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“Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O homem e sua realidade: Ser Biológico

“Costuma-se atribuir á palavra homem duas origens. A primeira do grego ânthropos - que significa rosto de varão -, por oposição à palavra homem enquanto o indivíduo masculino, da espécie humana, e quer dizer: que tem valor, virtude e qualidade. Nessa concepção, homem distinguiu-se dos demais seres. A segunda, do latin humus, que significa terra.”
Estas são duas das varias visões que podemos ter do homem, ou seja para se analisar, ou estudar o homem, ou seja para analisar ou estudar o homem, é necessário observa-lo de várias maneiras.
Em pesquisa, observou-se que, detendo-se atentamente em seu aspecto biológico, teremos uma estrutura celular; se considerarmos a suas origens chegarão às teorias fixistas e a do evolucionismo: observando-o pelo meio ambiente encontraremos a antropologia filosófica que determina esses seguintes pontos de classificação:
A Antropologia Cultural: diz que o homem é possuidor e criador da cultura, interessando-se pelas ideias, pelas manifestações artísticas revelados no conhecimento a cerca das habilidades, das técnicas, das normas de comportamento e do modo de ser de cada comunidade;
A Antropologia Física: Estuda o homem desde a sua origem, evolução e diferenças, em tipo racial, abrangendo assim a paleontologia;
A Antropologia Social: Preocupa-se com as estruturas sociais, com a dos povos primitivos, com a das comunidades rurais, com a dos meios de vida urbanos. Em razão disso, investiga a família, o casamento, o divorcio e as formas de parentescos;
A Antropologia Estrutural: é a expressão usada por Claude Levis-Strauss para designar seu modo de compreender as coisas a antropologia, desvinculando-a do determinismo biológico e das generalizações de qualquer natureza;
A Antropologia Filosófica: procura refletir sobre a concepção do homem das diferentes períodos da história da comunidade e nas diversas filosofias.
Evolucionismo
A natureza muda e, assim como tal, o homem também, isso se chama evolucionismo. Onde encontramos duas formas de se estuda: o Heráclito e o Demócrito. Heráclito idealizando que as espécies existentes são variações de espécies antecedentes; e o Demócrito, admitindo que a matéria fosse formada por átomos, que as espécies teriam surgido umas das outras e que apenas sobreviveram aquelas que adquiriram meio mais adequados de adaptação.
No entanto foi com Lamarck e Darwin que as ideias evolucionistas foram sintetizadas, e tiveram seus postulados estudados cientificamente.
Jean Baptiste de Monet Lamarck, criador da teoria da evolução gradual, onde se faziam 4 pontos:
·         Principio Vital, onde os organismos modificaram-se quando o meio ambiente lhes é desfavorável, procurando a todo custo, adaptar-se a nova situação;
·         A função cria o órgão, que dizia que as mudanças na espécie são decorrentes do uso ou desuso de órgãos;
·         Geração espontânea, cada espécie surge do “nada”;
·         Hereditariedade: as características adquiridas em sua estrutura e costumes, por um indivíduo durante a vida, são transmitidas hereditariamente a seus descendentes.
Dessas teses, apenas a referente à adaptação dos organismos ao meio ambiente circundante foram consideradas uma contribuição relevante.

