A primeira informação
que devemos ter é que anabolizante é qualquer substância que auxilie o corpo no
anabolismo. Portanto, nem todos anabolizantes são proibidos ou perigosos.
Apenas os anabolizantes esteróides são substâncias perigosas à saúde.
Os esteroides
anabolizantes, mais conhecidos apenas com o nome de anabolizantes, são drogas
relacionadas ao hormônio masculino Testosterona fabricada pelos testículos. A
testosterona administrada por via oral é prontamente absorvida, mas apresenta
baixa eficácia, já que grande parte do hormônio é metabolizada pelo fígado
durante o efeito de primeira passagem. O mesmo ocorre quando a testosterona é
injetada na forma de solução oleosa, sendo rapidamente absorvida, metabolizada
e excretada.
Várias formulações de
testosterona foram desenvolvidas para contornar os problemas inerentes à rápida
depuração observada após a administração oral ou parenteral.
Os ésteres de
testosterona são menos polares do que o esteróide livre, sendo, portanto,
absorvidos de modo mais lento quando administrados por via intramuscular em
veículo oleoso, ou quando administrados por via oral (no caso do undecanoato de
testosterona), prolongando-se, desta forma, o tempo de intervalo entre as
doses.
De acordo com Katzung
(1998) a atividade androgênica: anabólica relativa dos derivados de
testosterona é de 1:1 em animais.
Relacionamos abaixo
algumas preparações à base de testosterona disponíveis:
Ø Androxon (undecanoato de
testosterona);
Ø Testoviron (enantato de
testosterona);
Ø Deposteron (cipionato de
testosterona);
Ø Testex (propionato de
testosterona);
Ø Durateston (decanoato de
testosterona);
Ø (fenilpropionato de testosterona);
Ø (isocrapoato de testosterona);
Ø (propionato de testosterona).
Ø Nandrolona Ý Deca-Durabolin
(17-decanoato de nandrolona)
A nandrolona apresenta
atividade androgênica: anabólica relativa variando de 1:2,5 a 1:4 (Katzung,
1998). A liberação de depósitos intramusculares ocorre por até 4 dias, numa
taxa relativamente constante, após a injeção.
Ø Estanozolol ÝWinstrol (estanozolol)
O estanozolol apresenta
atividade androgênica: anabólica relativa variando de 1:3 a 1:6 (Katzung,
1998).
A questão do efeito dos
anabolizantes sobre o desempenho atlético dos homens não tem solução científica
fácil, já que a acentuada incidência de efeitos colaterais nas dosagens tomadas
pelos atletas acaba não permitindo estudos mais detalhados sobre a sua
eficácia, sendo mal compreendidos esses efeitos decorrentes de abuso.
Estudos de toxicidade em
longo prazo ainda não foram realizados para qualquer um destes agentes. Ben
Johnson perdeu a medalha nos Jogos Olímpicos de Seul em 1988 por ter usado o
estanozolol.
Todos os efeitos
colaterais são mais comuns em mulheres e adolescentes, podendo ser de natureza
virilizante, feminizante e tóxica.
Os anabolizantes
possuem vários usos clínicos, nos quais sua função principal é a reposição da
testosterona nos casos em que, por algum motivo patológico, tenha ocorrido um
déficit.
Além desse uso médico,
eles têm a propriedade de aumentar os músculos e por esse motivo são muito
procurados por atletas ou pessoas que querem melhorar o desempenho e a
aparência física. Segundo especialistas, o problema do abuso dessas drogas não
está com o atleta consagrado, mas com aquela "pessoa pequena que é infeliz
em ser pequena". Esse uso estético não é médico, portanto é ilegal e ainda
acarreta problemas à saúde.
HISTÓRIA
DOS ESTERÓIDES ANABOLIZANTES
Os esteroides são
substâncias que já vem sendo usadas por muitos anos. Quando vencer era
importante, atletas só se preocupavam em combater seus rivais, nunca pararam
para distinguir o "natural" do "artificial".
