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“Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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sábado, 28 de abril de 2012

Documentário: Quem Somos Nós?

De onde viemos? Para onde vamos?
“Abra sua mente para novas possibilidades”
O ser humano vive rodeado por pontos de interrogação, quando o assunto se relaciona aos mistérios da origem da vida: De Onde Viemos? Para Onde Vamos? Qual nosso papel neste mundo? E partindo destas indagações o documentário busca desvendar esses mistérios através da Física Quântica, chegando ao maior de todos os questionamentos de todos os seres humanos: Quem Somos Nós? Com esta questão nos deparamos com uma mistura de ficção e documentário, demonstrando que esta realidade, na qual estamos acostumados, é ilusória, criada através de nossa própria demanda, e através desses novos pensamentos adquirimos uma nova visão sobre esta realidade.
            A maioria dos físicos, filósofos afirmam que a matéria não é sólida, tal qual afirmada diariamente: mas sim, mutável e etérea, e que nossas demandas e pensamentos podem alterá-la, podendo controlar através de nosso próprio corpo, as doenças e as emoções, escolhendo com precisão a realidade em que gostaríamos de viver e assim alterando a rotina de nossas vidas.
            O adjetivo quântico vem da palavra latina quantum, que indica uma quantidade, algo que pode ser medido ou contado. Também pode ser explicada como: a mais baixa denominação de energia ou de outras quantidades físicas que podem ser relacionadas. Na física, ela é um termo geral para unidade indivisível de qualquer forma de energia. Assim, a física quântica ou ondulatória é um conjunto de teorias que incluem os fenômenos da estrutura íntima da matéria: partículas com probabilidades e possibilidades.
            Esse documentário exige atenção muito grande por parte daquele que assiste, e assim mesmo ficamos um pouco perdidos e necessitamos assistir outras vezes para que tenhamos um melhor entendimento sobre o assunto abordado, através disso conseguiremos identificar uma nova forma de encarar o mundo.
Quanto mais se estuda a física quântica, mais misteriosa e fantástica ela se torna, e mais questionamentos surgem em nossas mentes. A física quântica, falando de uma maneira bem simples, é uma física de possibilidades, que busca identificar nossas demandas, questões pertinentes de como sentimos o mundo ao nosso redor. Se existe uma diferença entre o modo que o mundo nos acolhe e como ele realmente surgiu. Com isso, devemos parar e pensar como que os pensamentos são feitos?
Em todas as épocas e gerações surgem interpretações diversas: O mundo é plano, o mundo é redondo, o mundo é o mundo. Será? Existem milhares de suposições que acreditamos ser “verdadeiras”, mas que podem ou não ser verdadeiras, isso depende das interpretações lançadas pelas diferentes mentes que geraram essa quantidade enorme de teorias na qual a maioria da sociedade dispõe para interpretações, que na maioria dos casos não são verdadeiras. Se avaliarmos a história como um guia, podemos identificar que muitas coisas em que acreditamos sobre o mundo podem ser falsas. Por quê? Na maioria das vezes pelo fato de estarmos presos a certos preceitos sem saber disso realmente.
Existe um grande paradoxo que se apóia no materialismo moderno que tira das pessoas a grande necessidade de se sentirem responsáveis pelos seus próprios atos e fatos do cotidiano, a física quântica coloca as responsabilidades em nossas mãos, com isso se chega à conclusão de que o mundo é extenso e cheio de mistérios. Devemos buscar soluções e não unicamente respostas prontas: Por que continuamos recriando nossa mesma realidade repetitivamente? Por que continuamos tendo os mesmos relacionamentos? Sabemos que existem inúmeras alternativas que desconhecemos, mas continuamos a estimular os mesmos pensamentos, estamos tão acostumados com essa rotina, presos a uma forma única de criação de nossas próprias vidas, compramos e assumimos a idéia de que não temos controle algum sobre nossas vidas.
Estamos enclausurados me nosso próprio ego, crendo que o mundo externo é mais real que o interno, mas para a ciência moderna é teoricamente ao contrário. A ciência nos afirma que é através dos procedimentos e experimentos científicos que o ser humano vive conectado com esta sociedade acostumada com os questionamentos seqüenciais impostos pelo nosso cérebro através das imagens repetitivas que teimamos em manter em nossas mentes. A real verdade é que o nosso cérebro não diferencia os ambientes muito menos aquilo que se lembra deles, pois os mesmo neurônios e as mesmas sinapses são realizados ao mesmo tempo para as mesmas atividades cotidianas.
Nossa sociedade nos bombardeia com uma grande quantidade de informação que, quando entram em nossas mentes, são processadas pelos nossos órgãos sensoriais, e a cada passo algumas partes dessas informações coletadas vão sendo descartadas e outras revistas, aquelas informações que guardamos em nossas mentes, são as que registraram alguma característica com a qual nos identificamos o que facilita sua permanência. Cientificamente o ser humano processa milhões de informações em um espaço curto de tempo, mas identificamos dentro desses milhões um quantidade estimada de duas mil informações, isso é o que geralmente está mais próximo de nós, envolvendo nosso corpo e tempo.
