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“Não há fé inabalável senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade.”
(O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec)

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sábado, 1 de setembro de 2012

O Aquecimento Global e nossos corpos


O impacto do aquecimento global, em desenvolvimento progressivo e rápido pelo planeta, não vai afetar apenas suas condições climáticas e ambientais. Cada uma de suas áreas e partículas receberá a parcela que lhe corresponde dentro da lei da necessidade e da lei do equilíbrio cármico. O impacto, porém, será muito mais profundo e repercutirá de forma muito mais abrangente, pois interferirá na estrutura energética dos corpos sutis do ser humano.
O aumento persistente do calor externo, que já se observa em muitas áreas do planeta, pode deslocar mais facilmente a consciência (o corpo astral e parte do mental) para fora do corpo físico-etérico. Assim, processos pendentes ou latentes nos seres poderão aflorar de forma brusca e intensa. Crises de descompensação psíquica, surtos psicóticos, atos de loucura, estados de torpor e alienação, quadros alucinatórios, desequilíbrios glandulares e nervosos, distúrbios cardiocirculatórios e tantas outras manifestações surgirão de forma evidente e generalizada.
Com a persistência implacável do calor, o processo dissociativo poderá prosseguir, e então o corpo etérico é que se deslocará mais facilmente no físico. Nova ordem de distúrbios poderá manifestar-se: falta de ânimo e de iniciativa, de atenção e quedo do estado geral, entre outros sintomas e manifestações.
Seres humanos nesses estado deplorável serão vítimas fáceis de forças involutivas já à solta pelo planeta em seus níveis mais densos de manifestação.
Além de tudo isso, vai se dar uma maior desidratação do organismo, porém sem que a ingestão de água pura sacie completamente a sede. Isso ocorre porque, com o deslocamento do corpo etérico do físico, o elemento líquido não pode ser absorvido corretamente, o que não permite que a sede seja aplacada totalmente.
Experiência singela com a uvaia*
Certa vez, participei da construção de uma pequena barragem em uma área da fazenda. O calor intenso, principalmente nas horas de sol a pino, o vento quente que circulava livre pela área e o esforço físico concentrado colocavam o corpo sob certo estado de tensão e de prova. Por mais que bebesse água, esta não saciava completamente a sede. Em certo momento alguns frutinhos de cor laranja-vivo chamaram-me a atenção. Cresciam abundantes em um delicada árvore próxima da represa. Ao ingerir os primeiros frutos, senti de imediato uma sensação indescritível de bem-estar, de frescor e de apaziguamento físico. Era uma grande sensação de alívio, hidratação e vitalização geral.
Os frutinhos, que logo identifiquei como uvaias, possuem um sabor ácido, quando verdes e agridoce quando bem maduros. Nunca os havia visto tão saudáveis até então. Aos poucos pude compreender parte do processo que ali estava ocorrendo.
O sabor ácido, visto de uma perspectiva interna, possui a propriedade de atrair o corpo etérico para dentro do físico e de mantê-lo aí firme; o sabor doce, por sua vez, possui a propriedade de ajudar a consciência externa a ancorar dentro do físico. E os sais minerais, abundantes na uvaia, se encarregam de consolidar a nova relação que se estabelece entre os corpos sutis humanos. Assim, estava criada ali naqueles singelos frutinhos uma conjuntura perfeita para estar diante de situações difíceis e de grandes necessidades para os corpos. Nos dias subseqüentes, submeti meu corpo físico a provas mais intensas, trabalhando sob um sol escaldante com o cuidado de ingerir com certa freqüência os frutinhos maduros de uvaia para consolidar as impressões e constatações que estava tendo. E ficou claro, ainda, que outros frutos silvestres de sabor agridoce poderiam participar também desse processo de regeneração, como, por exemplo, pitanga, amora silvestre, murici, ameixa-amarela, guabiroba, jabuticaba, marmelo-do-campo, entre tantos outros frutos de sabor semelhante.
É importante saber que os frutos silvestres são mais vitais e ricos dessas qualidades sutis do que as frutas cultivadas artificialmente. E não é necessário fazer uso direto dos frutos. Basta macerar alguns em um recipiente com água potável e tomar essa água mineralizada e vitalizada ao longo do dia. A água deve ser tomada pausadamente e em pequenos goles para que o processo sutil de absorção já se inicie na esfera da cabeça. As forças vitais podem ser assimiladas diretamente na boca, o organismo se hidrata mais facilmente e assim se vitaliza, e os corpos sutis se mantêm coesos e íntegros mesmo sob as condições mais adversas.
Sugere-se, outrossim, que cada pessoa busque em seu interior, em momentos reservados à prática do silêncio, outras e novas sugestões de posturas diante dos tempos críticos que se aproximam.
*Uvaia: Arbusto nativo do Brasil (MG ao RS), com flores aromáticas, brancas, e bagas piriformes, amarelas, aveludadas, com polpa aromática e comestível, usada também na fabricação de vinagre. Nome científico: Eugenia pyrifomis. Família: Mirtaceae. Nomes populares: ubacaba, uvaia-do-campo, uvaia-do-mato.
(Dr. José Maria Campos (Clemente) Boletim Sinais de Figueira – Ano 6 – Nº 16 / 2º Semestre de 2008)

Pense!!!
“É preciso considerar os dois pólos contraditórios, superando o conceito no qual o homem é considerado “mortal”, buscando a tese da adaptação e da liberdade eterna. Tal conhecimento mencionado permitirá entender essa ação transformadora nos corpos, que a partir da consciência própria poderá despertar o valor de sua vida para a eternidade.”
Profº. Esp. Juarez Souza Magnus
Licenciatura Plena em Ciências –Habilitação: Biologia
Biólogo / CRBio-03 Reg. Nº 69.544/03-D
Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional

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