Charles Robert Darwin foi o criador do principio da seleção natural, ou seja, o ser maior sempre será superior ao menor, ou seja, “ o maior come o menor”.
Charles Darwin também defendia outras teses:
·         O mundo está em constante modificação; não é estático;
·         A evolução ocorre gradualmente; não dar saltos;
·         A evolução segue a linha comum; não existe geração espontânea;
·         A evolução e seleção natural; não existe impulso vital.
Vários outros homens elaboraram suas teorias, exemplos deles são, Jacques Monod, que reconheceu a teoria da evolução de Darwin; Gregor Johann Mendel, que comprovou as teorias da hereditariedade; Thomas Hunt Morgan, que comprovou as ideias de Mendel, conseguindo mapear em cada uma das unidades cromossômicas, os genes a eles associados; James Dewey Watson e Francis Henry Compton Crick. Eles foram descobridores do código genético - DNA -, caractere de transmissão hereditária; Teilhard de Cardin, criador de mais um ponto nas teorias evolucionistas. A teleanomia externa, que informa a obediência da evolução, dos seres vivos, a um fim.
Fatos Psíquicos
A sensação, percepção, recordação, pensamento, etc, são os principais elementos que os fatos psíquicos se referem. Esses por sua vez são partes do interior de cada indivíduo. Os fatos psíquicos podem ser cognitivos, onde encontramos exatamente aos pontos citadas (percepção, recordação, etc); ou da vontade, que são aqueles em que o indivíduo dá respostas as coisas conhecidas, seja para acolher ou repetir, sempre mediante atos voluntários (apetite, sede, intenção, etc).
A Sensação: principal elemento psíquico, com que se trabalha de duas formas. Uma a percepção e a outra a imagem.
A Percepção: é a capacidade que cada um tem de perceber o que está ao seu redor, e assim, responder à isto, que atinge a alguns de nossos órgãos de nosso sentido.
A imagem: e a captação direta de um objeto pela vista, ou qualquer outro órgão sensitivo. As propriedades da imagem são:
Intensidade: este depende do interesse de cada um para que a mesma seja mais intensa ou mais apagada;
Duração: é o tempo em que mantemos a imagem em nosso subconsciente guardada;
Afetividade: são as reações á que nos levam as imagens, a sentirmos respostas diferentes a cada objeto, assim como alegria, tristeza ou indiferença;
Dinamismo: é a capacidade de que a imagem tem de quando invocada, apresentar-se acompanha de atitude, assim como esta frase: “Pesquei um peixe deste tamanho”.
Subjetividade: a imagem é produzida pelo sujeito, somente ele participa da experiência. Ela e pessoal e intransferível.
Convencional: e a memorização da imagem no tempo e no espaço, conforme cada indivíduo.
As imagens podem se apresentar nestas formas: Sensitivas, conforme a recepção ela pode ser visual, sonora, auditiva ou olfativa; Eidéticas são imagens não visuais, que se criam na cabeça de cada um; Icônica, são imagens que rapidamente são esquecidas ou perdem detalhes; Fantásticas, são imagens que reproduzem a realidade em função dos desejos ou frustrações do sujeito; Ipnogôgicas são aquelas que ocorrem quando se está dormindo. Às vezes, em face do realismo, são confundidas com alucinação.
Memória: é a faculdade que permite a representação das experiências vivenciadas pelo indivíduo, num determinado tempo concreto.
A recordação é o ato de atualização da memória. É ela que traz ao presente da consciência as vivências passadas, uma vez que a faculdade da memória é apenas a fixação e conservação do passado, mas, sobretudo, a possibilidade do ato de recordá-lo.
Bibliografia:
NIELSEN, Henrique Neto. Filosofia da Educação. Editora Melhoramentos.

Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

A Amizade


Os amigos são parte essencial na vida das pessoas; causam alegrias, tristezas e ensinam grandes lições de sobrevivência. As pessoas necessitam de apoio para seguir em frente quando parece que tudo falha. Aí entram os amigos, sempre dispostos a estender uma mão, mesmo que só tenham a oferecer a própria preocupação e desespero.
Sem dúvida nenhuma, a amizade desempenha um papel importante na socialização que toda pessoa experimenta na vida. Amizade é a forte relação que se dá entre duas pessoas que, pelas circunstâncias da vida, encontram-se para estudar, trabalhar, viver ou participar de grupos, com um objetivo específico e comum.
Depois desse encontro inicial segue-se a atração, o afeto, o interesse pelo outro. Desse modo, começam a partilhar atividades, momentos difíceis, interessantes, animadores ou alegres. Cresce o conhecimento mútuo, acompanhado do apoio e até da cumplicidade da relação.
A constância na comunicação e a partilha estreitam a relação, e a presença do amigo torna-se necessária até para as coisas mais simples.
O amigo transforma-se aos poucos em uma espécie de oásis no meio das dificuldades e incompreensões dos demais; uma luz na escuridão.
Ser amigo é ser capaz de colocar-se no lugar do outro, de sentir o que ele sente.
Ser amigo é necessitar do outro, confiar plenamente nele e ser capaz de servi-lo sem interesse, sem esperar em troca, pois amizade não é um intercâmbio de favores.
O amigo atende, serve, não negocia. Quando ajuda, o faz sem julgamento, pois esta é uma atitude própria da amizade.
O verdadeiro amigo não manipula, não se utiliza o outro. Não tira a liberdade, não chantageia, nem suborna.
O verdadeiro amigo respeita o espaço do outro, não interroga, nem pesquisa ou investiga; permite que o amigo vivesse plenamente e se sente feliz se o vê feliz.
O amigo dá forças, anima, reconforta e, sobretudo, perdoa, pois no fundo do sentimento da amizade está a grandeza do amor.

Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

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