Na antiga Grécia,
muitos campeões olímpicos devem ter perdido sua glória por ter ingerido
testículos de carneiro (principal origem de testosterona). Os africanos usam
plantas desde a antigüidade para afastar a fadiga e o cansaço, os noruegueses
Vikings comiam fungos para se mantiver acordados e descansados para as suas
batalhas e conquistas pelo alto mar.
O primeiro caso moderno
documentado de doping aconteceu em 1865, com Deutch, que usava estimulantes a
fim de melhorar a seu desempenho na natação. No séc. XIX, de acordo com os
jornalistas, os ciclistas europeus estavam se drogando com "produtos
milagrosos" originados da cafeína para uma camada de cubos de açúcar, com a
finalidade de acabar com a dor e a exaustão dos esportes.
Os esteróides são
conhecidos desde 1935, mas menos como substância e mais como um para efeito dos
andrógenos. O uso dos esteróides anabólicos data de 1941, na Segunda Guerra
Mundial. Ele serviu como material de intendência para as tropas americanas.
Seguiam juntamente com as botas, casacos, armas e comida para frente de
batalha. O uso por atletas data de 1954, mas, somente em 1972, nos Jogos
Olímpicos de Munique, passou a fazer parte da lista de drogas proibidas pelo
Comitê Olímpico Internacional.
Não há nenhuma
estatística brasileira, mas acredita-se que o uso ou o abuso dos esteróides
anabolizantes assumiu uma grande importância social, pois não só os atletas
abusam dos anabolizantes. Estatísticas americanas podem nos dar uma idéia desse
quadro. 50% dos atletas olímpicos americanos declararam espontaneamente que
fazem uso de anabolizantes. Entre os atletas do segundo grau e universitários
16% disseram que fazem uso. Mas, o mais alarmante é que 5% dos jovens, de uma
forma geral, mesmo que não estejam engajados em nenhum esporte, usam
anabolizantes.
Os esteróides
anabolizantes podem ser tomados na forma de comprimidos ou injeções e seu uso
ilícito pode levar o usuário a utilizar centenas de doses a mais do que aquela
recomendada pelo médico. Freqüentemente combinam diferentes esteróides entre si
para aumentar a sua efetividade. Outra forma de uso dessas drogas é toma-las
durante 6 a 12 semanas, ou mais e depois parar por várias semanas e recomeçar
novamente.
No Brasil não se tem
estimativa deste uso ilícito, mas sabe-se que o consumidor preferencial está
entre 18 a 34 anos de idade e em geral é do sexo masculino.
TIPOS
DE ESTERÓIDES ANABOLIZANTES
Foram produzidos vários
tipos de esteróides anabólicos pela indústria farmacêutica: supositórios,
cremes, selos de fixação na pele e sublingual, porém os mais consumidos são os:
orais e os injetáveis.
Orais: Via comprimido, na sua ingestão
passa pelo estômago, é absorvido pelo intestino, processado pelo fígado, então
vai para a corrente sangüínea. Como o fígado é responsável pela destruição de
qualquer corpo estranho no organismo, vários esteróides estavam sendo
destruídos através de um processo chamado 17 alpha alcanilização. A
alcanilização provoca uma sobrecarga no fígado que acaba danificado por um
esforço para combater algo que não consegue processar.
Injetáveis: os esteróides injetáveis são
menos nocivos do que os orais, por não passar por um processo de alcalinização.
Esse tipo de esteróide passa pela corrente sangüínea via muscular, e uma das
vantagens é que a base oleosa permanece na corrente sangüínea com uma longa
duração, visto que o óleo demora a se dissipar no local da aplicação devido a
sua viscosidade. As desvantagens dos anabolizantes injetáveis é que são mais
tóxicos para os rins e são desconfortáveis devido a sua forma de aplicação:
"injetável".
DOPING
NO ESPORTE
O doping pode ser
classificado como qualquer substância ilícita utilizada a fim de aumentar o
desempenho atlético. As substâncias proibidas são distribuídas em 5 grupos
principais, segundo o COI (Comitê Olímpico Internacional), e são:
1. Estimulantes;
2. Narcóticos e
analgésicos;
3. Anabolizantes;
4. Diuréticos; e
5. Hormônios peptídicos
e análogos.
