Dificuldades para a implantação imediata e eficaz da terapia gênica
Os genes têm mecanismos
para ligar/desligar sua expressão (fabricação das proteínas que codificam).
Esses controles existem porque a expressão dos produtos gênicos (proteínas)
varia com o tempo e de acordo com o tecido.
O primeiro desafio é
montar um "cassete" do gene em questão mais seus controles de
expressão combinados para produzir uma quantidade ideal da proteína.
Problema: como entregar esses
"cassetes" para um grande número de células doentes sem perturbar as
saudáveis.
Para curar a célula
doente, o DNA com as instruções para a fabricação da proteína necessária tem
que estar integrado ao ponto correto do genoma da célula. Caso isso não ocorra
ð DNA é destruído ð integração incorreta pode afetar a expressão da proteína em
questão, destruir a configuração ou alterar a expressão de um gene saudável e
causar um problema pior.
Para ser bem-sucedida,
a terapia ainda tem que controlar a rejeição das células aos DNAs estranhos.
Nesses casos, as células enviam sinais de SOS para o sistema imune que se
encarrega de destruí-las. Uma reação imune exagerada pode levar à morte.
Vetores modificadosmodificados (adenovírus e
retrovírus): ao se implantarem no DNA da célula podem recombinar com vírus
antigos ali instalados (vacinas, doenças antigas) ð risco de voltar à atividade
e causar doença.
Reflexão!
Reflexão!
Deve-se interferir na
constituição genética das células? Afinal, não podemos prever riscos e efeitos em
longo prazo dessa terapia.
Nos males hereditários,
o tratamento das células reprodutoras (esperma e óvulo) poderia curar nossos
filhos. Mas os riscos também seriam transmitidos.
A terapia genética
poderá um dia ser um instrumento de cura poderoso, mas precisaremos entender
melhor as questões clínicas e debater as éticas.
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Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional
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