvalho rugoso e do cedro real
A Mãe Terrena enviou uma mensagem de Vida Eterna
Ao Pai Celestial.
Minha prece endereça-se às árvores excelsas.
E seus ramos erguidos para o céu
Carregarão minha voz até o Pai Celestial.
Para cada filho plantarás uma árvore,
Para que o ventre da tua Mãe Terrena
Produza vida,
Como produz vida o ventre da mulher.
Aquele que destrói uma árvore
Corta os próprios membros.
Assim cantarão os Filhos da Luz,
Quando a terra voltar a ser um jardim:
Árvore Sagrada, dom divino da Lei!
Tua majestade reúne todos aqueles
Que se desgarram do verdadeiro lar,
Que é o Jardim da Irmandade.
Todos os homens voltarão a ser irmãos
Debaixo dos teus ramos desfraldados.
Como o Pai Celestial ama todos os seus filhos,
Assim amaremos as árvores e cuidaremos delas,
As árvores que crescem na nossa terra,
Assim as guardaremos e protegeremos,
Para que cresçam altas e fortes
E encham de novo a terra com sua beleza,
Pois as árvores são nossas irmãs
E, como irmãos,
Haveremos de amar-nos e guardar-nos uns aos outros.
(Do Evangelho Essênio da Paz / Editora Pensamento, SP)

Pensem e repensem!!!
"Os milagres não acontecem em contradição com a natureza, mas só em contradição com o que sabemos da natureza."
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus

Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia

Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D

Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

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