Essa pequena quantidade de informações que identificamos pode ser comparada à ponta de um grande iceberg, pois sabemos que a realidade está nos circundando todos os dias e todo momento em nossos cérebros, mas não absorvemos, ou, na maioria das vezes não buscamos ou não queremos absorver. Nossos olhos funcionam como a lente de uma câmera, registra tudo e todos ao mesmo tempo, mas o que realmente está enxergando e o nosso córtex cerebral, e sobre ele que devemos ter controle, o ser humano não vive apenas através das visualizações, mas sim das atuações, e quando se atua e aplica o pensamento com um direcionamento correto conseguimos atrair a materialização daquilo que era apenas fragmentos contidos dentro de nosso cérebro.
É possível que nossos olhos, ou no caso mencionado no documentário bem no inicio, nossa câmera, consiga enxergar mais do que nosso próprio cérebro e disponibilize de habilidades conscientes de projetar essas imagens e identificar no nosso córtex cerebral, pois, da maneira que nosso cérebro funciona, somente conseguimos ver aquilo que acreditamos ser possível ou cientificamente comprovado, pois a sociedade nos impõe padrões, onde o determinismo está explicitamente impregnado naquilo que achamos ser aplicável, correto e possível, não buscamos o impossível por que não soubemos de sua existência.
Outro fator marcante do documentário é quando o autor menciona sobre os índios americanos nas Ilhas do Caribe, o fato é que aqueles seres humanos (cérebros) não estavam acostumados com as visões das grandes naus de Colombo e por este motivo eles não conseguiam enxergá-las no horizonte, pois em seus cérebros não haviam registro sobre algo parecido, essa inexistência de registros e a falta de experiências fez com que os mesmos acreditassem que navios não existiam.
Mas, através do relato do documentário e das possibilidades alavancadas pela física quântica, é possível entender tal procedimento, pois, um dos índios iniciou um processo de identificação de pequenas ondulações no oceano, ele não via navios, mas imaginava o que causava aquilo, essa persistência de saber a causa desse efeito e a observação diária iniciou um processo de identificação fazendo com que o cérebro se acostume com aquela imagem até que enxergasse realmente o navio.
Esse fator de observar e identificar, para depois gerar a imagem é extremamente importante e necessário para que o cérebro possa criar a imagem desejada por nós, pois, na verdade somos nós que criamos a realidade em que vivemos, o que causa uma grande barreira entre esse processo de identificação são as máquinas que foram criadas por nós e nos proporcionam realidades abstratas o tempo inteiro, na maioria das vezes não perseguimos as imagens contidas em nossa memória. Se estivermos ou não vivendo em um grande mundo virtual, é uma pergunta quase sem resposta, pois, além de toda essa maquinaria existente algo deve estar por trás desse imenso contexto filosófico e religioso algumas vezes, e devemos lidar e nos acostumar com ele conforme o que a ciência diz do mundo.
Devemos ser observadores da ciência, mas ficamos limitados na maioria das vezes ao que o cérebro humano capta e transmite para nosso cotidiano. Está é a única forma prática de visualizarmos e percebermos as coisas que fazemos, por isso, existe a possibilidade de que tudo seja uma grande ilusão de ótica, na qual estamos acondicionados e não conseguimos sair para ver a verdadeira realidade dos fatos, por que somos prisioneiros de nossas próprias mentes. Nosso cérebro não distingue o que está acontecendo do lado de fora do que acontece do lado de dentro.
Não existe o “lá fora” independente do que está acontecendo aqui, por isso, a uma necessidade muito grande do ser humano aprender a pensar e direcionar, filtrando o bom e o ruim das coisas, avaliando pesos e medidas para tentar compreender esta complexidade que é a mente humana e até mesmo a própria origem de todos os organismos vivos do planeta.
O mundo subatômico se alicerça em uma teoria criada por físicos que tentam entender o que realmente acontece quando realizam pequenas experiências com grandes energias em pequenos espaços e em curtos espaços de tempo, criando situações quase inexplicáveis e tornando a física subatômica à alternativa para uma explicação plausível sobre a criação do universo, estando sujeita aos mais variados tipos de hipóteses, pensamentos, sentimentos, intuições, para se descobrir o que realmente acontece no universo e em nossas mentes, e qual a melhor alternativa para se viver melhor.
A matéria anteriormente era vista como algo estático e previsível, suas partículas ocupavam um espaço insignificante dentro das moléculas e átomos que nos rodeiam a todos os momentos, são partículas de fundamental importância para nossa existência, todo o resto faz parte do grande vácuo. Mas fica um grande questionamento que rodeia qualquer pessoa: Parece que essas pequenas e insignificantes partículas aparecem e desaparece o tempo todo. Se isso realmente ocorre, para onde vão quando não estão aqui? Esse é um dos questionamentos que não se cala a um longo período de tempo entre a humanidade.
