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“Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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sexta-feira, 13 de julho de 2012

Árvores que protegem...



Transparência do ar, luminosidade intensa, ventos constantes, horizonte amplo e céu aberto são positivos por um lado, mas por outro podem expor-nos a vibrações magnéticas e psíquicas grosseiras.
É possível criar um campo energético vegetal protetor em torno de habitações ou em áreas muito expostas às vibrações que vêm do cosmos.
O plantio de certas árvores estrategicamente distribuídas pode criar a necessária proteção, pois seus campos magnéticos se interligam.
Por exemplo:
Araucária (sinônimo popular: pinheiro-do-paraná): promove o alinhamento vertical de energias nos seres e nas áreas.
Bambu-gigante: cria um campo de proteção espiritual individual e grupal.
Capoeira-branca (sinônimo popular: cavitinga): constrói um filtro energético protetor, solar e vibracional, em torno das pessoas e em pequenas áreas.
Cedrela (sinônimos populares: cedro-vermelho, cedro-batata): produz um núcleo de sutilização da vibração e das energias.
Embaúba: interliga a rede de energias criadas nas áreas por diferentes árvores.
Guapuruvu: estabelece um campo magnético protetor na área.
Jacarandá (sinônimo popular: jacarandádo-cerrado): forma um “terafim” (núcleo de irradiação e de vitalização) vegetal.
Manga-sapatinho: introduz um elemento de verticalização e de vitalização cósmico solar no solo.
Sansão-do-campo: constrói uma barreira protetora, material e sutil.
Tarumã (sinônimo popular: cinco-folhas): gera poderoso núcleo de transmutação psíquica nas áreas.
Copaíba (sinônimo popular: óleo-copaíba): transmuta o elemento ar, cria uma campânula de proteção nas áreas.
Coquinho (sinônimo popular: coqueiro-nativo): irradia energia regeneradora, protetora e fortalecedora.
Figueira-do-mato (sinônimo popular figueira): alinha e eleva as energias.
Ipê-amarelo: desenvolve energia transmutadora do elemento terra.
Licurana (sinônimos populares: urucurana, sangra-d’água, sangue-de-drago): sua irradiação transmuta o elemento líquido.
Paineira: eleva a vibração das áreas, protege-as.

 (Sinais de Figueira, 2º semestre de 2008 / Ano 6 / Nº 16)

Vamos refletir sobre o assunto?
Às vezes um gesto por mais simples que ele pareça, seja positivo ou negativo, pode marcar nossa caminhada para o resto da vida. Talvez a natureza possa ser nossa inspiração, nossa válvula de escape corporal e espiritual.
Preocupamo-nos muitas vezes com os grandes gestos, sendo que às vezes basta admirar, basta um olhar; sentir a luminosidade e o vento, contemplar o horizonte e o céu aberto e límpido. Às vezes necessitamos recarregar a alma.
Preste atenção a tudo que está ao seu redor, a natureza; as pessoas e os animais, nada irá nos custar; e com certeza muito nos ajudará na caminhada, se você der maior importância a tudo que está a sua volta.
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

Alma de Mulher...


Nada mais contraditório do que ser mulher...
Mulher que pensa com o coração,
age pela emoção e vence pelo amor.
Que vive milhões de emoções num só dia
e transmite cada uma delas, num único olhar.
Que cobra de si a perfeição,
e vive arrumando desculpas
para os erros daqueles a quem ama.
Que hospeda no ventre outras almas,
dá a luz e depois fica cega,
diante da beleza dos filhos que gerou.
Que dá asas, ensina a voar
mas não quer ver partir os pássaros,
mesmo sabendo que eles não lhe pertencem.
 Que se afeita toda e perfuma o leito,
ainda que seu amor
nem perceba mais tais detalhes.
Que como uma feiticeira
transforma em luz e sorriso,
as dores que sente na alma,
só pra ninguém nota.
E ainda tem que ser forte,
pra dar os ombros
para quem neles precise chorar.
Feliz do homem que por um dia
souber entender a Alma de Mulher!
(desconheço o autor)

Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

segunda-feira, 9 de julho de 2012

O Guardião do Castelo

Certo dia num mosteiro zen-budista, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto. O grande Mestre convocou, então, todos os discípulos para determinar quem seria o novo sentinela. O Mestre, com muita tranquilidade, falou:
- Assumirá o posto o primeiro monge que resolver o problema que vou apresentar.
Então, ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo e disse apenas:
- Aqui está o problema!
Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro. O que representaria?! O que fazer?! Qual o enigma?! Nesse instante, um dos discípulos sacou a espada, olhou o Mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e???
ZAPT!! destruiu tudo, com um só golpe. Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o Mestre disse:
- Você será o novo Guardião do Castelo.
MORAL DA HISTÓRIA:
Não importa qual o problema. Nem que seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado. Um problema é um problema. Mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou.
Por mais lindo que seja ou, tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, tem que ser suprimido. Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam um espaço inútil em seus corações e mentes. Espaço esse indispensável para recriar a vida.
Reflitam com carinho!!!
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

