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(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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sábado, 28 de abril de 2012

O Lixo Urbano e os Poluentes Radioativos


            A maioria dos problemas ambientais que ocorrem no planeta poderia ser evitada se o homem tivesse consciência de seus atos e fatos. Hoje, o interesse pela orientação consciente dos efeitos da poluição e da real importância  da biodiversidade para o equilíbrio do planeta, já é considerado a maior demanda da sociedade. São vários os poluentes que contaminam nossa “mãe terra”. Nossa água, no ar, o solo onde pisamos e criamos raízes, estão sendo diariamente contaminada por inúmeras substâncias não biodegradáveis, que irão afetar as cadeias alimentares por muito tempo.
            O lixo urbano é um dos principais poluentes de nosso ambiente, constituindo um grave problema em especial para as grandes cidades. É composto de diversos materiais degradáveis, como restos de comida, fezes etc., mas, também é constituído de materiais não biodegradáveis como plásticos, latas etc., e isso é perigoso, pois alguns desses materiais podem levar centenas de anos para entrar em processo de decomposição. Na maioria das vezes tenta-se resolver o problema criando outro ainda maior, os lixões a céu aberto que são permitidos por lei, porém; o mau cheiro, a proliferação de vetores e doenças, contaminação de nossos lençóis freáticos, permanecem.
Uma solução mais aplausível é os aterros sanitários onde o material é sobreposto por camadas de areia intercaladas, porém, necessita-se de uma grande área para a realização desse trabalho. Outro processo que pode ser utilizado é a incineração, em especial para lixos hospitalares, mas, a solução pode virar problema – poluição do ar.
            A solução mais viável e ecologicamente saudável, é a reciclagem. Com o lixo orgânico, cria-se a compostagem, que se transformara em fertilizante natural para o solo. Mas, o problema do lixo urbano, tem outro fator gravíssimo associado, a ação dos poluentes radioativos, altamente nocivos para qualquer organismo, então, batemos de frente com as usinas nucleares.
Os poluentes radioativos contaminam o ar, o solo e a água mediante explosões atômicas, como exemplo, podemos lembrar a Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando os E.U.A, lançaram sobre Hiroxima, no Japão, a bomba atômica, causando inúmeros estragos e deixando várias seqüelas entre a população, que até hoje ainda estão presentes no ambiente atingido pela radioatividade.
            Os reatores dessas usinas são resfriados com água, que se for lançada no meio ambiente iram causar catástrofes ambientais. Hoje se enterra esse lixo em grandes tanques de aço e cimento; permanecendo lá até o final do processo de desintegração, quando irão transformar-se em átomos não radioativos.
            Alguns poluentes radioativos como o estrôncio 90, contaminam a cadeia alimentar, alojando-se nos ossos por serem semelhantes ao cálcio, e, se atingirem a medula óssea, interfere na produção de hemácias no organismo, levando o indivíduo a um estado de anemia profunda, provocando na maioria dos casos a leucemia. Já o iodo 131 aloja-se na glândula tireóide, causando desequilíbrios no processo metabólico. O césio 137, já tem um efeito mais drástico; causa queimaduras na pele, invalidez, podendo levar o indivíduo a uma morte mais rápida, dependendo da quantidade de material concentrado no organismo.
            Os poluentes radioativos também podem causar alterações genéticas, causando mutações que poderão ser transmitidas a futuras gerações, dependendo das células que forem atingidas pela contaminação. A terra já presenciou alguns acidentes nucleares, como o de Chernobyl, na Ucrânia; mas em Goiás, mais precisamente em Goiânia; uma bomba de césio 137 usada para o tratamento de câncer, foi aberta causando contaminações.
            Outros acidentes têm ocorrido em várias partes do mundo; provocando a morte de inúmeras pessoas e contaminando o nosso meio ambiente, o qual continua sofrendo os efeitos desastrosos e desumanos impostos por aqueles que são os maiores causadores – o ser humano.
            Sendo assim, deve-se lançar uma proposta aberta e criativa, onde todos aqueles que ainda acreditam na capacidade de mudança do homem, possam participar da elaboração de um novo projeto, que desperte o censo comum, buscando uma socialização democrática entre os governantes, onde a qualidade de vida seja o lema de nossa bandeira, e para isso necessita-se com urgência de Educação Ambiental.



Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional


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