Outro fato importante abordado no documentário é a direção do tempo imposta por nós através de nossos pensamentos, isso por que a nossa lei da física não distingue passado e futuro. Com este fator lançado pelo documentário conseguimos identificar uma diferença entre o espaço cósmico e o ser humano, pois somos capazes de lembra do passado, porém, não temos o mesmo acesso aos nossos processos mentais quando falamos em futuro. O fato de termos um acesso constante para o passado e o futuro, o controle de nossas ações está sobre o futuro e nunca sobre o passado, isso faz a diferença sobre a forma com que identificamos o mundo a nossa volta, o ser humano não ter conhecimento e curiosidade sobre isso é como estar morto atomicamente.
Imaginamos o espaço vazio e a matéria sólida desenvolvida por ele, mas, na verdade, não existe a matéria em questão, pois não possui substância. No documentário o átomo é comparado a uma bola sólida, que na verdade é um pequeno ponto com uma quantidade de matéria densa no centro, rodeado por uma nuvem de elétrons que aparecem e desaparece, essa é a nossa concepção baseada em algumas teorias científicas, que também não estão corretas. O núcleo é um bom exemplo disso, pensávamos que fosse denso, mas também pode apresentar estas características, a coisa mais sólida que pode existir dentro desse turbilhão de matéria é o pensamento, que seria informações concentradas e direcionadas a um objetivo específico. O que geras as coisas são as idéias que direcionamos os conceitos e a informação. Nós não tocamos em nada, os elétrons se encarregam de criar uma carga que afasta outros elétrons antes que se toquem, materializando o pensamento.
Todos esses fatos começam a ser desvendados através de dois princípios básicos: Princípio da Complementaridade de Niels Bohr e Princípio da Incerteza de Heisenberg.
No principio da complementaridade Bohr, afirma ser necessário um paradoxo entre os diversos complementos, ou seja, uma ligação entre a compreensão e a descrição dos fenômenos atômicos, aceitando as divergências entre os pontos, porém, afirma que podemos ter uma objetividade completa, pois o pensamento está sempre em construção. Não podemos afirmar que existe matéria em pontos específicos do espaço, mas podemos afirmar que existem tendências para que isso aconteça, e as tendências podem materializar-se em fatos concretos.
Com o princípio da incerteza Heisenberg, afirma que tudo que pensamos existe através de inúmeras suposições, onde a demanda por possíveis localizações se manifesta quando olhamos através das melhores lentes do universo, nossos olhos, desta forma aquilo que olhamos está sendo registrado para se transformar em matéria, passando apenas por uma das possíveis posições dentro do universo atômico.
Pensamos erroneamente que todas as coisas que existem são objetos que estão materializados sem a nossa contribuição mental, devemos banir esse pensamento, pois todo o mundo material que nos cerca, são frutos dos possíveis movimentos da minha consciência, nos escolhemos momentos para manifestar essa consciência, tudo é uma questão de aplicabilidade do pensamento, Heisenberg depois da descoberta dos processos da física quântica, afirma que os átomos não são meros objetos, mas sim, tendências de nossos próprios pensamentos.
A maioria das pessoas não se impressiona muito com esse tipo de assunto, talvez por que não tenham conhecimento suficiente para entender, o que acaba deixando todos confusos, pois existe um grande mistério circundando tais fatos que acaba gerando um bloqueio que impossibilita compreender o quão fantástico são toda essas possibilidades norteadas no pensamento humano.
O documentário aborda diretamente a física quântica que trabalha com possibilidades, mas se o ser humano aceitar e compreender essa teoria, os questionamentos vão mudar de direção, passando a ser: que tipo de escolha devemos fazer para nos beneficiarmos das possibilidades das experiências? E nesse momento chegamos ao ápice de todos os questionamentos: A nossa consciência deve estar envolvida diretamente dentro do processo de materialização daquilo que desejamos.
Sendo assim, sabemos que o ser humano busca encontrar essas respostas ao longo dos séculos, entramos nas mentes humanas, utilizamos diversos recursos para tentar achar a ponta do grande iceberg do universo, mas nosso cérebro se mostra vazio e inconstantemente incompreendido. Não existindo nada talvez nas regiões do córtex, ou, nosso córtex é nosso grande observador, porém, não o identificamos desta forma. Mas a sensação está presente em nossas mentes, talvez fosse esse o nosso observador natural?
Realmente é extremamente complicado entender esse mundo de partículas e a maneira particular na qual reagem através de nossos próprios pensamentos, sejam eles conscientes ou não, nos tornamos os observadores de nós mesmos, ou seja, o espírito presente dentro de nossa massa biológica. É como ter um grande fantasma em nosso inconsciente, e a nossa consciência guia-o até os locais sombrios de nossa mente, fazendo com que tenhamos a capacidade de selecionar nossos pensamentos.
Somos seres dotados de uma imensa capacidade interior de identificar nessas camadas de nossas mentes a verdadeira atuação do pensamento humano, ou seja, somos seres dotados de todos os tipos de sistemas próprios e aptos para captarem todas as informações que nos rodeiam, tudo é apenas uma questão de seleção e aplicabilidade.


Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional



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