ESTIMULANTES
Amineptina,
amfrepramona, amifenazola, anfetamina, bambuterol, bromatan, cafeína, carfedon,
catina, cocaína, cropropamida, crotetamida, efedrina, etamivan, etilamfetamina,
etilefina, fecanfamina, fenetilina, fenfluramina, formoterol, heptamol,
metilendioxianfetamina, mefenorex, mefentermine, mesocarb, metanfetamina,
metoxifenamina, metilefedrina, metilfenidate, niketamina, norfenfluramina, para
hidroxianfetamina, pernolimen, pentilentetrazol, fendimetrazine, fentermine,
fenileprine, fenilpropanolamina, foledrine, pirpradol, prolintane,
propilhexedrina, pseudoefedrina, reproterol, salbutamol, salmeterol,
seleginiline, strichina, terbutaline.
NARCÓTICOS:
Buprenorfina,
dextromoramida, diamorfina (heroina), hidrocodone, metadona, morfina,
pentazocina, petidina.
AGENTES
ANABÓLICOS
Androstenediol,
androstenediona, bambuterol, boldenona, clembuterol, costebol, danazol,
dehidroclormetiltestosterona, dehidroepiandrosterona (DHEA),
dihidrotestosterona, drostanolona, fenoterol, formoterol, fluoximesterona,
formebolona, gestrinona, mesterolona, metandienona, metenolona, metandriol,
metiltestosterona, mibolerona, nandrolona, 19-norandrostenediol,
19-norandrostenediona, noretandrolona, oxandrolona, oximesterona, oximetolona,
reproterol, salbutamol, salmeterol, stanozolol, terbutalina, testosterona, trenbolona.
DIURÉTICO
Acetazolamida,
bendroflumetiazida, bumetanida, canrenona, clortalidona, ácido etacrínico,
furosemida, hidroclorotiazida, indapamida, manitol, mersalil, spironolactona,
triamterene.
HORMÔNIOS
PEPTIDEOS, MIMETICOS E ANÁLOGOS
ACTH, eritropoietin (EPO), hCG, Hgh, insulina, LH.
AVISO: esta não é uma lista exaustiva de
substâncias proibidas. Substâncias que não aparecem nesta lista podem ser
proibidas sob o termo "... e substâncias relacionadas".
Todos os atletas são fortemente
advertidos para somente tomarem medicamentos que são prescritos por médicos e
para assegurar que eles contem somente drogas que não são proibidas pela
comissão médica do COI ou autoridades responsáveis.
Sempre que o atleta é requisitado
para realizar um exame de controle de doping, é essencial que todos os
medicamentos e drogas tomadas ou administradas nos três dias prévios sejam
declarados no Registro Oficial de Controle de Doping.
APLICAÇÕES
CLÍNICAS
Terapia
de Reposição Hormonal em Indivíduos do Sexo Masculino:
A indicação terapêutica
mais clara para os androgênios é a deficiência da função endócrina testicular,
sendo os ésteres de testosterona os fármacos de preferência.
Distúrbios
Ginecológicos:
Ocasionalmente utilizam-se
androgênios no tratamento de certos distúrbios ginecológicos, porém, em função
dos efeitos indesejáveis em mulheres, são utilizados com extrema cautela.
Em alguns casos, os
androgênios são associados, a estrogênios na terapia de reposição hormonal
pós-menopausa, de modo a eliminar o sangramento endometrial que pode ocorrer
quando o tratamento é feito apenas com estrógenos.
A testosterona tem um
efeito paliativo em algumas mulheres com câncer de mama. Porém, como as taxas
de remissão são maiores com a terapia convencional, os androgênios não exercem
um papel importante no tratamento deste distúrbio.
Estímulo
da Eritropoiese:
A diferença no
hematócrito entre homens e mulheres é o resultado de um efeito estimulatório da
testosterona na formação da eritropoietina. Em função destes efeitos, os
androgênios têm sido utilizados no tratamento de anemias refratárias, tanto em
homens como em mulheres.
