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(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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sábado, 28 de abril de 2012

A Política e a Democracia


            A política e a democracia, da maneira que são executadas (e exercidas) no Brasil, no meu ponto de vista, esbarram em um fator inicial importante e complicado de ser resolvido: o Brasil é um dos maiores países do mundo, muito extenso e populoso, o que o faz ter culturas, educação e realidade política e econômica muito diferente de uma região para outra, ou seja, o Brasil é constituído de tipos de sociedades diferentes, mas é regido por um único tipo de governo que não leva em conta as diferenças regionais. Só este fato já dificulta um consenso da população em relação á política.
            Assumindo que nossa capacidade estrutural para educação é muito defeituosa, é difícil afirmar que só a melhora da educação de nosso povo seja suficiente para que a corrupção e a falta de caráter de nossos políticos, a médio e longo prazo seja substituída por novos líderes educados e suficientemente conscientes da necessidade e da dependência de seus eleitores. É preciso que se manifeste nas pessoas boa conduta, tanto em eleitores quanto em eleitos, mas só isto não basta,considerando que nem todas as pessoas são boas igualmente, que existem no meio das boas pessoas aqueles que nunca se importarão com tantos votos que lhe foram dirigidos.           
            Portanto, além de melhorar, e muito, a educação brasileira, penso que a reforma política torna-se necessária para que vários “erros” de nossa legislação sejam (ou pelo menos tente ser) corrigidos.
            Das atuais propostas feitas para uma possível reforma política, que ainda não foi efetivada, ao meu ver, a primeira que visa o fim do voto obrigatório não é benéfica à nossa política porque a porcentagem de votos obtidos em uma eleição poderia ser pequena para representar o desejo de todo o país.Já a fidelidade partidária é válida para que um candidato, após eleito,não possa mudar de partido levando consigo o direito de exercer o mandato podendo adotar princípios partidários completamente diferentes daqueles que o ajudaram a se eleger.
            O sistema de voto em listas partidárias não é justo com o eleitor, ao passo que cada um deve ter o direito de votar na pessoa em que acredita ser capaz de lhe representar e não votar em um partido que determinará quais os seus representantes serão alcançados com os votos do povo. Com relação ao financiamento das campanhas políticas, sou contra o patrocínio privado que pode envolver interesses extra-políticos. Concordo que exista uma lei que determine porcentagens de dinheiro público (de preferência estipular quantias pequenas) conforme o tamanho do partido, para que os auxiliem a expor idéias de campanha. Então a reforma política é muito importante desde que suas propostas tenham a intenção exclusivamente de beneficiar a população que em uma democracia justa, é quem deve ter o poder de decisão também na política,inclusive,voltando ao ponto de partida,a reforma também deveria levar em conta as necessidades do povo de cada região que precisam,dentre medidas comuns a todos,atitudes que auxiliem a sociedade em todas as suas diferenças.
            Mas para “controlar” a corrupção na política brasileira (já que combater, ao nível em que está, de uma hora para outra é impossível!) é necessária a imediata tomada de consciência dos governantes, com a instituição de leis sérias que punam políticos que furtam dinheiro público ou que incentivem a má conduta como os “caixa 2” pelo desvio da verba de obras públicas entre outras falcatruas que só punições severas irão frear esta prática suja da política.


Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

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