sábado, 7 de julho de 2012

Invoquemos


Como agir, quando nada mais podemos fazer por nós mesmos?
Sempre nos restará recorrer a um poder superior.
Essa é uma possibilidade inata, um conhecimento
intuitivo que todos temos. É suficiente um
momento de maior tensão para que a força da
necessidade nos faça lançar ao Alto um apelo.
Não precisamos de técnicas especiais nem de
treinamento específico. Sabemos invocar.
Vivemos tempos de pungentes sofrimentos.
Tardamos em compreender as lições que a vida
nos ensina. Espoliamos o planeta, depredamos a
Natureza, contaminamos o ar, a água e a terra...
Gozamos e nos divertimos, ignorando o chamado
da Harmonia. Cultivamos o que é disforme,
sombrio... Assassinamos irmãos de todos os reinos...
Das janelas das nossas casas assistimos ao terror.
As janelas hoje têm grades...
Televisão e computador tornaram-se
nossas esposas e maridos... que nos falam também
de mentiras, que nos ensinam a mentir...
Nós mesmos nos iludimos.
Enquanto o fruto apodrece caído sobre o solo,
a semente desperta e germina...
Vejam! Há uma esperança...
Em meio à crescente decomposição, a semente
germina. Há uma esperança. Esta é nossa tarefa:
trabalhar pela semente!
Cientistas proclamam o que há muito sabiam,
mas ocultavam: grande destruição é esperada.
As forças da Natureza agirão... Violentas...
Mas, esperem... Tal movimento da Natureza não é
destruição. É cura. Cura de um planeta doente.
É a força da semente que rompe sua casca...
É ação de um poder universal, que está muito além
da nossa compreensão e ante o qual temos de nos curvar.
O fruto se decompõe nos hábitos e costumes desta
civilização. O pensamento desarticulado desagrega o
campo psíquico da Terra, onde o germe do egoísmo
prolifera. Essa é a doença. Mas a semente germina
silenciosa no coração dos que despertam...
E no coração dos inocentes...
Onde há vontade de bem, a semente germina...
Onde há sinceridade, a semente germina...
Onde há pureza, a semente germina...
Onde há abnegação, a semente germina...
Anunciem, anunciem!... Há os que precisam ouvir!
Precisam recordar... Existe um poder superior.
Podemos invocá-lo. Não para preservar estruturas
decadentes, mas para nos elevar, para nos trasladar
a uma nova vida! A vida da semente!...
Ó, cândida presença, uma criança fala em nosso
interior... Escutemos sua voz. É a nova consciência...
Ela está aí... Graças aos Céus, Ela está aí!
E, quando a aparente destruição sobrevier,
não se desesperem. Lembrem-se: há uma semente.
Escutem em si a criança... A nova vida!
Invoquemos... Unidos, invoquemos.
Um poder superior nos eleva.
(Artur – Sinais de Figueira, 2º semestre de 2007 / Ano 5 / Nº 14)
Assim é a Vida!!!
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

Declaração de Salamanca


Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais

Reafirmando o direito à educação de todos os indivíduos, tal como está inscrito na Declaração Universal dos Direitos do Homem de 1948, e renovando a garantia dada pela comunidade mundial na Conferência Mundial sobre a Educação para Todos de 1990 de assegurar esse direito, independentemente das diferenças individuais.