A terapia androgênica
também foi tentada nas anemias associadas com a insuficiência da medula óssea e
insuficiência renal. Ainda não foi esclarecido se os benefícios destes
tratamentos superam os efeitos adversos potenciais.
Desempenho
Atlético:
Os androgênios são
utilizados por atletas na crença de melhoria do desempenho atlético. Estes
hormônios promovem o crescimento muscular em adolescentes e mulheres de todas
as idades (tendo o receptor androgênico como mediador), mas não se tem
conhecimento das propriedades benéficas no desenvolvimento muscular, balanço
nitrogenado ou desempenho atlético nos homens sexualmente maduros. Estudos bem
controlados dos efeitos dos esteróides anabolizantes sobre a força e o
desempenho em atletas condicionados proporcionaram resultados não conclusivos.
A questão do efeito dos
anabolizantes sobre o desempenho atlético dos homens não tem solução científica
fácil, já que a acentuada incidência de efeitos colaterais nas dosagens tomadas
pelos atletas acaba não permitindo estudos mais detalhados sobre a sua
eficácia, sendo mal compreendidos esses efeitos decorrentes de abuso. Estudos
de toxicidade em longo prazo ainda não foram realizados para qualquer um destes
agentes.
Todos os efeitos
colaterais são mais comuns em mulheres e adolescentes, podendo ser de natureza
virilizante, feminizante e tóxica.
Alguns
efeitos colaterais dos esteróides anabolizantes
Segundo Guimarães Neto,
o principal culpado pelos efeitos colaterais provocando pelo uso de
anabolizantes é um hormônio denominado: DIHIDROTESTOSTERONA (DHL).
Os efeitos indesejáveis
provocados por essa droga são: Calvície, Hipertrofia Prostática, Acne,
Agressividade, Hipertensão, Limitação do Crescimento, Virilização em mulheres,
Aumento do Colesterol, Ginecomastia, Dores de Cabeça, Impotência e
Esterilidade, Insônia, Hepatoxidade, Problemas de Tendões e Ligamentos, entre
vários outros.
1.
Calvície: o DHL faz com que o folículo
capilar pare de crescer cabelo;
2.
Hipertrofia Prostática: o DHL tem um papel importante no
mecanismo de aumento prostático, podendo levar o consumidor a impotência;
3.
Acne: o DHL faz com que as glândulas
sebáceas produzam mais óleo, isto é combinado com as bactérias do ar e pele seca
forma a acne;
4.
Agressividade: é a causadora deste estado por
ser uma droga muito andrógena;
5.
Hipertensão: Isso ocorre, pois os esteróides
provocam grande retenção de água, inclusive no sangue, fazendo que este aumente
de volume, em consequência de pressão;
6.
Limitação de Crescimento: Alguns tipos de esteróides usados
em longa duração ou em quantidade abusivas tem como efeito colateral o
fechamento prematuro dos discos de crescimento localizado nas epífises ósseas;
7.
Aumento do Colesterol: Os esteróides tem como efeito
colateral o acúmulo de LDL e diminuição do DHL. (Os esteróides anabolizantes
são um tipo de colesterol);
8.
Virilização em Mulheres: Pode ocorrer nas mulheres que
utilizam esteróides o crescimento de pelos e engrossamento da voz, hipertrofia
do clitóris e amenorreia;
9.
Ginecomastia: Excessivo desenvolvimento dos
mamilos em indivíduos do sexo masculino, que é conhecido popularmente como
"TETA DE VACA";
10. Dores
de Cabeça:
Também é ocasionada em função dos esteróides mais androgênicos e dos efeitos da
elevação da pressão arterial;
11. Impotência
e Esterilidade:
No início do tratamento com esteróides, o homem passa por uma fase de excitação
sexual com o aumento da freqüência das ereções, entretanto dura por apenas
algumas semanas, isto se reverte gradualmente até a perda do interesse sexual.
