Podemos considerar a
produção de alimentos como necessidade básica pára a nossa sobrevivência. De
fato, quem é que pode viver sem alimentar-se? É um problema que cada vez se
torna mais difícil e exige soluções de maior envergadura. Em sua maior parte,
esse problema é gerado pela tendência das pessoas se concentrarem em densos
agrupamentos - as grandes cidades - cujos dois maiores objetivos são as
atividades industrial e comercial. Estes grandes centros necessitam importar
das zonas agropecuárias todos os alimentos de que precisam, e isso em
quantidades fantásticas.
As zonas de produção
agropecuária, para atender o grande consumo urbano e obter maior índice de
lucro, passam a industrializar sua produção, empregando enormes quantidades de
fertilizantes químicos e inseticidas. Tal prática é extremamente nociva em dois
sentidos: prejudica sensivelmente o equilíbrio ecológico e expõe o consumidor a
taxas elevadas de toxicidade. Já se constatou a presença de inseticidas, como o
DDT em pessoas e no leite de vaca. Isto quer dizer que as populações vão sendo
envenenadas lentamente, através da absorção de produtos químicos de que os
alimentos estão impregnados.
A solução estaria na
prática natural da agricultura, porém em bases científicas para manter a produção
em níveis compatíveis com as exigências do consumo. Os fertilizantes seriam
somente naturais, tecnicamente balanceados conforme as necessidades do solo. O
combate às pragas seria por meio de insetos e pássaros predadores dos parasitas
que atacam os vegetais.
Seria voltar aos
métodos da Natureza, mas com técnicas visando à alta produção agrícola.
Até onde o solo útil já foi
prejudicado pelo tratamento químico? E os seres humanos? O que nos reserva o
futuro quanto à produção de alimentos? Para que não faltem alimentos, é preciso
conservar o solo.
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Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional
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