A
maioria dos problemas ambientais que ocorrem no planeta poderia ser evitada se
o homem tivesse consciência de seus atos e fatos. Hoje, o interesse pela
orientação consciente dos efeitos da poluição e da real importância da biodiversidade para o equilíbrio do
planeta, já é considerado a maior demanda da sociedade. São vários os poluentes
que contaminam nossa “mãe terra”. Nossa água, no ar, o solo onde pisamos e
criamos raízes, estão sendo diariamente contaminada por inúmeras substâncias
não biodegradáveis, que irão afetar as cadeias alimentares por muito tempo.
O
lixo urbano é um dos principais poluentes de nosso ambiente, constituindo um
grave problema em especial para as grandes cidades. É composto de diversos materiais
degradáveis, como restos de comida, fezes etc., mas, também é constituído de
materiais não biodegradáveis como plásticos, latas etc., e isso é perigoso,
pois alguns desses materiais podem levar centenas de anos para entrar em
processo de decomposição. Na maioria das vezes tenta-se resolver o problema
criando outro ainda maior, os lixões a céu aberto que são permitidos por lei,
porém; o mau cheiro, a proliferação de vetores e doenças, contaminação de
nossos lençóis freáticos, permanecem.
Uma solução mais
aplausível é os aterros sanitários onde o material é sobreposto por camadas de
areia intercaladas, porém, necessita-se de uma grande área para a realização
desse trabalho. Outro processo que pode ser utilizado é a incineração, em
especial para lixos hospitalares, mas, a solução pode virar problema – poluição
do ar.
A
solução mais viável e ecologicamente saudável, é a reciclagem. Com o lixo
orgânico, cria-se a compostagem, que se transformara em fertilizante natural
para o solo. Mas, o problema do lixo urbano, tem outro fator gravíssimo
associado, a ação dos poluentes radioativos, altamente nocivos para qualquer
organismo, então, batemos de frente com as usinas nucleares.
Os poluentes
radioativos contaminam o ar, o solo e a água mediante explosões atômicas, como
exemplo, podemos lembrar a Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando os E.U.A,
lançaram sobre Hiroxima, no Japão, a bomba atômica, causando inúmeros estragos
e deixando várias seqüelas entre a população, que até hoje ainda estão
presentes no ambiente atingido pela radioatividade.
Os
reatores dessas usinas são resfriados com água, que se for lançada no meio
ambiente iram causar catástrofes ambientais. Hoje se enterra esse lixo em
grandes tanques de aço e cimento; permanecendo lá até o final do processo de
desintegração, quando irão transformar-se em átomos não radioativos.
Alguns
poluentes radioativos como o estrôncio 90, contaminam a cadeia alimentar,
alojando-se nos ossos por serem semelhantes ao cálcio, e, se atingirem a medula
óssea, interfere na produção de hemácias no organismo, levando o indivíduo a um
estado de anemia profunda, provocando na maioria dos casos a leucemia. Já o
iodo 131 aloja-se na glândula tireóide, causando desequilíbrios no processo
metabólico. O césio 137, já tem um efeito mais drástico; causa queimaduras na
pele, invalidez, podendo levar o indivíduo a uma morte mais rápida, dependendo
da quantidade de material concentrado no organismo.
Os
poluentes radioativos também podem causar alterações genéticas, causando
mutações que poderão ser transmitidas a futuras gerações, dependendo das
células que forem atingidas pela contaminação. A terra já presenciou alguns
acidentes nucleares, como o de Chernobyl, na Ucrânia; mas em Goiás, mais
precisamente em Goiânia; uma bomba de césio 137 usada para o tratamento de
câncer, foi aberta causando contaminações.
Outros
acidentes têm ocorrido em várias partes do mundo; provocando a morte de
inúmeras pessoas e contaminando o nosso meio ambiente, o qual continua sofrendo
os efeitos desastrosos e desumanos impostos por aqueles que são os maiores
causadores – o ser humano.
Sendo
assim, deve-se lançar uma proposta aberta e criativa, onde todos aqueles que
ainda acreditam na capacidade de mudança do homem, possam participar da
elaboração de um novo projeto, que desperte o censo comum, buscando uma
socialização democrática entre os governantes, onde a qualidade de vida seja o
lema de nossa bandeira, e para isso necessita-se com urgência de Educação
Ambiental.
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação:
Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e
Institucional
0 comentários:
Postar um comentário