Esse desinteresse é o resultado da redução da produção de testosterona devido a
elevação excessiva de testosterona no corpo;
12. Insônia: os anabolizantes tem um efeito de
estimulante no sistema nervoso central, que provoca insônia;
13. Hepatoxidade: o fígado é prejudicado ou
lesionado pelos esteróides mais tóxicos, porém estas lesões são reversíveis tão
logo o uso seja interrompido;
14. Problemas
de Tendões e Ligamentos:
os esteróides anabólicos fazem com que os músculos se desenvolvam rapidamente,
e este desenvolvimento não é acompanhado pelos tendões e ligamentos que se
desenvolvem lentamente, isto causa problemas para tendões e ligamentos como:
inflamação, inchaço e até ruptura;
OS
RESULTADOS ‘BENÉFICOS' DO USO DOS ESTERÓIDES
Aumento
de força e volume muscular:
As miofibrilas
(elementos contráteis da célula muscular) aumentam de número através do
treinamento intenso e regime alimentar adequado. Certa quantidade de força pode
ser conseguida, contudo, esta é temporária. Também há um crescimento em volume
devido tanto a edema (retenção de água) quanto ao aumento do conteúdo
sarcoplasmático (músculo).
Aumento
do nível respiratório e resistência:
Aumento do número de
mitocôndrias melhorando assim a capacidade de respiração celular. Também porque
o nível de cortisona no sangue aumenta, fornecendo maior resistência.
Aumento
da vascularidade (fisiculturistas):
Acredita-se que o
aumento da pressão sangüínea que geralmente acompanha o uso de esteróides seja
o fator principal.
Melhoria
no tempo de recuperação após lesão ou treinamento:
Devido ao fato da maior
quantidade de nitrogênio no organismo e consequentemente facilidade para repor
os tecidos.
Aumento
da capacidade de executar repetições e séries com mais intensidade e peso:
Provém da ressintetização
do creatino-fosfato (cp), um importante substrato de energia rápida do músculo
e também pelo aumento de cortisona no sangue.
Aumento
da agressividade:
Também se apresenta
como um fato benéfico, pois se acredita que o aumento de agressividade faça com
que a pessoa trabalhe com mais esforço para mover pesos pesados.
Deve-se ressaltar que,
enquanto a prova empírica é geralmente um forte suporte para muitos efeitos,
ditos benéficos, provenientes do uso de esteróides, existe muito pouca escrita
cientificamente sobre o assunto.
Hoje, os estudos que
afirmam que os esteróides não desenvolvem o crescimento muscular ou a força (as
duas principais razões para a utilização de esteróides por parte dos atletas)
são ridicularizados. Muito desses estudos geralmente contém graves falhas no
método, pois não se pode trabalhar com altas doses desta droga em seres humanos
ficando assim, uma grande lacuna e nos obrigando a procurar informações em
estudos empíricos através dos atletas que usam e/ou já usaram esteróides.
O Comitê Olímpico
Internacional, assim como outros órgãos administrativos do esporte tem seguinte
posição: "Os esteróides anabólicos são prejudiciais à saúde e antiéticos".
Aqueles que sustentam
esta posição ética alegam que não é apenas desleal os atletas tentarem
conseguir vantagens desonestas em relação aos adversários através do uso de
esteróides, mas também antiético ao próprio princípio do esporte - cultivar a
saúde.
Há também atletas que
defendam seu uso e expressam-se das seguintes formas:
"Nenhuma pesquisa
ou evidência empírica mostra que os riscos são maiores que as recompensas,
mediante o uso adequado de esteróides. As drogas estão à disposição de todos -
trata-se de uma decisão pessoal".
Portanto, enquanto
houver meios de aumentar a sua proximidade de um super-homem mesmo que ilegais
o ser humano continuará a usá-los. O uso de esteróides anabolizantes oferece
vantagens e performances melhoradas apenas para esportes anaeróbicos ou de
explosão, ao contrário para esportes aeróbicos.
Nos esportes anaeróbios
estão concentrados a massa de usuários destes e médicos e professores de
Educação Física deverão estar muito atentos para identificar abusos.
Estatisticamente, levantamento de peso, natação, fisiculturismo, entre outras
provas que envolvem força instantânea (explosão), está no campo dos esportes
dos usuários de esteróides.
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Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional
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