Relembrando as diversas declarações das Nações Unidas que culminaram, em 1993, nas Normas das Nações Unidas sobre a Igualdade de Oportunidades para as Pessoas com Deficiência, as quais exortam os Estados a assegurar que a educação das pessoas com deficiência faça parte integrante do sistema educativo.
Notando com satisfação o envolvimento crescente dos governos, dos grupos de pressão, dos grupos comunitários e de pais, e, em particular, das organizações de pessoas com deficiência, na procura da promoção do acesso à educação para a maioria dos que apresentam necessidades especiais e que ainda não foram por ela abrangidos; e reconhecendo, como prova desde envolvimento, a participação ativa dos representantes de alto nível de numerosos governos, de agências especializadas e de organizações intergovernamentais nesta Conferência Mundial.
1. Nós delegados à Conferência Mundial sobre as Necessidades Educativas Especiais, representando noventa e dois países e vinte cinco organizações internacionais, reunidos aqui em Salamanca, Espanha, de 7 a 10 de Julho de 1994, reafirmamos, por este meio, o nosso compromisso em prol da Educação para Todos, reconhecendo a necessidade e a urgência de garantir a educação para as crianças, jovens e adultos com necessidades educativas especiais no quadro do sistema regular de educação, e sancionamos, também por este meio, o Enquadramento da Ação na área das Necessidades Educativas Especiais, de modo a que os governos e as organizações sejam guiados pelo espírito das suas propostas e recomendações.
2. Acreditamos e proclamamos que:
·         Cada criança tem o direito fundamental à educação e deve ter a oportunidade de conseguir e manter um nível aceitável de aprendizagem,
·         Cada criança tem características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem que lhe são próprias,
·         Os sistemas de educação devem ser planeados e os programas educativos implementados tendo em vista a vasta diversidade destas características e necessidades,
·         As crianças e jovens com necessidades educativas especiais devem ter acesso às escolas regulares, que a elas se devem adequar através duma pedagogia centrada na criança, capaz de ir ao encontro destas necessidades,
·         As escolas regulares, seguindo esta orientação inclusiva, constituem os meios capazes para combater as atitudes discriminatórias, criando comunidades abertas e solidárias, construindo uma sociedade inclusiva e atingindo a educação para todos; além disso, proporcionam uma educação adequada à maioria das crianças e promove a eficiência, numa ótima relação custo-qualidade, de todo o sistema educativo.
3. Apelamos a todos os governos e incitamo-los a:
·         Conceder a maior prioridade, através das medidas de política e através das medidas orçamentais, ao desenvolvimento dos respectivos sistemas educativos, de modo a que possam incluir todas as crianças, independentemente das diferenças ou dificuldades individuais,
·         Adotar como matéria de lei ou como política o princípio da educação inclusiva, admitindo todas as crianças nas escolas regulares, a não ser que haja razões que obriguem a proceder de outro modo,
·         Desenvolver projetos demonstrativos e encorajar o intercâmbio com países que têm experiência de escolas inclusivas,
·         Estabelecer mecanismos de planejamento, supervisão e avaliação educacional para crianças e adultos com necessidades educativas especiais, de modo descentralizado e participativo,
·         Encorajar e facilitar a participação dos pais, comunidades e organizações de pessoas com deficiência no planejamento e na tomada de decisões sobre os serviços na área das necessidades educativas especiais,
·         Investir um maior esforço na identificação e nas estratégias de intervenção precoce, assim como nos aspectos vocacionais da educação inclusiva,
·         Garantir que, no contexto duma mudança sistêmica, os programas de formação de professores, tanto a nível inicial com em serviço, incluam as respostas às necessidades educativas especiais nas escolas inclusivas.
4.Também apelamos para a comunidade internacional; apelamos em particular:
·         Aos governos com programas cooperativos internacionais e às agências financiadoras internacionais, especialmente os patrocinadores da Conferência Mundial de Educação para Todos, à Organização das Nações Unidas para a  Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), ao fundo das Nações Unidas para a Infância, (UNICEF), ao Programa de Desenvolvimento da Nações Unidas (PNUD), e ao Banco Mundial:
-          A que sancionem a perspectiva da escolaridade inclusiva e apóiem o desenvolvimento da educação de alunos com necessidades especiais, como parte integrante de todos os programas educativos;
· Às Nações Unidas e às suas agências especializadas, em particular à Organização Internacional do Trabalho (OIT), à Organização Mundial de Saúde (OMS), UNESCO e UNICEF:
-          A que fortaleçam a sua cooperação técnica, assim como reforcem a cooperação e trabalho, tendo em vista um apoio mais eficiente às respostas integradas e abertas às necessidades educativas especiais;
· Às organizações não-governamentais envolvidas no planejamento dos países e na organização dos serviços:
-          a que fortaleçam a sua colaboração com as entidades oficiais e que intensifiquem o seu crescente envolvimento no planejamento, implementação e avaliação das respostas inclusivas às necessidades educativas especiais;
· À UNESCO, enquanto agência das Nações Unidas para a Educação:
-          A que assegure que a educação das pessoas com necessidades educativas especiais faça parte de cada discussão relacionada com a educação para todos, realizada nos diferentes fóruns;
-          A que mobilize o apoio das organizações relacionadas com o ensino, de forma a promover a formação de professores, tendo em vista as respostas às necessidades educativas especiais;
-          A que estimule a comunidade acadêmica a fortalecer a investigação e o trabalho conjunto e a estabelecer centros regionais de informação e de documentação; igualdade, a que seja um ponto de encontro destas atividades e um motor de divulgação e do progresso atingido em cada país, no prosseguimento desta Declaração;
-          A que mobilize fundos, no âmbito do próximo Plano em Médio Prazo (1996-2000), através da criação dum programa extensivo de apoio à escola inclusiva e de programas comunitários, os quais permitirão o lançamento de projetos piloto que demonstrem e divulguem novas perspectivas e promovam o desenvolvimento de indicadores relativos às carências no sector das necessidades educativas especiais e aos serviços que a elas respondem.
5. Finalmente, expressamos o nosso caloroso reconhecimento ao Governo de Espanha e à UNESCO pela organização desta Conferência e solicitamo-los a que empreendam da Ação que a acompanha ao conhecimento da comunidade mundial, especialmente a fóruns tão importantes como a Conferência Mundial para o Desenvolvimento Social (Copenhag, 1995) e a Conferência Mundial das Mulheres (Beijin, 1995).
Aprovado por aclamação, na cidade de Salamanca, Espanha, neste dia, 10 de Junho de 1994.
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus

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